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O significado da riqueza para a primeira e para a segunda geração de empresas familiares: um enfoque junguiano com aportes da teoria sistêmica / The meaning of wealth for the first and for the second generation family business: a Jungian approach with contributions of the systemic theory

Aragão, Maria Lyana Frota 25 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Lyana Frota Aragao.pdf: 1416101 bytes, checksum: 8cfec24120e37f0b07d2ba19145c4618 (MD5) Previous issue date: 2014-04-25 / This research seeks to understand the meaning assigned subjectively to the material wealth in two generations of parents and children in the family business and to investigate the value assigned to construction and enjoyment of this wealth, including the transmission of attitudes towards heritage and how different generation deal with money. Twenty family business members, ten members of the first generation and ten members of the second generation, were interviewed using a semi-structured interview. It was observed that both generations converge as the rise of heritage as a result of years of pioneering vision and the workforce of the founders; agree that this wealth should be used prudently. For both generations there is need for constant investment in the enterprise so that this financial resource extends and there is the hope that the quality of life, comfort and education remain. The need for professionalization is another commonality between generations. The meaning of wealth for each of the generations differ in some points: the founders tend to use the assets more sparingly targeting wellness and comfort, and the heirs express wishes and audacious expectations, as have some assets, seek personal and professional development and wish to own other trades so as not to depend on the family business. It became apparent the transmission of attitudes, such as the behavior of limiting access to wealth from one generation to another, reinforcing the value of the conquest of goods for own merits. We notice that the founders have expectations that their children take the business but, at the same time, demonstrate fear of loss of power that can lead this movement. Charges and mandates permeate some discourses through which one can infer the existence of paternal and complex power struggles in relationships. Parents identify with the figure of guiding, while the children feel the duty to continue the business and guarantee its expansion, being loyal to family expectations; however, at the same time, there is the desire not to get stuck to family mandates, seeking a space of autonomy and independence, in the family business or outside of it / Esta pesquisa busca compreender o sentido atribuído subjetivamente à riqueza material em duas gerações de pais e filhos na empresa familiar e investigar o valor atribuído à construção e ao usufruto dessa riqueza, compreendendo a transmissão de atitudes em relação ao patrimônio bem como a forma como as diferentes gerações lidam com o dinheiro. Foram entrevistados vinte membros de empresas familiares, sendo dez da primeira geração e dez da segunda, por meio de uma entrevista semiestruturada. Foi observado que ambas as gerações convergem quanto à ascensão do patrimônio como decorrência de anos da visão pioneira e da força de trabalho dos fundadores; concordam que essa riqueza deve ser utilizada de forma prudente. Para ambas gerações há necessidade de constante investimentos na própria empresa de forma que este recurso financeiro se estenda e há o desejo de que a qualidade de vida, o conforto e a educação permaneçam. A necessidade de profissionalização é mais um ponto em comum entre as gerações. O significado da riqueza para cada uma das gerações diferem em alguns pontos: os fundadores tendem a usufruir do patrimônio de forma mais comedida almejando bem-estar e conforto, e os herdeiros expressam vontades e expectativas audaciosas, como possuir alguns bens, buscar o desenvolvimento pessoal e profissional e possuir outros negócios de forma a não depender do negócio da família. Evidenciou-se transmissão de atitudes, como o comportamento de limitar o acesso à riqueza de uma geração para outra, reforçando o valor da conquista de bens por méritos próprios. Nota-se que os fundadores têm expectativas de que os filhos assumam os negócios, mas, ao mesmo tempo, demonstram receio da perda de poder que esse movimento pode ocasionar. Cobranças e mandatos permeiam alguns discursos, por meio dos quais se pode inferir a existência de complexos familiares e conflitos de poder nas relações. Os pais identificam-se com a figura de orientador, enquanto os filhos sentem o dever de dar continuidade ao negócio e de garantir sua expansão, sendo leais às expectativas familiares; porém, ao mesmo tempo, expressam o desejo de não se ficar preso aos mandatos familiares, buscando-se um espaço de autonomia e de independência, no negócio da família ou fora dele

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