Spelling suggestions: "subject:"inventário florística"" "subject:"lnventário florística""
1 |
Regeneração natural das clareiras antrópicas da Província Petrolífera de Urucu-Coari, AMSilva, Juliana Moreno da 08 March 2011 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-01T17:39:54Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação_Juliana Moreno da Silva.pdf: 5208238 bytes, checksum: ba6b12abef8ebfa91fc8fbab0c312e74 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-01T17:39:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação_Juliana Moreno da Silva.pdf: 5208238 bytes, checksum: ba6b12abef8ebfa91fc8fbab0c312e74 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2011-03-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / We studied the environmental variables and species composition in natural
regeneration in 10 anthropogenic clearings in the Urucu Petroleum Province (Urucu-
Coari/AM). We used the methodology typical of phytosociological surveys, analyzed
Soil samples and measured the distance between the clearings and the edge of the
forest. We used Canonical Correspondence Analysis (CCA) to examine the
relationship between the floristic composition and the environmental variables. All 10
gaps had low diversity and evenness and a larger number of pioneers than the
climax species, with a greater concentration of specimens in the lower height
classes, and included exotic species. Herbaceous species predominated in gaps 19,
25 and jazida 33 while woody species predominated in jazida 21, jazida 22 and
RUCs and LUCs. Some gaps almost completely closed canopy layers with the
understory poorly stratified, mainly when the the canopy was dominated by exotic
species as Clitoria racemosa and Syzygium jambolanum or there was densgrowth of
native species of Inga. According to the CCA, the occurrence of the most frequent
species, Bellucia grossularioides, and the most abundant species, Fimbristylis
diphylla, are related to lower levels of Al and Ca respectively. The occurrence of the
majority of herbs (Poaceae and Cyperaceae) was positively related to Al
concentration and the distance between the clearing and edge of the forest, while
that of most of woody species were related with moderate levels of Mn. The gaps (19
and 25) are related with herbaceous species while deposits, RUCs and LUCs are
more related to woody species. The gaps 19 and 25, deposits, RUCs and LUCs are
associated with Al, distance between gap and edge of the forest and low
concentrations of Mn. The results indicate that the clearings were in the early stages
of ecological succession and that the exotic species S. jambolanum and C.
racemosa, and the native species of the Inga, are the main inhibitors of natural
regeneration of native species. / No presente trabalho estudou-se a regeneração natural em 10 clareiras antrópicas
da Província Petrolífera de Urucu, município de Coari (Amazonas) e variáveis
ambientais que podem influenciar na regeneração. Foram seguidas metodologias de
inventário florístico e fitossociológico, coletas de solo em todas as clareiras
estudadas e a medida da distância entre a clareira e borda da floresta. Para analisar
a relação entre a composição florística da regeneração natural e as variáveis
ambientais recorreu-se à Análise de Correspondência Canônica (CCA). As 10
clareiras apresentaram baixa diversidade e equitabilidade, um número maior de
espécies pioneiras em relação às clímax, maior concentração dos espécimes nas
menores classes de altura e ocorrência de espécies exóticas. Nas clareiras 19 e 25
e na jazida 33 houve predomínio de espécies herbáceas enquanto nas jazidas 21,
22 e RUCs e LUCs houve o predomínio de espécies lenhosas. Algumas clareiras
apresentaram o dossel parcialmente fechado, porém, com um subosque pouco
estratificado, sobretudo quando os indivíduos que constituíam o dossel eram de
espécies exóticas como Syzygium jambolanum e Clitoria racemosa ou pelo
adensamento de indivíduos de espécies nativas do gênero Inga. Segundo a CCA,
Bellucia grossularioides, espécie mais frequente, e Fimbristylis diphylla a mais
abundante da regeneração natural estão relacionadas com baixos teores de Al e Ca,
respectivamente. Observou-se também que a maior parte das ervas (Poaceae e
Cyperaceae) estão positivamente relacionadas com Al e a distância da clareira até a
borda da floresta, enquanto as espécies lenhosas estão na sua maioria relacionadas
com moderados teores de Mn. As clareiras (19 e 25) estão relacionadas com
espécies herbáceas enquanto que jazidas, RUCs e LUCs estão mais relacionadas a
espécies lenhosas. As clareiras 19 e 25, jazidas e RUCs e LUCs apresentaram-se
associadas ao Al, à distância da clareira a borda da floresta e a baixas
concentrações de Mn. Os resultados amostrados através dos estudos de florística e
fitossociologia indicam que as 10 clareiras estão nos primórdios sucessionais
ecológico e que as espécies exóticas S. jambolanum e C. racemosa, e as espécies
nativas do gênero Inga são as principais inibidoras da regeneração natural das
espécies nativas.
