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Aplicação da técnica de luminescência opticamente estimulada em fototerapia para determinar a energia entregue em meios iluminados com laser ou LED nas faixas do vermelho e infravermelho / Application of the Optically Stimulated Luminescence technique in Phototherapy to determine the energy delivered in illuminated media with Laser or LED in red and infrared bands

Alves, Raphael Henrique de Carvalho 01 December 2016 (has links)
Alguns ramos da Medicina vêm empregando lasers ou LEDs de baixa potência em diversas especialidades. Estes lasers e LEDs são classificados como luz de baixa potência (LBP) e são usados na área de Fototerapia com comprimentos de onda na faixa do vermelho e do infravermelho. Por outro lado, a área de dosimetria utiliza dispositivos (dosímetros) capazes de estimar a energia depositada devido a exposição prévia à radiação ionizante usando luz visível como estímulo para obtenção de um sinal luminoso - esta técnica é a luminescência opticamente estimulada (OSL). O objetivo deste trabalho é avaliar a possibilidade de estimar a energia entregue por iluminação com laser e LED de baixas potências com comprimentos de onda na faixa do vermelho e infravermelho, utilizados na Fototerapia, empregando a dosimetria OSL. Foram empregados dosímetros de óxido de alumínio, óxido de berílio e fluorita natural, irradiados previamente com radiação beta (dose absorvida de aproximadamente 50 mGy), e iluminados com laser de 658 nm ou LED de 870 nm. Utilizamos o laser com potências de 10, 20, 50 e 100 mW, na faixa de energias de 0,1 a 13,2 J, e os LEDs com potências de 14,5, 58,0 e 130,5 mW, com faixa de energia entre 0,2 e 23,5 J. Para a medida de OSL foi utilizado o leitor TL/OSL Risø (modelo TL/OSL-DA-20) no modo de leitura CW-OSL e estimulo com LED de luz azul de 72 mW. A análise das curvas de emissão OSL foi feita observando tendências na modificação do sinal inicial OSL (integrado no primeiro 1s de leitura) e no sinal OSL total (integrado em 100 s) normalizados por sinal OSL obtido para irradiação padronizada. Os resultados obtidos mostraram que a iluminação com laser de 658 nm reduz o sinal OSL das amostras de óxido de alumínio para energias entre ~0,1 e ~12 J, e o sinal OSL de fluorita em uma faixa de energias mais baixa, entre ~0,1 e ~4 J. Para a iluminação com LED de 870 nm somente as amostras de fluorita mostraram redução do sinal OSL, no intervalo de ~0,1 e ~15 J de energia luminosa incidente; essa mudança foi mais acentuada para o sinal inicial da curva OSL do que para o sinal integrado. As mudanças observadas são independentes das potências luminosas empregadas. As amostras de óxido de berílio não mostraram mudanças na emissão OSL para nenhum dos feixes de luz no intervalo de energia utilizados. Além destes resultados também foi observado que a iluminação com diferentes energias luminosas incidentes nas amostras muda o formato das curvas de emissão OSL das amostras de fluorita: o tempo característico de decaimento das curvas de emissão cresce à medida que mais energia luminosa (infravermelho) é depositada nas amostras. Os resultados mostraram que a técnica OSL poderia ser utilizada para a avaliar de energia luminosa incidente no óxido de alumínio, iluminado com laser de 658 nm, e na fluorita natural, iluminada com LED de 870 nm. Para a fluorita, a mudança nas curvas de emissão OSL das amostras também pode estar relacionada com a energia luminosa incidente nela, fato que deverá ser mais bem estudado em trabalhos posteriores. / Some branches of Medicine are using low power lasers and LEDs in various specialties. These devices are classified as low-power or low-level lasers and LEDs and they are used in phototherapy in the red and infrared wavelength range. On the other hand, in dosimetry some devices (dosimeters) are used to estimate the deposited energy due to a previous exposure to ionizing radiation through a visible light stimulus to get a light signal - this technique is the optically stimulated luminescence (OSL). The objective of this study is to evaluate the possibility of assessing the energy delivered by illumination with laser and LED in the red and infrared wavelength ranges, used in the phototherapy, using the OSL technique. OSL dosimeters of aluminum oxide, beryllium oxide and natural fluorite were used. They were previously exposed to beta radiation (absorbed dose of about 50 mGy) and illuminated with 658 nm laser or 870 nm LED. The laser powers were 10, 20, 50 and 100 mW, and the light energy was in the range 0.1 to 13.2 J; and the chosen LED powers were 14.5, 58.0, 130.5 mW, delivering energies in the range 0.2 to 23.5 J. The OSL emission curves were measured with the TL/OSL Risø (TL/OSL-DA-20 model), CW-OSL mode, stimulating light provided by blue LEDs of 72 mW. The analysis of the OSL curves was carried out through the observation of trends in the variations of initial OSL signal (integrated in the first 1 s) and the whole OSL signal (integrated in 100 s) normalized by an OSL signal due to a standard irradiation. The results showed that the illumination with 658 nm laser reduces the OSL signal from aluminum oxide samples in the energy range between ~0.1 and ~12 J, and from fluorite in the energy range from ~0.1 to ~4 J. For the 870 nm LED illumination, only fluorite samples showed a reduction in the OSL signal in the range from ~ 0.1 to ~ 15 J of incident light energy. This change was more pronounced for the initial OSL signal than for the integrated signal. The observed changes were independent of the light power used in the illumination. The OSL signal of beryllium oxide samples showed no changes for any of the light beams used. It was also observed that illumination with different incident light energy changes the shape of fluorite OSL curves. The characteristic decay time of the emission curves grows as the light energy (infrared) deposited on the samples of fluorite increases. The results showed that the OSL technique could be used to evaluate the light energy incident on aluminum oxide, illuminated with 658 nm laser, and on fluorite, illuminated with 870 nm LED. For fluorite samples, the change in the OSL emission curve can also be related to the incident light energy. This fact needs further studies for a better understanding.
