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Pressões institucionais e o isomorfismo estrutural e contábil dos relatórios de administração publicados por empresas dos subsetores de energia elétrica e de transporteMoura, Fábio Viana de 11 December 2012 (has links)
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DISSERTACAO_FABIO_VIANA.pdf: 1455578 bytes, checksum: de88baaa05f097f627bb950e59e6a493 (MD5) / cnpq / Tendo como ponto de partida conhecimentos da Teoria Institucional, principalmente as ideias de Meyer e Rowan (1977), Dimaggio e Powell (1983, 1991), Scott (1987, 1991) e Zucker (1977, 1999), este estudo visou testar a hipótese de que quanto mais forças institucionais fos-sem percebidas por empresas dos subsetores de Energia Elétrica e de Transporte, ambientes estudados, mais isomórficos, a certo padrão ambiental, seriam os RA — Relatórios de Admi-nistração publicados por elas. Foram observados 29 (vinte e nove) relatórios de administração publicados por empresas do subsetor de Energia Elétrica e 21 (vinte um) divulgados por em-presas do subsetor de Transporte. Esses documentos foram selecionados aleatoriamente e co-letados via sítio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Técnicas e protocolos da Análi-se de Conteúdo foram manuseados para capturar, nos RA, dados das variáveis dependentes, que serviram de base para a avaliação do Isomorfismo e, dados das variáveis independentes observadas, proxies das pressões institucionais presentes nos contextos estudados. Análises das Componentes Principais foram empregadas para resumir as variáveis dependentes, carac-terísticas contábeis e estruturais dos textos observados, em uma única variante que, não sendo diretamente observável, formasse um índice que representasse tais aspectos. De modo seme-lhante, Análises Fatoriais permitiram resumir o conjunto de doze variáveis independentes, pressões institucionais, em apenas poucas variantes que as melhor representassem. Os fatores extraídos foram interpretados teoricamente em dois tipos: Pressões Institucionais Coercitivas de natureza formal e Pressões Institucionais Coercitivas de natureza informal e foram valida-dos por testes de: Dimensionalidade, com auxílio do índice KMO e do teste de esfericidade de Bartlett; de Confiabilidade, por meio do Alfa de Cronbach e; de Convergência, via ρ de Spe-arman. Testados, tais fatores foram utilizados para estimar escores que serviram de amostra das variáveis independentes. Posteriormente, testes de regressão múltipla foram aplicados com o objetivo de verificar em que medida as pressões institucionais influenciariam o isomor-fismo contábil e estrutural dos Relatórios de Administração observados. Os resultados vão ao encontro das predições da Teoria Institucional, corroborando seu poder de explicar o compor-tamento contábil organizacional. Eles revelam que pressões institucionais fazem com que empresas do subsetor de Energia Elétrica tendam a publicar RA mais próximos a um padrão ambiental, no que tange características contábeis e estruturais. Essa relação não é percebida em empresas do subsetor de Transporte. Entretanto, esse achado coloca em evidência a exis-tência de uma relação de causalidade entre estrutura institucional dos ambientes e efeitos dos mecanismos institucionais vigentes sobre os indivíduos que nele operam, preditos pela Teoria Institucional, mas não abrangidos pelo escopo deste estudo. O que demonstra a existência de uma grande avenida de pesquisa em contabilidade a ser explorada com o auxílio do pensa-mento Neoinstitucional. Dessa forma, espera-se que este esforço de pesquisa traga contribui-ções, mesmo que modestas, para aqueles que desejam melhor compreender os fatores deter-minantes do comportamento das organizações em relação à Contabilidade. De igual modo, almeja-se que este estudo contribua, mesmo de modo incipiente, para o desenvolvimento da pesquisa contábil orquestrada pelo pensamento Neoinstitucional.
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