|
2 |
O fitoplâncton na Zona Costeira Amazônica Brasileira: Biodiversidade, distribuição e estrutura no continuum estuário-oceano / Phytoplankton in the Brazilian Amazon Coastal Zone: Biodiversity, distribution and structure in estuary-ocean continuumLourenço, Caio Brito 04 November 2016 (has links)
A biodiversidade e a estrutura da comunidade fitoplanctônica na Zona Costeira Amazônica Brasileira foi avaliada com base em 272 publicações, relativas ao período entre 1861 e 2016, e a partir de oito cruzeiros oceanográficos realizados em diferentes fases do ciclo do Rio Amazonas entre os anos de 2013 a 2015. A seleção das publicações restringiu-se as que apresentaram identificação taxonômica, em diferentes níveis, e/ou quantificação, expressa em densidade celular, obtidas exclusivamente através de microscopia ótica. A composição específica e a densidade celular do fitoplâncton foram avaliadas através da metodologia Utermöhl (1958). As informações disponíveis, principalmente sob a forma de resumos em congressos (67%), monografias (13%) e artigos publicados em periódicos (11%), foram resgatadas de estudos desenvolvidos no litoral dos Estados do Pará (131), Maranhão (105) e Amapá (3), assim como na plataforma continental (36). Entre os ecossistemas mais bem estudados, estão os estuários (135 referências), plataforma continental (36 referências) e as praias (30), sendo o enfoque ecológico o principal objetivo das investigações científicas (96%). Atualmente, o inventário de espécies inclui 1157 táxons distribuídos em 612 diatomáceas, 252 dinoflagelados, 199 clorofíceas, 56 cianobactérias, 19 cocolitoforídeos, 19 euglenofíceas e uma criptofícea. Com base nesta revisão e nas amostragens realizadas neste estudo, a análise da estrutura da comunidade fitoplanctônica na Plataforma Continental Amazônica é característica de ambientes costeiros sob influência de plumas fluviais, com dois cenários ecológicos relacionados aos períodos de vazão do Rio Amazonas: um de maior influência, nos meses de abril e julho, e outro oposto, nos meses de outubro e janeiro. Observou-se uma distribuição em faixas, de acordo com as características ambientais e a estrutura da comunidade fitoplanctônica, divididas em plataforma interna sob influência da pluma, zona de transição e plataforma externa com influência oceânica. As Diatomáceas são responsáveis pelas altas densidades (105 cel.L-1) na região costeira, especialmente sob influência da pluma, contribuindo para o incremento de Clorofila a (>10 μg.L-1). Na porção oceânica, sem influência da pluma, as concentrações de Cla são baixas (<2 μg.L-1) e predominam (104 cel.L-1) as cianobactérias filamentosas e cocolitoforídeos. A variabilidade temporal da descarga do Rio Amazonas e, consequentemente, da dinâmica espacial da pluma, é o principal fator responsável por mudanças na salinidade e disponibilidade de nutrientes, determinando a estrutura da comunidade fitoplanctônica. Este estudo reforça a importância da manutenção de séries temporais e o levantamento da biodiversidade para a compreensão da dinâmica da comunidade fitoplanctônica em ambientes de alta complexidade, como a Plataforma Continental Amazônica. / Phytoplankton biodiversity and structure in the Brazilian Amazon Coastal Zone was evaluated based on 272 publications from the period between 1861 and 2016 and from eight oceanographic cruises carried out in different phases of the Amazon river hydrograph between the years 2013 to 2015. Selected publications were restricted to those which presented taxonomic identification at different levels, and / or quantification in terms of cell density, obtained exclusively by optical microscopy. Specific composition and phytoplankton cell density was evaluated by Utermöhl methodology (1958). Available information in the form of conference abstracts (67%), monographs (13%) and journal articles (11%) were rescued from studies developed on the coast of Pará (131), Maranhão (105) and Amapá (3), as well as on the continental shelf (36). Within these, the best studied ecosystems are estuaries (135 references), the continental shelf (36 references) and the beaches (30), with an ecological approach as the main research objective (96%). Currently, species inventories include 1157 taxa, distributed in 612 diatoms, 252 dinoflagellates, 199 chlorophytes, 56 cyanobacteria, 19 coccolithophorids, 19 euglenoids and one criptoficean. Based on this review and on the results obtained in this study, the structure of the phytoplankton community in the Amazon Continental Shelf is characteristic of coastal environments under the influence of river plumes, with two ecological scenarios related to the Amazon river discharge, one