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Amamentação em mulheres que trabalham: o não trabalho no trabalho / Breast feeding and workMedeiros, Ivany Yara de 16 August 2006 (has links)
Versa sobre as relações da mulher que trabalha com a amamentação culminando com uma pesquisa de campo que procura ouvir as muilheres em sua realidade objetiva, à parte da lógica sanitária e da lógica laboral. Objetivo- Avaliar as dificuldades e disponibilidade para amamentação em mulheres que trabalham através de suas representações sociais. Método- Foram pesquisados dois grupos de mulheres que trabalham com filhos entre 4 e 24 meses de idade, através de um questionário semi-estruturado gravado em fita-magnética. A partir das respostas, foram selecionadas as representações sociais das mães referentes aos diferentes tópicos das perguntas utilizando-se o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Em seqüência foram elaborados os Discursos do Sujeito Coletivo globais que, em seguida, foram divididos formando dois novos DSCs de acordo com os dois gurpo em questão. Resultados- foram entrevistadas 54 mulheres divididas entre menor e maior renda, sendo comparados os DSCs relativos a esses extratos. Os dados quantitativos mais significativos foram os que demonstraram que, quanto maior o nível profisional da mulher (executivas e profissionais liberais) mais cedo retorna ao trablaho (uma média de 3,3 e 3,5 meses após o parto). As semi-graduadas - que têm, normalmente, proteção legal (CLT) e cobertura das empresas, retornam após 5,4 meses. Já as não graduadas (trabalhadoras mais simples) retornam após 4,4meses em média. Com relação aos dados qualitativos os DSCs mais representativos foram: a) os que demonstraram a importância do trablaho na vida dessas mulheres. "trabalha por satisfação pessoal" 34,62%; "Não consegue imaginar a vida sem trabalho": 32,3% e b)como enxergam a amamentação: "Toda mulher tem que amamentar porque é bom para a saúde do bebê : 38,82%; "É complicado amamentar por causa dos horários das mamadas e distância do serviço": 25,29%; "Acha errado, um absurdo as mulheres que não amamentam seus filhos": 22,58%. Conclusões As mulheres entrevistadas têm uma boa noção sobre os valores da amamentação e são, em seus discursos, favoráveis a sua prática. Quanto ao trabalho, é encarado de forma intensa e satisfatória. Existe um reconhecimento das dificuldades em conciliar os dois papéis e, no caso de optar, acabam abrindo mão de uma amamentação mais plena ou prolongada. / Introduction - This paper studies the relationship between the working woman and the act of breast feeding, leading to a field research that endeavours to really listen to that woman in her own words, apart from the sanitary and the labor rationales. Objective - It reckons the difficulties and the availability of working women for breast feeding through their social representations. Method - Two groups of working women were researched. They all had children from 4 to 24 month old. This was done through taped answers to a semi-structured questionnaire. The method of the Collective Subject Discourse (CSD) was used to extract from the mothers' answers their social representations on the different items on the questionnaire. Then, global CSDs were constructed for every question. Those CSDs were later split in two, one for each group of women. Results - Fifty four women were interviewed being split in two groups according to family income. Out of those, 27 were higher income and 27 were lower income. The group discourses were then compared. The quantitative findings of most significance have shown that the higher the woman's professional level (executives and liberal professionals) the sooner she went back to work (3.3 and 3.5 months after delivery). Those in middle range positions took the longest to return to work (5.4 months). They usually have full protection of the labor laws and statutory corporate practices. The unskilled workers return to the workplace in 4.4 months in average. As to the qualitative findings, the most meaningful discourses were: a) those emphasizing the importance of work in the women lives: I work for personal satisfaction: 34.62%; I can't imagine life without work: 32.35%; and b) how they view breast feeding: Every woman has to breast feed because it is good for the baby's health: 38.82% ; Breast feeding is tough because the baby's meals schedule is incompatible with the distances between home and work:25.29%; I think it is wrong, an absurd for women not to breast feed their children: 22.58%. Conclusions - The researched women are well aware of breast feeding values and are, in their discourses, wholly favorable to the practice. Work is also viewed in an intense and satisfactory way. But they perceive the difficulties in conciliating the two roles and, if forced to choose, the will opt for relinquishing an extended period of breast feeding.
