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MARCAS DO TEMPO INTEGRAL NAS JUVENTUDES: UM ESTUDO DE CASO EM UM INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTOSILVEIRA, A. G. 14 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-14 / O estudo trata do tempo integral no ensino médio integrado e de juventudes, especificamente de jovens-adolescentes, e tem como contexto de análise suas experiências em um campus do Instituto Federal do Espírito Santo, Brasil. A questão do tempo integral (ou jornada ampliada) nas escolas públicas do Brasil não é recente. Em se tratando do tempo integral no ensino médio, novas questões são introduzidas nas discussões advindas de outros níveis de ensino, como as que ocorrem sobre as culturas juvenis e os modos de ser do jovem. Dessa forma, o estudo narra as experiências e marcas vividas pelos e com os jovens-adolescentes no tempo integral, empreendendo, para tanto, uma pesquisa qualitativa com inspiração etnográfica. Emprega a observação intensiva, o diário de campo, os registros fotográficos, as entrevistas individuais e em grupo (rodas de conversa), a consulta e a análise de documentos institucionais e a legislação pertinente, e, por fim, as cartas escritas pelos jovens-adolescentes. A partir da análise das narrativas das cartas, elenca cinco eixos que permeiam as marcas do tempo: (a) tempo integral; (b) lazer/tempo livre; (c) família; (d) amizade e (e) tempos presente e futuro, que norteiam a elaboração do roteiro das rodas de conversa e das entrevistas individuais. Utiliza o que foi apurado após a primeira roda de conversa, que aconteceu em atendimento ao pedido dos jovens, e as rodas de conversa posteriores em diversos ambientes abertos do campus: nos corredores, na grama, entre outros. Se, por um lado, as análises e conclusões empreendidas indicam a associação de jovens a um tempo mais protegido positivamente e, por isso, com maior possibilidade para a aprendizagem, por outro, dada a potencialidade da extensão do tempo escolar, se contrapõem à inadequação espacial do campus diante das especificidades do estudo em tempo integral. As narrativas dos jovens também indicam um tempo integral fortemente marcado pelo tempo cronos, que desconhece as juventudes e os modos de ser juvenis. A pesquisa conclui que a ampliação do tempo escolar sem um projeto compartilhado pela comunidade acadêmica pode aprofundar e potencializar riscos, como um tempo de enclausuramento, stress, angústia, solidão, tédio e cansaço.
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