with greater influence in April and July and another with less influence in October and January. The distribution occurs in bands, according to the environmental characteristics and the structure of the phytoplankton community, divided into internal continental shelf under the influence of the plume, transition zone, and external continental shelf with oceanic influence. Diatoms are responsible for the high densities (105 cells.L-1) in the coastal region, especially under the influence of the plume, contributing with the increase of chlorophyll a (> 10 μg.L-1). At the oceanic portion without influence of the plume, Cla concentrations are low (<2 μg.L-1) and filamentous cyanobacteria (104 cells.L-1) and coccolithophorids dominate. The temporal variability of the discharge of the Amazon river and, consequently, the spatial dynamics of the plume, is the main factor responsible for changes in salinity and nutrient availability, determining the structure of the phytoplankton community. This study reinforces the importance of maintaining time series and biodiversity surveys to understand phytoplankton community dynamics in highly complex environments such as the Continental Amazon Shelf.
|
3 |
Orchidaceae em ecossistemas de campinaranas: relações entre os padrões de distribuição e composição de espécies epífitas com características de Aldina heterophyllaKlein, Viviane 24 April 2018 (has links)
Submitted by Jorge Cativo (jorge.cativo@inpa.gov.br) on 2018-08-23T17:07:42Z
No. of bitstreams: 2
VIVIANE PAGNUSSAT KLEIN - Dissertação final.pdf: 4678175 bytes, checksum: af9d950ce3b5059432c26929357262ce (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-23T17:07:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2
VIVIANE PAGNUSSAT KLEIN - Dissertação final.pdf: 4678175 bytes, checksum: af9d950ce3b5059432c26929357262ce (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2018-04-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Vascular epiphytes, especially the representatives of Orchidaceae, are referred as
abundant and diversified in the Amazonian white-sand ecosystems (campinaranas).
However, little is known about the influence of phrorophytes structural characteristics
and the mechanisms that structure species composition for this environment. This work
aimed to inventory the Orchidaceae flora present in campinaranas of the Uatumã
Sustainable Development Reserve, and evaluate how patterns of richness, abundance
and composition of epiphytic species can be influenced by host trees characteristics. To
assess these questions, the host tree Aldina heterophylla (Leguminosae) was used as a
model. Sixty individuals of this host tree were selected and all orchids occurring were
collected and identified. Tree age was calculated using a mathematical non-linear
regression model developed for A. heterophylla. Measurements of height, crown
volume and photosynthetic active radiation (PAR) were taken. From a total of 60
species and 30 genera of Orchidaceae found in the studied campinaranas, 36 epiphytic
species and 3.401 individuals occurred on A. heterophylla. Positive correlations were
found between the age of host trees and patterns of richness and abundance of epiphytic
orchids. In addition, it has been found that structural characteristics are altered as host
trees get older and the canopy surface is the main variable influenced by the age of the
trees. The composition of epiphytic orchids is structured by the nested pattern of
species, where older A. heterophylla individuals contain more complex communities of
epiphytic orchids, and young individuals of A. heterophylla comprise subgroups of the
epiphytic communities of older trees. / Epífitas vasculares, sobretudo os representantes de Orchidaceae, são referidas como
abundantes e diversificadas para os ecossistemas de campinaranas da Amazônia.
Entretanto, pouco se conhece sobre a influência de características estruturais das árvores
hospedeiras e dos mecanismos que estruturam a composição de espécies para estes
ambientes. Este trabalho objetivou inventariar a flora de Orchidaceae presente em áreas
de campinaranas da Reserva do Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, e verificar
como padrões de riqueza e abundância e composição de espécies epífitas são
influenciados por características das árvores hospedeiras. Para avaliar essas questões, a
espécie Aldina heterophylla (Leguminosae) foi utilizada como modelo. Sessenta
indivíduos da espécie foram selecionados e todas as orquídeas epífitas presentes sobre
estas árvores foram identificadas e quantificadas. A idade das árvores foi estimada
usando um modelo matemático de regressão não linear elaborado para a espécie.
