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Descrição fonético-acústica das vibrantes no português e no espanhol /

Carvalho, Kelly Cristiane Henschel Pobbe de. January 2004 (has links)
Orientador: Rafael Eugenio Hoyos-Andrade / Banca: Adelaide Hercília P. Silva / Banca: Gisele Domingos do Mar / Banca: Mirian Therezinha da Matta Machado / Banca: Zilda Maria Zapparoli Castro Melo / Resumo: Neste trabalho observamos e contrastamos as realizações das consoantes chamadas vibrantes, no português e no espanhol, em diferentes contextos fônicos, do ponto de vista acústico. Para tanto, utilizamos o Multi-Speech, programa de análise de fala para Windows, produzido pela Kay Elemetrics, que possibilita o desenvolvimento das análises espectrográficas necessárias neste tipo de investigação. As gravações foram feitas em sala acusticamente isolada, com gravador profissional, no Laboratório de Línguas da Faculdade de Ciências e Letras de Assis (UNESP), por informantes da região de Assis (interior de São Paulo) e da cidade de Bogotá (Colômbia). Embora este estudo tenha um caráter primordialmente descritivo, pode, eventualmente, servir de apoio àqueles que se dedicam ao ensino/aprendizagem do português e do espanhol como línguas estrangeiras, pois atesta informações relevantes de natureza contrastiva sobre o componente fônico das duas línguas, no que se refere às consoantes vibrantes. / Abstract: This dissertation deals with the acoustic analysis of trills and taps, in Portuguese as well as in Spanish. These consonants were spectrographically studied in the different contexts in which they appear in both languages. The physical analysis was made by means of the Kay Elemetrics Multi-Speech for Windows software. With its help we obtained the sound waves and sound spectrograms, necessary to our purposes, namely the acoustical description of the selected sounds in order to elaborate a contrastive description of the "r type" consonants. Our study was limited to the Portuguese spoken in our city area (Assis SP, Brazil) and to the Spanish spoken in Bogotá (Colombia). The data to be analyzed were recorded in the Language Laboratory of our University Campus (Faculdade de Ciências e Letras de Assis - UNESP). We used a professional cassette recorder within an acoustically isolated room. Although this study has a primarily descriptive character, it may eventually help those people who are devoted to the teaching/learning process of Portuguese and Spanish as foreign languages. In fact it shows contrastive relevant information about the phonetic component properties of both languages, in the very specific area of the so called trills or vibrant consonants. / Doutor
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Descrição fonético-acústica das vibrantes no português e no espanhol

Carvalho, Kelly Cristiane Henschel Pobbe de [UNESP] 02 March 2004 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2004-03-02Bitstream added on 2014-06-13T20:42:48Z : No. of bitstreams: 1 carvalho_kchp_dr_assis.pdf: 17423514 bytes, checksum: 5a2ddc3e71ca7722c0a452d6131d37ce (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Neste trabalho observamos e contrastamos as realizações das consoantes chamadas vibrantes, no português e no espanhol, em diferentes contextos fônicos, do ponto de vista acústico. Para tanto, utilizamos o Multi-Speech, programa de análise de fala para Windows, produzido pela Kay Elemetrics, que possibilita o desenvolvimento das análises espectrográficas necessárias neste tipo de investigação. As gravações foram feitas em sala acusticamente isolada, com gravador profissional, no Laboratório de Línguas da Faculdade de Ciências e Letras de Assis (UNESP), por informantes da região de Assis (interior de São Paulo) e da cidade de Bogotá (Colômbia). Embora este estudo tenha um caráter primordialmente descritivo, pode, eventualmente, servir de apoio àqueles que se dedicam ao ensino/aprendizagem do português e do espanhol como línguas estrangeiras, pois atesta informações relevantes de natureza contrastiva sobre o componente fônico das duas línguas, no que se refere às consoantes vibrantes. / This dissertation deals with the acoustic analysis of trills and taps, in Portuguese as well as in Spanish. These consonants were spectrographically studied in the different contexts in which they appear in both languages. The physical analysis was made by means of the Kay Elemetrics Multi-Speech for Windows software. With its help we obtained the sound waves and sound spectrograms, necessary to our purposes, namely the acoustical description of the selected sounds in order to elaborate a contrastive description of the r type consonants. Our study was limited to the Portuguese spoken in our city area (Assis SP, Brazil) and to the Spanish spoken in Bogotá (Colombia). The data to be analyzed were recorded in the Language Laboratory of our University Campus (Faculdade de Ciências e Letras de Assis - UNESP). We used a professional cassette recorder within an acoustically isolated room. Although this study has a primarily descriptive character, it may eventually help those people who are devoted to the teaching/learning process of Portuguese and Spanish as foreign languages. In fact it shows contrastive relevant information about the phonetic component properties of both languages, in the very specific area of the so called trills or vibrant consonants.
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Aspectos da aquisição da vogal oral /a/ em língua espanhola por estudantes de língua portuguesa : a questão da percepção

