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A psicologia empírica e sua relação com a filosofia em Johann Nicolas TetensLauro, Monalisa Maria 25 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar do século XVIII ser pouco enfatizado na historiografia da psicologia, é possível
observar uma riqueza de material psicológico junto à logica, à metafísica, à filosofia moral, à
estética, etc., especialmente no Iluminismo alemão. Neste século, focamos o estudo empírico
da alma que Johann Nicolas Tetens discutiu nos Ensaios Filosóficos Sobre a Natureza
Humana e seu Desenvolvimento (Philosophische Versuche über die menschliche Natur und
ihre Entwickelung) publicado em 1777. Nosso objetivo principal é analisar a concepção de
psicologia empírica, bem como sua relação com a filosofia, nesta obra. Esta questão é
particularmente relevante quando constatamos que há interpretações distintas, até mesmo
divergentes, sobre este tema na literatura secundária. Em nossa análise, verificamos que, em
continuidade com as discussões de 1760 e 1775, nos Ensaios Filosóficos, a psicologia
empírica é compreendida como um conhecimento histórico-filosófico que tem um papel
preliminar e fundamental na determinação da legitimidade da metafísica, e que a primazia do
método introspectivo não significa uma recusa irrestrita da análise racional. / Although the eighteenth century is little emphasised in the historiography of psychology, it is
possible to observe a richness of psychological material within logic, metaphysics, moral
philosophy, physiology, aesthetics, and so forth, especially in the German Enlightenment. In
this century, we focus on the empirical study of the soul that Johann Nicholas Tetens
discussed in his Philosophical Essays about Human Nature and its Development
(Philosophische Versuche über die menschliche Natur und ihre Entwickelung), published in
1777. Our main objective is to analyse the conception of empirical psychology, as well as its
relation to philosophy, in this work. This question is particularly relevant as it allows us to
verify that there are different and even diverging interpretations about this subject in the
secondary literature. In our analysis, we verify that, in continuity with the discussions of 1760
and 1775, in the Philosophical Essays, empirical psychology is understood as historicalphilosophical
knowledge that has a preliminary fundamental role in the determination of the
legitimacy of metaphysics, and that the primacy of the introspective method does not mean an
unconditional refusal of rational analysis.
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