Medidas de altura, volume de copa e radiação fotossinteticamente ativa (RFA) incidente
foram tomadas. De um total de 60 espécies e 30 gêneros de Orchidaceae presentes na
área estudada, 36 espécies epífitas e 3.401 indivíduos ocorreram sobre A. heterophylla.
Relações positivas foram observadas entre a idade das árvores hospedeiras e os padrões
de riqueza e abundância de orquídeas epífitas. Além disto, verificou-se que à medida
que as árvores envelhecem as características estruturais são alteradas, sendo a volume
de copa a principal variável influenciada pela idade das árvores. A composição de
orquídeas epífitas foi estruturada pelo padrão de aninhamento de espécies, onde,
indivíduos mais velhos de A. heterophylla contêm comunidades mais complexas de
orquídeas epífitas, e em indivíduos jovens as comunidades correspondem a subgrupos
de árvores mais velhas.
|
4 |
O fitoplâncton na Zona Costeira Amazônica Brasileira: Biodiversidade, distribuição e estrutura no continuum estuário-oceano / Phytoplankton in the Brazilian Amazon Coastal Zone: Biodiversity, distribution and structure in estuary-ocean continuumCaio Brito Lourenço 04 November 2016 (has links)
A biodiversidade e a estrutura da comunidade fitoplanctônica na Zona Costeira Amazônica Brasileira foi avaliada com base em 272 publicações, relativas ao período entre 1861 e 2016, e a partir de oito cruzeiros oceanográficos realizados em diferentes fases do ciclo do Rio Amazonas entre os anos de 2013 a 2015. A seleção das publicações restringiu-se as que apresentaram identificação taxonômica, em diferentes níveis, e/ou quantificação, expressa em densidade celular, obtidas exclusivamente através de microscopia ótica. A composição específica e a densidade celular do fitoplâncton foram avaliadas através da metodologia Utermöhl (1958). As informações disponíveis, principalmente sob a forma de resumos em congressos (67%), monografias (13%) e artigos publicados em periódicos (11%), foram resgatadas de estudos desenvolvidos no litoral dos Estados do Pará (131), Maranhão (105) e Amapá (3), assim como na plataforma continental (36). Entre os ecossistemas mais bem estudados, estão os estuários (135 referências), plataforma continental (36 referências) e as praias (30), sendo o enfoque ecológico o principal objetivo das investigações científicas (96%). Atualmente, o inventário de espécies inclui 1157 táxons distribuídos em 612 diatomáceas, 252 dinoflagelados, 199 clorofíceas, 56 cianobactérias, 19 cocolitoforídeos, 19 euglenofíceas e uma criptofícea. Com base nesta revisão e nas amostragens realizadas neste estudo, a análise da estrutura da comunidade fitoplanctônica na Plataforma Continental Amazônica é característica de ambientes costeiros sob influência de plumas fluviais, com dois cenários ecológicos relacionados aos períodos de vazão do Rio Amazonas: um de maior influência, nos meses de abril e julho, e outro oposto, nos meses de outubro e janeiro. Observou-se uma distribuição em faixas, de acordo com as características ambientais e a estrutura da comunidade fitoplanctônica, divididas em plataforma interna sob influência da pluma, zona de transição e plataforma externa com influência oceânica. As Diatomáceas são responsáveis pelas altas densidades (105 cel.L-1) na região costeira, especialmente sob influência da pluma, contribuindo para o incremento de Clorofila a (>10 μg.L-1). Na porção oceânica, sem influência da pluma, as concentrações de Cla são baixas (<2 μg.L-1) e predominam (104 cel.L-1) as cianobactérias filamentosas e cocolitoforídeos. A variabilidade temporal da descarga do Rio Amazonas e, consequentemente, da dinâmica espacial da pluma, é o principal fator responsável por mudanças na salinidade e disponibilidade de nutrientes, determinando a estrutura da comunidade fitoplanctônica. Este estudo reforça a importância da manutenção de séries temporais e o levantamento da biodiversidade para a compreensão da dinâmica da comunidade fitoplanctônica em ambientes de alta complexidade, como a Plataforma Continental Amazônica. / Phytoplankton biodiversity and structure in the Brazilian Amazon Coastal Zone was evaluated based on 272 publications from the period between 1861 and 2016 and from eight oceanographic cruises carried out in different phases of the Amazon river hydrograph between the years 2013 to 2015. Selected