Pasca, Maria Alejandra January 2003 (has links)
No português brasileiro (PB) há basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonológica é a marca de nasalidade obrigatória que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma sílaba (como em ‘campo’); a nasalidade dita fonética é a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da sílaba seguinte (como em ‘cama’). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o traço [+ nasal] não tem relevância fonológica, apenas fonética. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo e também não é auditivamente relevante para os falantes não-nativos em geral. Devido à proximidade entre português e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduação tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa – estudantes do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) – foram submetidos a dois testes de percepção – um constituído por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som vocálico era nasal [ã] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepção vocálica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distinção entre vogal nasal e não-nasal e também se os estudantes em níveis médio e avançado mostram uma percepção melhor do que a dos estudantes dos níveis básicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos até que ponto a nasalização indevida das vogais pode prejudicar a comunicação.
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Aspectos da aquisição da vogal oral /a/ em língua espanhola por estudantes de língua portuguesa : a questão da percepção

Pasca, Maria Alejandra January 2003 (has links)
No português brasileiro (PB) há basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonológica é a marca de nasalidade obrigatória que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma sílaba (como em ‘campo’); a nasalidade dita fonética é a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da sílaba seguinte (como em ‘cama’). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o traço [+ nasal] não tem relevância fonológica, apenas fonética. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo e também não é auditivamente relevante para os falantes não-nativos em geral. Devido à proximidade entre português e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduação tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa – estudantes do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) – foram submetidos a dois testes de percepção – um constituído por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som vocálico era nasal [ã] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepção vocálica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distinção entre vogal nasal e não-nasal e também se os estudantes em níveis médio e avançado mostram uma percepção melhor do que a dos estudantes dos níveis básicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos até que ponto a nasalização indevida das vogais pode prejudicar a comunicação.
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Aspectos da aquisição da vogal oral /a/ em língua espanhola por estudantes de língua portuguesa : a questão da percepção

Pasca, Maria Alejandra January 2003 (has links)
No português brasileiro (PB) há basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonológica é a marca de nasalidade obrigatória que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma sílaba (como em ‘campo’); a nasalidade dita fonética é a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da sílaba seguinte (como em ‘cama’). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o traço [+ nasal] não tem relevância fonológica, apenas fonética. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo e também não é auditivamente relevante para os falantes não-nativos em geral. Devido à proximidade entre português e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduação tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa – estudantes do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) – foram submetidos a dois testes de percepção – um constituído por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som vocálico era nasal [ã] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepção vocálica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distinção entre vogal nasal e não-nasal e também se os estudantes em níveis médio e avançado mostram uma percepção melhor do que a dos estudantes dos níveis básicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos até que ponto a nasalização indevida das vogais pode prejudicar a comunicação.
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Um estudo fonético-acústico sobre róticos em variantes do espanhol / A phonetic acoustic study on rotatic variants of Spanish

