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Mapeamento da isoterma de Curie na Bacia do Parna?ba estimada atrav?s da profundidade da base das fontes magn?ticasDantas, Alessandro Jos? Soares 22 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Localizada no limite oeste do nordeste brasileiro, a Bacia do Parna?ba ? uma
bacia intra-crat?nica produtora de petr?leo. O presente estudo tem como objetivo
caracterizar sua estrutura t?rmica, utilizando dados aeromagn?ticos e gravim?tricos.
Com isso, foi utilizado ? t?cnica de an?lise espectral em dados magn?ticos da bacia,
para mapear a profundidade dos corpos magn?ticos e assimila-los ? profundidade da
isoterma de Curie da magnetita, com o interesse de mapear o seu gradiente
geot?rmico.
Utilizando a t?cnica da an?lise espectral, foi poss?vel mapear a Superf?cie da
base das fontes magn?ticas (SBFM), superf?cie que delimita a profundidade na qual
ainda ocorre magnetiza??o da magnetita. Na Bacia do Parna?ba a SBFM apresentou
profundidades em torno de -20,5 e -28,5 km. Paralelamente para servir como gabarito
para a SBFM, foi feita uma invers?o dos dados magn?ticos utilizando a t?cnica de
invers?o do vetor de magnetiza??o (MVI), que demonstrou ser consistente com a
SBFM. Al?m disso, a SBFM se correlaciona positivamente com a profundidade da
Moho que foi estimada atrav?s de dados gravim?tricos do sat?lite GOCE (Gravity
Field and Steady-State Ocean Circulation Explorer).
Supondo que a SBFM coincida com a Isoterma de Curie da Magnetita (ICM),
superf?cie na qual a magnetita ( ) perde as suas propriedades ferromagn?ticas,
foi poss?vel estimar o gradiente geot?rmico. Deste modo, o gradiente geot?rmico na
bacia apresentou valores entre 19,2 e 26,5 . Pelo gradiente geot?rmico foi
poss?vel estimar o fluxo t?rmico na bacia utilizando uma condutividade t?rmica de
2,69
. Deste modo, foi encontrado um fluxo t?rmico na bacia variando entre
51,6 e 71,3
, que ? consistente com valores encontrados em outros trabalhos
de fluxo t?rmico da Am?rica do Sul. Adicionalmente foi poss?vel estimar a espessura
da litosfera atrav?s de uma rela??o emp?rica entre esta e a Isoterma de Curie da
Magnetita, encontrando valores entre -65,8 e -89,2 .
Atrav?s destas informa??es, propomos que a estrutura t?rmica da bacia do
Parna?ba est? sendo influenciada por uma anomalia t?rmica profunda. Esta anomalia
tem aquecido a litosfera sob a bacia e tem resultado em valores relativamente finos
III
para a espessura litosf?rica e valores relativamente altos para o fluxo de calor na
superf?cie. A origem desta anomalia n?o ? clara, mas a correla??o entre a profundidade
de Curie e a topografia da Moho, sugere que processos tect?nicos de extens?o
poderiam ter influenciado na gera??o da mesma. / Located on the western edge of the Brazilian northeast, the Parna?ba Basin is an
intra cratonic basin with oil production. This study aims at understanding its genesis
and evolution, using aeromagnetic and gravity data. We used the spectral analysis of
aeromagnetic data to map the depth to the bottom of the magnetic sources in order to
assimilate this depth with the depth of the Curie isotherm, and infer the geothermal
gradient.
Using the spectral analysis technique, we succeeded in mapping the surface of
the depth to the bottom of magnetic sources (SBFM), which marks the depth that
occur magnetization. In the Parna?ba Basin the SBFM presented depths around -20,5
and -28,5 , which was consistent with an inversion of the same dataset using the
technique of Magnetization Vector Inversion (MVI). Furthermore, SBFM topography
correlates well with Moho depth, which was estimated from satellite gravimetric data
from the GOCE mission (Gravity Field and Steady-State Ocean Circulation Explorer).
Assuming that SBFM coincides with the Curie isotherm of magnetite (ICM),
defined as the surface at which magnetite ( ) looses its ferromagnetic properties,
it was possible to estimate the geothermal gradient. The geothermal gradient in the
basin showed values between 19.2 and 26.5 , allowing to estimate the heat flow
for the Parna?ba basin after assuming a conductivity of 2.69
. The resulting
heat flow values ranged between 51.6 and 71.3
, which is consistent with
values found in other works throughout the South American continent. Lithospheric
thickness using an empirical relationship, finding values between -65.8 and -89.2 .
We propose that thermal structure of Parna?ba basin is influenced by a deep
thermal anomaly. This anomaly has heated the lithosphere beneath the basin and has
resulted in relatively thin values for the lithospheric thickness and relatively high
surface heat flow values. The origin of the anomaly is not clear, but the correlation
between Curie depth and Moho topography, suggests that tectonic extension processes
could have played a role.
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