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Amamentação em mulheres que trabalham: o não trabalho no trabalho / Breast feeding and workIvany Yara de Medeiros 16 August 2006 (has links)
Versa sobre as relações da mulher que trabalha com a amamentação culminando com uma pesquisa de campo que procura ouvir as muilheres em sua realidade objetiva, à parte da lógica sanitária e da lógica laboral. Objetivo- Avaliar as dificuldades e disponibilidade para amamentação em mulheres que trabalham através de suas representações sociais. Método- Foram pesquisados dois grupos de mulheres que trabalham com filhos entre 4 e 24 meses de idade, através de um questionário semi-estruturado gravado em fita-magnética. A partir das respostas, foram selecionadas as representações sociais das mães referentes aos diferentes tópicos das perguntas utilizando-se o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Em seqüência foram elaborados os Discursos do Sujeito Coletivo globais que, em seguida, foram divididos formando dois novos DSCs de acordo com os dois gurpo em questão. Resultados- foram entrevistadas 54 mulheres divididas entre menor e maior renda, sendo comparados os DSCs relativos a esses extratos. Os dados quantitativos mais significativos foram os que demonstraram que, quanto maior o nível profisional da mulher (executivas e profissionais liberais) mais cedo retorna ao trablaho (uma média de 3,3 e 3,5 meses após o parto). As semi-graduadas - que têm, normalmente, proteção legal (CLT) e cobertura das empresas, retornam após 5,4 meses. Já as não graduadas (trabalhadoras mais simples) retornam após 4,4meses em média. Com relação aos dados qualitativos os DSCs mais representativos foram: a) os que demonstraram a importância do trablaho na vida dessas mulheres. "trabalha por satisfação pessoal" 34,62%; "Não consegue imaginar a vida sem trabalho": 32,3% e b)como enxergam a amamentação: "Toda mulher tem que amamentar porque é bom para a saúde do bebê : 38,82%; "É complicado amamentar por causa dos horários das mamadas e distância do serviço": 25,29%; "Acha errado, um absurdo as mulheres que não amamentam seus filhos": 22,58%. Conclusões As mulheres entrevistadas têm uma boa noção sobre os valores da amamentação e são, em seus discursos, favoráveis a sua prática. Quanto ao trabalho, é encarado de forma intensa e satisfatória. Existe um reconhecimento das dificuldades em conciliar os dois papéis e, no caso de optar, acabam abrindo mão de uma amamentação mais plena ou prolongada. / Introduction - This paper studies the relationship between the working woman and the act of breast feeding, leading to a field research that endeavours to really listen to that woman in her own words, apart from the sanitary and the labor rationales. Objective - It reckons the difficulties and the availability of working women for breast feeding through their social representations. Method - Two groups of working women were researched. They all had children from 4 to 24 month old. This was done through taped answers to a semi-structured questionnaire. The method of the Collective Subject Discourse (CSD) was used to extract from the mothers' answers their social representations on the different items on the questionnaire. Then, global CSDs were constructed for every question. Those CSDs were later split in two, one for each group of women. Results - Fifty four women were interviewed being split in two groups according to family income. Out of those, 27 were higher income and 27 were lower income. The group discourses were then compared. The quantitative findings of most significance have shown that the higher the woman's professional level (executives and liberal professionals) the sooner she went back to work (3.3 and 3.5 months after delivery). Those in middle range positions took the longest to return to work (5.4 months). They usually have full protection of the labor laws and statutory corporate practices. The unskilled workers return to the workplace in 4.4 months in average. As to the qualitative findings, the most meaningful discourses were: a) those emphasizing the importance of work in the women lives: I work for personal satisfaction: 34.62%; I can't imagine life without work: 32.35%; and b) how they view breast feeding: Every woman has to breast feed because it is good for the baby's health: 38.82% ; Breast feeding is tough because the baby's meals schedule is incompatible with the distances between home and work:25.29%; I think it is wrong, an absurd for women not to breast feed their children: 22.58%. Conclusions - The researched women are well aware of breast feeding values and are, in their discourses, wholly favorable to the practice. Work is also viewed in an intense and satisfactory way. But they perceive the difficulties in conciliating the two roles and, if forced to choose, the will opt for relinquishing an extended period of breast feeding.
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