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Saber brincante: cosmovisão e ancestralidade como processo educativoLeão, José Antonio Carneiro January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Este estudo se dispõe à compreensão de processos educativos simbólicos como saberes
configurados no corpo de brincantes do afro-carnaval, com o olhar descritivo-interpretativo de
conhecimento cultural. Como objeto de estudo tomo como referência os Caboclos de Lança,
personagem brincante do folguedo do Maracatu Rural em Pernambuco-Brasil. Em sua
complexidade este brincante da zona rural que trabalha nos engenhos de cana de açúcar, hoje
também envolvidos no universo da zona urbana das cidades, escapam das regulações do
espaço segundo leis gerais (BHABHA, 1998). A esse universo, venho a interpretá-lo segundo
as interações contemporâneas de pessoas oriundas de diferentes nacionalidades em grandes
metrópoles mundiais. Numa perspectiva sistêmica, utilizo a abordagem qualitativa e teórica
na antropologia interpretativa de base metodológica de inspiração etnográfica (GEERTZ,
1998). A pesquisa está delimitada por observações nos brincantes quanto à construção de seus
saberes, configurados no corpo como suas escrituras narrativas. Para tanto, ao justificar este
estudo de contribuição para o campo da educação, aponto o interagir com esses atores sociais,
que apresenta como eles dialogam na diversidade no ambiente onde percorrem, construindo
história de vida que inclui cosmovisão de ancestralidade africana como lugar de aprendizado,
configurado em estratégias de metáforas: ―corporificadas‖, de ―persistência cultural‖, do
―diálogo vivo‖. Para o estudo destas estratégias, abordo os seguintes conceitos centrais: de
Cosmovisão, como a maneira de uma pessoa olhar ou interpretar uma realidade, uma visão de
vida, um paradigma que tenta decifrar a estética do sagrado; de Ancestralidade, como
identificação dos sujeitos ao percorrerem diferentes lugares, incorporando em suas trajetórias
de vida percursos que se aproximam da perspectiva do experienciar, configurando ações
também herdadas por seus antepassados; e de Saber brincante, como saberes camuflados de
dimensão educativa, lúdica, comunicativa, em formas diferentes de pensar e agir ao lidar com
as convenções sociais. / Salvador
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