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Juventude e projeto de vida: um estudo interseccional dos modos de subjetivação de universitários/as de origem popular

GOMES, Vanessa Benevides Martins 22 June 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-06-06T12:48:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Gomes, Vanessa Benevides Martins..pdf: 645671 bytes, checksum: a9e345058e4414b953e42e7cf81c2552 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T12:48:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Gomes, Vanessa Benevides Martins..pdf: 645671 bytes, checksum: a9e345058e4414b953e42e7cf81c2552 (MD5) Previous issue date: 2016-06-22 / CAPES / Esta pesquisa investigou os modos de subjetivação de jovens de origem popular, quanto aos seus projetos de vida, no contexto de inserção em uma graduação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), campus Recife. Os dados empíricos advêm de uma experiência de pesquisa-intervenção, realizada com um grupo de dez estudantes dos cursos de Pedagogia, Ciências Sociais, Psicologia, Ed. Física – licenciatura, e Engenharia de Minas, com idades entre 19 e 24 anos, durante os meses de setembro e outubro de 2015. Isto se deu com a assunção dos dispositivos acadêmcios institucionais, enquanto formas estratégicas de dominação dos sujeitos das classes subalternas na educação. Buscou-se demarcar os contextos micros das relações, as posições de resistencias de jovens no acesso aos espaços, marcados pela elitização do ensino público superior. O debate feminista pós-estrutural teve destaque contribuindo com a identificação dos marcadores sociais de desigualdade/opressão, articulados na produção das subjetividades. A opçãodescoloniale feminista, foram prerrogativas epistemológicas à elaboração de um texto narrado em primeira pessoa. Concomitante, foram efetuadas três oficinas grupais norteadas pelos eixos da Política de Assistência Estudantil da Pró-reitoria de Assistência Estudantil, (Proaes); o mapeamento das desigualdades, e as posições de resistências. Os resultados finais indicaram a afirmação de identidades políticas dos/as interlocutores/as com grupos sociais minoritários, feminista e racial. Ao visibilizar uma rede fragmentada de assistência, utilizou-se a figura de furos em um mapa para simbolizar a exclusão no campus. Posteriormente, foram realizadas duas entrevistas individuais com um homem e uma mulher jovens, objetivando-se a triangulação na análise com o viés autobiográfico dos pontos de viragem captados pelas narrativas. Entretanto, assinala-se o atributo político das experiências do projeto nas trajetórias de jovens das classes subalternas ao politizarem suas vivências, superando a ordem imposta pelo atual modelo hegemônico de educação superior. / This research treated the modes of subjectivity of youth from poor source and their life projects into the context of inclusion in a graduation at the Federal University of Pernambuco (UFPE), Recife campus. Empirical data come from a research-intervention, conducted with a group of ten students of Pedagogy, Social Sciences, Psychology, Physical Ed. - Degree, and Mining Engineering, aged 19 and 24, in September and October 2015. This occurred with the assuming of institutional arrangements, as strategic forms of domination of people by education. We attempted to demarcate the tiny aspects of relationships, youth resistances positions in access to space, marked by the public higher education elitist. The post-structural feminist debate had highlighted contributing to the identification of social markers of inequality / oppression, articulated in the production of subjectivities. The decolonial and feminist options were epistemological powers to draw up a argumentative text narrated in first person by the researcher. Concomitantly, we were made three group workshops, guided by the axes of the Student Assistance Policy Pro-rector (Proaes); the mapping of inequalities, and resistance positions. The final results indicated the statement of political identities of interlocutors with minority social groups, feminist and racial. To view a fragmented network of assistance we used holes image on a map to symbolize exclusion on campus. Later, two individual interviews with a man and a young woman were carried out, aiming to triangulation the analysis with the autobiographical bias of turning points raised by the narrative. However, it highlights the political attribute of project experiences in youth trajectories of the lower classes to politicize his experiences overcoming the order imposed by the current hegemonic model of higher education.

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