publications were restricted to those which presented taxonomic identification at different levels, and / or quantification in terms of cell density, obtained exclusively by optical microscopy. Specific composition and phytoplankton cell density was evaluated by Utermöhl methodology (1958). Available information in the form of conference abstracts (67%), monographs (13%) and journal articles (11%) were rescued from studies developed on the coast of Pará (131), Maranhão (105) and Amapá (3), as well as on the continental shelf (36). Within these, the best studied ecosystems are estuaries (135 references), the continental shelf (36 references) and the beaches (30), with an ecological approach as the main research objective (96%). Currently, species inventories include 1157 taxa, distributed in 612 diatoms, 252 dinoflagellates, 199 chlorophytes, 56 cyanobacteria, 19 coccolithophorids, 19 euglenoids and one criptoficean. Based on this review and on the results obtained in this study, the structure of the phytoplankton community in the Amazon Continental Shelf is characteristic of coastal environments under the influence of river plumes, with two ecological scenarios related to the Amazon river discharge, one with greater influence in April and July and another with less influence in October and January. The distribution occurs in bands, according to the environmental characteristics and the structure of the phytoplankton community, divided into internal continental shelf under the influence of the plume, transition zone, and external continental shelf with oceanic influence. Diatoms are responsible for the high densities (105 cells.L-1) in the coastal region, especially under the influence of the plume, contributing with the increase of chlorophyll a (> 10 μg.L-1). At the oceanic portion without influence of the plume, Cla concentrations are low (<2 μg.L-1) and filamentous cyanobacteria (104 cells.L-1) and coccolithophorids dominate. The temporal variability of the discharge of the Amazon river and, consequently, the spatial dynamics of the plume, is the main factor responsible for changes in salinity and nutrient availability, determining the structure of the phytoplankton community. This study reinforces the importance of maintaining time series and biodiversity surveys to understand phytoplankton community dynamics in highly complex environments such as the Continental Amazon Shelf.
|
5 |
Análise da precipitação polínica atual em sedimentos lamosos de um campo salino, município de Quatipuru, Pará, Brasil.DIAS, Anna Christina Rio January 2010 (has links)
The saltmarshes integrate the North Amazônia coastal plain. The salt marshes are made up of herbaceous perennials species that colonize muddy, adapted to the regime of periodic flooding by the salt tide, high topographic gradient and geomorphological features. Salt marshes usually occur at the lower edge of the mangroves, in contact with the continental setting, bordering estuaries. The aim of this present work is to know the pollen spectrum of the salt marshes of Boa Vista, Quatipuru County, sector of the Costa Atlântica do Salgado Paraense and its relationship to the composition of native plant species. The plot method was
used in the inventory, consisting of 100 sample squares of Im x Im, over five 20m transects, arranged perpendicular to the gradient saltmarsh/mangrove forest. The standard techniques used to analyze pollen in sediment were applied to eight samples collected from the mudflat surface, along the same transect. Floristic inventory data showed four botanical families, divided into four genera and five species, ali of herbaceous and perennial life cycle. Sporobolus virginicus (L.) Kunth occurs with higher coverage (54.25%), followed by
