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A variação das preposições para e a na fala de Uberaba e Montes ClarosOliveira, Giovanni de Paula 31 October 2009 (has links)
In this study, I investigate, synchronically, the variation of the prepositions para and a, as introducers of adjuncts and verbal complements, in the manner of speech of the inhabitants of Uberaba (Triângulo Mineiro) and Montes Claros (North of Minas Gerais), under the perspective of the Labov Sociolinguistics (LABOV, 1972) and Parametrical Sociolinguistics (TARALLO; KATO, 1989). This research had its origin in the hypothesis that the use of preposition a is more frequent in the region of Montes Claros, while in the region of Uberaba the use of preposition para is more frequent. The corpus of this research is made up of 36 recorded interviews, of which 18 were obtained in Uberaba and 18 were obtained in Montes Claros. The sample selection was prepared, observing four linguistic factors and three social factors, as follows: (i) presence and absence of the prepositions para and a, (ii) syntactic function of the entity headed by the preposition, if it were an adjunct or a complement, (iii) type of clause, (iv) type of verb, (v) age, (vi) schooling and (vii) geographical region. After analyzing the data, I verified that the preposition para is predominant in practically all the groups of factors analyzed, which partially confirms the initial hypothesis. / Neste trabalho, investigo, sincronicamente, a variação das preposições para e a como introdutoras de adjuntos e complementos, na fala das regiões de Uberaba (Triângulo Mineiro) e Montes Claros (Norte de Minas Gerais), na perspectiva da Sociolinguística Laboviana (LABOV, 1972) e da Sociolinguística Paramétrica (TARALLO; KATO, 1989). Esta pesquisa partiu da hipótese de que a frequência da preposição a é maior na região de Montes Claros, contrastando com a preposição para, que possui maior frequência na região de Uberaba. O corpus desta pesquisa é constituído de 36 entrevistas obtidas por meio de gravação oral, sendo 18 na região de Uberaba e 18 na região de Montes Claros. A seleção da amostra foi feita observando quatro fatores linguísticos e três fatores sociais, a saber: (i) presença e ausência das preposições para e a, (ii) função sintática da entidade encabeçada pela preposição, se adjunto ou complemento, (iii) tipo de sentença, (iv) tipo de verbo, (v) faixa etária, (vi) escolaridade e (vii) região geográfica. Após a análise dos dados, verifiquei que a preposição para é predominante em praticamente todos os grupos de fatores analisados, o que confirma apenas parcialmente a hipótese. / Mestre em Estudos Linguísticos
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