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Culturas juvenis nos livros didáticos estudo da representação da juventude numa coleção de português do ensino médioBitencourt, Marcelo Wendhausen January 2017 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação. / A presente pesquisa é uma análise descritiva qualitativa em uma coleção de livros didáticos de Língua Portuguesa utilizada pelas escolas públicas de ensino médio. A coleção investigada por essa pesquisa é distribuída pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) e refere-se ao PNLD 2015. Como objetivo principal desta pesquisa, buscou-se responder como as culturas juvenis estão sendo representadas nos livros didáticos de Língua portuguesa utilizados no ensino médio. Nessa direção, o fenômeno da juventude é uma temática tratada por esta pesquisa, partindo de conceitos mais gerais de cultura, até as especificidades das culturas juvenis e seus diálogos com a escola. Diante disso, a pesquisa partiu de autores como Juarez Dayrell e Paulo Carrano (2014), Luiz Carlos Gil Esteves e M. Abramovay (2007), buscando aproximações nos estudos culturais, mais especificamente em teóricos como Stuart Hall (2006), Thomas Tadeu da Silva (2014) e ZygmuntBauman (2001). Outro tema perseguido por esta pesquisa é o livro didático, onde foram investigadas questões como: sua história, formas de utilização e distribuição, papel enquanto ferramenta pedagógica, processos de avaliação, entre outros. Para isso, foram utilizados teóricos como Alain Choppin (2004), Circe Bittencourt (2004), Bárbara Freitag, Valéria Rodrigues Motta e Wanderly Ferreira da Costa (1997) e Marisa Lajolo (1996). Na etapa de análise dos livros didáticos, busca-se com essa pesquisa identificar elementos gráficos e textuais que dialogam com as culturas juvenis. Nessa perspectiva a pesquisa ancora-se nas contribuições de estudiosos como Mikhail Bakhtin, que enfatiza o papel da linguagem como fenômeno social e histórico e não apenas uma estrutura abstrata ou fenômeno meramente subjetivo. Com essa pesquisa foi possível identificar que que sempre que o tema da juventude é revisitado, ampliam-se novas reflexões que sugerem outras perspectivas de análises e ações a serem realizadas. Pensando a linguagem na visão de Bakhtin, como uma experiência viva, que se altera a partir de relações dialéticas, percebeu-se com essa pesquisa a relevância dos elementos verbais e verbo-visuais inseridos dentro dos materiais didáticos bem como a construção dialética dos mesmos com o jovem aluno.
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