Cóstola, Maria da Piedade Soares 19 June 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-06-22T12:19:38Z No. of bitstreams: 1 Maria da Piedade Soares Cóstola.pdf: 1875091 bytes, checksum: e059a8825a066278c565a8eab0097bd2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-22T12:19:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria da Piedade Soares Cóstola.pdf: 1875091 bytes, checksum: e059a8825a066278c565a8eab0097bd2 (MD5) Previous issue date: 2017-06-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Rhotics are a sound class, which presents extensive allophonic variation in coda position. Knowledge on the use of rhotic variants is of interest to the teaching of Spanish to Brazilian students, as grapheme-phoneme correspondence in Spanish differs from that in Portuguese. Two rhotic phonemes are present in the Spanish language, tap / ɾ / and trill /r/, and taps, trills, fricatives, fricative vibrants and approximants can occur as allophones in coda position. Rhotics in coda position can also be omitted. In this work, based on the Acoustic Theory of Speech Production, supported by the auditory evaluation of rhotics categories and the inspection of wide band spectograms, which allows us to inferer the position of the articulators, we were able to detail the phonic features of rhotic sounds. The corpus consisted of the lyrics to the song "Pedro Navaja", written by Rubén Blades, read by seven female native Spanish speakers, who were tasked with reading the text three different times. The seven speakers represented six varieties of Spanish: Colombian (S1), Cuban (S2), Peruvian (S3, S7), Spanish (S4), Argentine (S5), and Mexican (S6). The analysis of rhotics production in coda position showed a greater number of tap realizations in all contexts examined and by all speakers. The production of the expressive words revólver, mujer, sorpresas was not homogeneous among the subjects. The data obtained from the sociolinguistic survey matches the findings from the speech production analysis. Beyond adding to the growing knowledge on the use of rhotics in Spanish, this work can also contribute to the teaching of Spanish language to Brazilians, and inspire the creation of teaching and learning materials that deal with pronunciation in a qualified manner / Os róticos constituem uma classe de sons que apresenta extensa alofonia em coda silábica. O conhecimento sobre o uso de variantes róticas é de interesse para o ensino de espanhol para brasileiros, pois as línguas espanhola e portuguesa diferem quanto à correspondência grafema-fonema. A língua espanhola apresenta dois fonemas róticos tap / ɾ / e trill /r/ e como alofones em coda silábica podem ocorrer taps, trills, fricativas, vibrantes fricativas e aproximantes. Em coda silábica também pode ocorrer a omissão do rótico. Como fundamentos teóricos desta dissertação recorremos à Teoria Acústica de Produção da Fala. Com base nessa teoria, com apoio na avaliação de oitiva das categorias de róticos e a partir da inspeção dos espectrogramas de banda larga que permitem inferir as posições dos articuladores, pudemos detalhar as características fônicas dos sons róticos. Para corpus de pesquisa foi escolhido como texto a letra da canção intitulada Pedro Navaja de autoria de Rubén Blades. Numa tarefa de leitura o texto foi lido três vezes por sete falantes femininos, nativos do espanhol, variedades S1 (colombiana), S2 (cubana), S3 E S7 (peruanas), S4 (espanhola), S5 (argentina) e S6 (mexicana). A análise das produções de róticos em coda silábica nas palavras revelou maior produção de tap em todos os contextos analisados e por todos os sujeitos. Em relação as palavras expressivas revólver, mujer, sorpresas não houve homogeneidade entre as produções dos sujeitos. Os dados obtidos no questionário sociolinguístico coincidem com as análises das produções de fala realizadas. A pesquisa, além de contribuir para a construção de conhecimento sobre o uso dos róticos em língua espanhola, poderá ter desdobramentos para o ensino de espanhol para brasileiros e pode inspirar a elaboração de materiais didáticos que introduzam, de maneira qualificada, questões de pronúncia

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