Eleocharis caribea (Rottb.) SFBlake (25.80%) and Sesuvium portulacastrum L. (18.62%). Eleocharis mutata (L.) Roem. Et Schult. (0.87%) and Blutaparon portulacoides (St.Hill) Mears (0.48%) occurred with very low values of coverage. The pollen assemblages revealed 38 taxa, integrating 14 families, 20 genera and 35 species identified. Almost ali species of native herbaceous that integrated salt marsh occurred in pollen assemblages, but the values of relative frequency <7% or absent and the average pollen concentration <0.6 xlO6 grãos/cm3. However, the pollen of E. mutata was absent, Rhizophora mangle L., mangrove forest pecies reached the highest value of frequency (16 to 50.3%) and concentration (2.1 to 5.5 xlO6 grãos/cm3) among the 30 alloctonous pollen taxa, derived from other plant communities. The relatively low frequency of pollen of herbaceous plants, compared with the high values of coverage of these can be explained: 1) differential pollen productivity and 2) dispersai ability, which can be favorable or unfavorable to the deposition and 3) bad conditions preservation of pollen on sedimentation process. / Os campos salinos da planície costeira norte da Amazônia são constituídos por espécies herbáceas perenes, que colonizam substratos lamosos, adaptadas ao regime de alagamento periódico pela maré salina, gradiente de elevação topográfica e feições geomorfológicas. Ocorrem geralmente na borda inferior dos manguezais, no contato destes com os ambientes continentais, bordejando os estuários. O objetivo desta dissertação é conhecer o espectro polínico do campo salino de Boa Vista, município de Quatipuru, setor Costa Atlântica do Salgado Paraense e a sua relação com a composição de espécies vegetais autóctones. O método de parcelas foi utilizado no inventário, consistindo na amostragem de 100 quadrados de Im x Im, ao longo de cinco transecções de 20m, dispostas perpendicularmente ao gradiente campo salino/manguezal. As técnicas padrão utilizadas na análise palinológica em sedimento foram aplicadas em oito amostras coletadas na superfície lamosa do campo, ao longo da mesma transecção. Os dados do inventário florístico mostraram quatro famílias botânicas, distribuídas em quatro gêneros e cinco espécies, todas de hábito herbáceo e ciclo de vida perene, onde Sporobolus virginicus (L.) Kunth ocorre com maior porcentagem de cobertura (54,25%), Eleocharis caribaea (Rottb.) S.F.Blake (25,80%) e Sesuvium portulacastrum L. (18,62 %). Eleocharis mutata (L.) Roem. Et Schult. (0,87%) e Blutaparon portulacoides (St.Hill) Mears (0,48%) ocorrem com valores de cobertura muito baixos. As assembléias polínicas revelaram 38 táxons, integrando 14 famílias, 20 gêneros, 35
espécies identificadas. Quase todas as espécies herbáceas autóctones do campo salino ocorreram nas assembléias polínicas, porém os valores de freqüência relativa < 8% ou ausentes e a concentração polínica <0,6 xlO6 grãos/cm3. O pólen de E. mutata foi ausente. Entretanto, Rhizophora mangle L., espécie arbórea de mangue alcançou altos valores de freqüência (16-50,3%) e concentração (2,1-5,5 xlO6 grãos/cm3), dentre os 30 tipos polínicos alóctones, oriundos de outras comunidades vegetais. A freqüência relativamente baixa de
pólen das plantas herbáceas, em comparação com os altos valores de cobertura destas, pode ser explicada pela produtividade polínica diferenciada, capacidade de dispersão, à deposição favorável ou desfavorável e as condições de conservação dos grãos de pólen.
|
6 |
Estudo comparativo da diversidade de musgos (Bryophyta) em diferentes ecossistemas da microrregião do Salgado Paraense, Brasil.SANTOS, Rita de Cássia Pereira dos January 2006 (has links)
The present study deals with the inventory of the mosses from the Salgado Micro-region of Pará, which belongs to the Northeast Meso-region of that State. The latter region is situated at the Coastal Zone, has a total area of 5,812.70 km2 and includes 11 municipalities limited by the Atlantic Ocean. Until 100 years ago, the vegetation of the Salgado region was represented by Terra Firme, Várzea and Igapó forests, savannas and mangroves. Nowadays, however, approximately 90% of the area is covered by secondary forest, especially because the growing settlement and other human activities. The devastation resulted in the lost of knowledge about a high diversified flora, including the group of bryophytes. Therefore, we verified the need of
