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Mapeamento da isoterma de Curie na Bacia do Parna?ba estimada atrav?s da profundidade da base das fontes magn?ticas

Dantas, Alessandro Jos? Soares 22 May 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-03-02T23:01:36Z No. of bitstreams: 1 AlessandroJoseSoaresDantas_DISSERT.pdf: 39312237 bytes, checksum: 83471a0ff71f6191a2003a7a3cdb5a6b (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-03-04T20:42:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AlessandroJoseSoaresDantas_DISSERT.pdf: 39312237 bytes, checksum: 83471a0ff71f6191a2003a7a3cdb5a6b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-04T20:42:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlessandroJoseSoaresDantas_DISSERT.pdf: 39312237 bytes, checksum: 83471a0ff71f6191a2003a7a3cdb5a6b (MD5) Previous issue date: 2014-05-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Localizada no limite oeste do nordeste brasileiro, a Bacia do Parna?ba ? uma bacia intra-crat?nica produtora de petr?leo. O presente estudo tem como objetivo caracterizar sua estrutura t?rmica, utilizando dados aeromagn?ticos e gravim?tricos. Com isso, foi utilizado ? t?cnica de an?lise espectral em dados magn?ticos da bacia, para mapear a profundidade dos corpos magn?ticos e assimila-los ? profundidade da isoterma de Curie da magnetita, com o interesse de mapear o seu gradiente geot?rmico. Utilizando a t?cnica da an?lise espectral, foi poss?vel mapear a Superf?cie da base das fontes magn?ticas (SBFM), superf?cie que delimita a profundidade na qual ainda ocorre magnetiza??o da magnetita. Na Bacia do Parna?ba a SBFM apresentou profundidades em torno de -20,5 e -28,5 km. Paralelamente para servir como gabarito para a SBFM, foi feita uma invers?o dos dados magn?ticos utilizando a t?cnica de invers?o do vetor de magnetiza??o (MVI), que demonstrou ser consistente com a SBFM. Al?m disso, a SBFM se correlaciona positivamente com a profundidade da Moho que foi estimada atrav?s de dados gravim?tricos do sat?lite GOCE (Gravity Field and Steady-State Ocean Circulation Explorer). Supondo que a SBFM coincida com a Isoterma de Curie da Magnetita (ICM), superf?cie na qual a magnetita ( ) perde as suas propriedades ferromagn?ticas, foi poss?vel estimar o gradiente geot?rmico. Deste modo, o gradiente geot?rmico na bacia apresentou valores entre 19,2 e 26,5 . Pelo gradiente geot?rmico foi poss?vel estimar o fluxo t?rmico na bacia utilizando uma condutividade t?rmica de 2,69 . Deste modo, foi encontrado um fluxo t?rmico na bacia variando entre 51,6 e 71,3 , que ? consistente com valores encontrados em outros trabalhos de fluxo t?rmico da Am?rica do Sul. Adicionalmente foi poss?vel estimar a espessura da litosfera atrav?s de uma rela??o emp?rica entre esta e a Isoterma de Curie da Magnetita, encontrando valores entre -65,8 e -89,2 . Atrav?s destas informa??es, propomos que a estrutura t?rmica da bacia do Parna?ba est? sendo influenciada por uma anomalia t?rmica profunda. Esta anomalia tem aquecido a litosfera sob a bacia e tem resultado em valores relativamente finos III para a espessura litosf?rica e valores relativamente altos para o fluxo de calor na superf?cie. A origem desta anomalia n?o ? clara, mas a correla??o entre a profundidade de Curie e a topografia da Moho, sugere que processos tect?nicos de extens?o poderiam ter influenciado na gera??o da mesma. / Located on the western edge of the Brazilian northeast, the Parna?ba Basin is an intra cratonic basin with oil production. This study aims at understanding its genesis and evolution, using aeromagnetic and gravity data. We used the spectral analysis of aeromagnetic data to map the depth to the bottom of the magnetic sources in order to assimilate this depth with the depth of the Curie isotherm, and infer the geothermal gradient. Using the spectral analysis technique, we succeeded in mapping the surface of the depth to the bottom of magnetic sources (SBFM), which marks the depth that occur magnetization. In the Parna?ba Basin the SBFM presented depths around -20,5 and -28,5 , which was consistent with an inversion of the same dataset using the technique of Magnetization Vector Inversion (MVI). Furthermore, SBFM topography correlates well with Moho depth, which was estimated from satellite gravimetric data from the GOCE mission (Gravity Field and Steady-State Ocean Circulation Explorer). Assuming that SBFM coincides with the Curie isotherm of magnetite (ICM), defined as the surface at which magnetite ( ) looses its ferromagnetic properties, it was possible to estimate the geothermal gradient. The geothermal gradient in the basin showed values between 19.2 and 26.5 , allowing to estimate the heat flow for the Parna?ba basin after assuming a conductivity of 2.69 . The resulting heat flow values ranged between 51.6 and 71.3 , which is consistent with values found in other works throughout the South American continent. Lithospheric thickness using an empirical relationship, finding values between -65.8 and -89.2 . We propose that thermal structure of Parna?ba basin is influenced by a deep thermal anomaly. This anomaly has heated the lithosphere beneath the basin and has resulted in relatively thin values for the lithospheric thickness and relatively high surface heat flow values. The origin of the anomaly is not clear, but the correlation between Curie depth and Moho topography, suggests that tectonic extension processes could have played a role.

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