studying the moss flora of this area. The aim of this study was to make a taxonomic survey of the moss species at different ecosystems of municipalities of the Salgado Micro-region; to increase the geographic distribution of the species that were still unknown to the region; to evaluate quali- and quantitatively the diversity of the collected species, comparing it in different ecosystems and substrates; to elaborate keys to identify families, genera and species of the local moss flora; and to contribute to the knowledge of the bryoflora of the Pará State. The intense and randomized collection totalized 508 specimens in eight municipalities, namely, Curuça, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Salinópolis, São Caetano de Odivelas, São João de Pirabas e Vigia. The moss flora of the studied municipalities reached 795 occurrences, which correspond to 38 moss species, distributed in 21 genera and 11 families. The species diversity was considered relatively low, taking in account the number of specimens. Sematophyllaceae, Calymperaceae and Leucobryaceae were the best represented families. Semalophyllum suhsimplex (Hedw.) Mitt. was the most frequent species. Campylopus surinamensis Müll. Hak, Groutiella tomentosa (Hornsch.) Wijk & Margad., Leucohryum martianum (Hornsch.), Hampe ex Müll. Hal. Ochrohryum suhulaíum Hampe, Syrrhopodon ligulatus Mont. and Splachnohryum obtusum (Brid.) Müll. Hal. are new reports to the Northeast Meso-region of Pará. The corticicolous substrate was the most colonized, followed by epíxilous and terrestrial one. Epíphyllous and saxícolous species were not found. The ecosystem with the highest number of species was the secondary forest ("capoeira"),
followed by open Terra Firme forest. Comparing the results obtained in this study with other studied arcas where there is more primary forest, the impoverishment of the moss diversity is verified. The conservation of the remained ecosystems is of extreme importance to the preservation of their bryoflora. / No presente estudo foram inventariadas as espécies de musgos da Microrregião do Salgado
Paraense que localiza-se na Mesorregião Nordeste do Pará. Esta região é parte integrante da
Zona Costeira, abrange uma área total de 5.812,70 km2 e possui 11 municípios limítrofes com
o Oceano Atlântico. Até 100 anos atrás, esta região possuía florestas altas de terra fume,
matas de várzeas e igapós, campos e manguezais. Atualmente, ca. de 90% dessas áreas foram
convertidas em florestas secundárias, devido, principalmente, às atividades antrópicas. Muito
do conhecimento da flora foi perdido com essa devastação, incluindo a diversidade das
briófitas. Por este motivo verifica-se a necessidade de se estudar a diversidade dos musgos
destas áreas. Os objetivos deste estudo foram inventariar as espécies de musgos que ocorrem
nos diferentes ecossistemas dos municípios da Microrregião do Salgado Paraense; ampliar a
distribuição geográfica das espécies ainda não referidas para a região; avaliar quali e
quantitativamente a diversidade das espécies inventariadas, comparando entre os diferentes
ecossistemas e substratos; preparar chaves de identificação das famílias e espécies de musgos
da área de estudo e contribuir para o conhecimento da Brioflora do Estado do Pará. As coletas
foram realizadas de forma intensiva e aleatória, totalizando 508 amostras em oito municípios
da Microrregião do Salgado Paraense: Curuçá, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim,
Salinópolis, São Caetano de Odivelas, São João de Pirabas e Vigia. Observou-se 795
ocorrências de espécimes de musgos nos municípios estudados. Foram registradas 38 espécies
de musgos, distribuídas em 21 gêneros e 11 famílias. A diversidade de espécies foi
relativamente baixa, levando-se em consideração o grande número de amostras analisadas.
Semathophyllaceae, Calymperaceae e Leucobryaceae foram as famílias mais representativas.
Semalophyllum suhsimplex (Hedw.) Mitt. foi a espécie mais freqüente. Campylopus
surinamensis Müll. Hal., Groutiella tomentosa (Homsch.) Wijk & Margad., Leucohryum
martianum (Hornsch.), Hampe ex Müll. Hal. Ochrohryum suhulaíum Hampe, Syrrhopodon
ligulatus Mont. e Splachnohryum obtusum (Brid.) Müll. Hal. estão sendo citadas pela
primeira vez para a Mesorregião Nordeste do Pará. O substrato mais colonizado foi o
corticícolo, seguido de epíxilo e terrestre. Não ocorreram espécies epífilas e rupícolas. O
ecossistema com maior predominância de espécies foi a capoeira, seguido de mata aberta de
terra firme. A comparação dos resultados deste inventário, com os resultados de outras áreas,
onde ainda existem matas primárias, evidenciou o empobrecimento da diversidade das
espécies de musgos. A conservação dos ecossistemas que restam nesta região é de extrema
importância para preservação da sua brioflora.
|
7 |
Abundância e raridade de espécies em uma floresta ombrofila aberta com bambu no Estado do Acre.RIBEIRO, Renan da Cunha January 2018 (has links)
Species do not have the same abundance in ecological communities. An almost universal pattern that has been published in the literature and that few species are common within a given area, others moderately common and a great majority are rare species. However, defining rarity and abundance still generates much controversy in thescientific milieu; These conflicts are a serious problem, because the results produced can both reflect the actual differences in the patterns of abundance and rarity or simply are merely objects of methodological differences. The aim of this work is to determine the abundance and rarity patterns of tree species in an open tropical forest with bamboo, located in the Macauã National Forest (FLONA), in the state of Acre, using data of 15 different hectares inventoried in two forest strata, constituted by individuais with
circumference at breast height > 30 (Stratum 1, trees) and individuais with 10 < circumference at breast height <30 (Stratum 2, sapling).We compared abundance and rarity in three methods of analysis (Hubbell, Martins and Kageyama) and between the two strata, in addition to comparing the results obtained with results extracted from several floristic inventories of the Amazon. To describe abundance and rarity, a
descriptive statistical analysis was performed. In order to compare the abundance and rarity between the three methods and the two forest strata, a variance analysis was performed, at a levei of 5%. At the transects, 513 species and 8561 individuais were inventoried. The Kageyama method presented a higher percentage of rare species compared to the Hubbell and Martins method, both for trees and for saplings. The strata
presented similar percentages of common species by the Hubbell method, the only method applied to analyze common species. When considering a single list of species, considering the 15 hectares inventoried, the percentage of rare species was very similar between the Hubbell and Kageyama methods, both in stratum 1 and stratum 2; however, using the Martins method the percentage of rare species was much lower. There is a
difference between the average percentages of rare and common species per hectare comparing to the 15 ha summed up as if it were a continuous area. The averages per ha were greater than the sum of the 15 ha. When comparing with other arcas of the Amazon, the average percentages of common species showed great variation. The Martins method showed a percentage of species smaller than Hubbell, while Kageyama
method showed the highest percentage. The Hubbell method, besides separating the common species of intermediate and rare, was also best in relation to the others analyzed methods. / As espécies não possuem a mesma abundância nas comunidades ecológicas. Um padrão quase universal que vem sendo mostrado na literatura é que poucas espécies são comuns dentro de uma determinada área, outras moderadamente comuns e a grande maioria são espécies raras. Contudo, definir raridade e abundância ainda gera muita controvérsia no meio cientifico; esses conflitos configuram um sério problema, pois os resultados produzidos podem tanto refletir diferenças reais nos padrões de abundância e raridade
quanto simplesmente serem apenas objetos de diferenças metodológicas. O presente trabalho visa determinar os padrões de abundância e raridade das espécies arbóreas de uma floresta ombrófila aberta com Bambu, localizada na Floresta Nacional do Macauã (FLONA), no estado do Acre, utilizando para isso três medidas de raridade que serão analisadas sobre os dados de 15 diferentes hectares, inventariados em dois estratos florestais, constituídos por indivíduos com CAP > 30 (Estrato 1, árvores) e indivíduos que possuem 10 < CAP <30 (Estrato 2, arvoretas). Foi comparada a abundância e raridade entre três métodos de análises (Hubbell, Martins e Kageyama) e entre os dois estratos, além de comparar os resultados obtidos com resultados extraídos de vários inventários florísticos da Amazônia. Para descrever a abundância e raridade, foi
realizada uma análise estatística descritiva. Para comparar a abundância e raridade entre os métodos e os dois estratos florestais foram realizadas uma análise de variância, em nível de 5%. Nos transectos foram inventariadas 513 e 8561 indivíduos. O método de Kageyama apresentou maior porcentagem de espécies raras em comparação ao método de Hubbell e Martins, tanto para árvores quanto para arvoretas. Os estratos
apresentaram similares percentagens de espécies comuns pelo método de Hubbell, único método aplicado para analisar espécies comuns. Ao considerar uma só lista de espécies, somando os 15 hectares inventariados, a porcentagem de espécies raras foi bastante similar entre os métodos de Hubbell e ageyama, tanto no estrato 1 quanto no estrato 2; contudo, usando o método de Martins a porcentagem de espécies raras foi bem inferior. Existe diferença entre as porcentagens médias de espécies raras e comuns, por hectare, e os 15 ha, com se fosse uma área contínua. As médias por ha foram maiores que a soma dos 15 ha. Ao comparar com outras áreas da Amazônia, as porcentagens médias de espécies comuns encontradas variou muito; o método de Martins mostrou uma porcentagem de espécies menor do que Hubbell, enquanto o método de Kageyama uma porcentagem maior. O método de Hubbell, além de separar as espécies comuns das intermediárias e raras, foi também mais equilibrado frente aos demais métodos analisados.
|
Page generated in 0.0782 seconds