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Aplicação da técnica de luminescência opticamente estimulada em fototerapia para determinar a energia entregue em meios iluminados com laser ou LED nas faixas do vermelho e infravermelho / Application of the Optically Stimulated Luminescence technique in Phototherapy to determine the energy delivered in illuminated media with Laser or LED in red and infrared bands

Raphael Henrique de Carvalho Alves 01 December 2016 (has links)
Alguns ramos da Medicina vêm empregando lasers ou LEDs de baixa potência em diversas especialidades. Estes lasers e LEDs são classificados como luz de baixa potência (LBP) e são usados na área de Fototerapia com comprimentos de onda na faixa do vermelho e do infravermelho. Por outro lado, a área de dosimetria utiliza dispositivos (dosímetros) capazes de estimar a energia depositada devido a exposição prévia à radiação ionizante usando luz visível como estímulo para obtenção de um sinal luminoso - esta técnica é a luminescência opticamente estimulada (OSL). O objetivo deste trabalho é avaliar a possibilidade de estimar a energia entregue por iluminação com laser e LED de baixas potências com comprimentos de onda na faixa do vermelho e infravermelho, utilizados na Fototerapia, empregando a dosimetria OSL. Foram empregados dosímetros de óxido de alumínio, óxido de berílio e fluorita natural, irradiados previamente com radiação beta (dose absorvida de aproximadamente 50 mGy), e iluminados com laser de 658 nm ou LED de 870 nm. Utilizamos o laser com potências de 10, 20, 50 e 100 mW, na faixa de energias de 0,1 a 13,2 J, e os LEDs com potências de 14,5, 58,0 e 130,5 mW, com faixa de energia entre 0,2 e 23,5 J. Para a medida de OSL foi utilizado o leitor TL/OSL Risø (modelo TL/OSL-DA-20) no modo de leitura CW-OSL e estimulo com LED de luz azul de 72 mW. A análise das curvas de emissão OSL foi feita observando tendências na modificação do sinal inicial OSL (integrado no primeiro 1s de leitura) e no sinal OSL total (integrado em 100 s) normalizados por sinal OSL obtido para irradiação padronizada. Os resultados obtidos mostraram que a iluminação com laser de 658 nm reduz o sinal OSL das amostras de óxido de alumínio para energias entre ~0,1 e ~12 J, e o sinal OSL de fluorita em uma faixa de energias mais baixa, entre ~0,1 e ~4 J. Para a iluminação com LED de 870 nm somente as amostras de fluorita mostraram redução do sinal OSL, no intervalo de ~0,1 e ~15 J de energia luminosa incidente; essa mudança foi mais acentuada para o sinal inicial da curva OSL do que para o sinal integrado. As mudanças observadas são independentes das potências luminosas empregadas. As amostras de óxido de berílio não mostraram mudanças na emissão OSL para nenhum dos feixes de luz no intervalo de energia utilizados. Além destes resultados também foi observado que a iluminação com diferentes energias luminosas incidentes nas amostras muda o formato das curvas de emissão OSL das amostras de fluorita: o tempo característico de decaimento das curvas de emissão cresce à medida que mais energia luminosa (infravermelho) é depositada nas amostras. Os resultados mostraram que a técnica OSL poderia ser utilizada para a avaliar de energia luminosa incidente no óxido de alumínio, iluminado com laser de 658 nm, e na fluorita natural, iluminada com LED de 870 nm. Para a fluorita, a mudança nas curvas de emissão OSL das amostras também pode estar relacionada com a energia luminosa incidente nela, fato que deverá ser mais bem estudado em trabalhos posteriores. / Some branches of Medicine are using low power lasers and LEDs in various specialties. These devices are classified as low-power or low-level lasers and LEDs and they are used in phototherapy in the red and infrared wavelength range. On the other hand, in dosimetry some devices (dosimeters) are used to estimate the deposited energy due to a previous exposure to ionizing radiation through a visible light stimulus to get a light signal - this technique is the optically stimulated luminescence (OSL). The objective of this study is to evaluate the possibility of assessing the energy delivered by illumination with laser and LED in the red and infrared wavelength ranges, used in the phototherapy, using the OSL technique. OSL dosimeters of aluminum oxide, beryllium oxide and natural fluorite were used. They were previously exposed to beta radiation (absorbed dose of about 50 mGy) and illuminated with 658 nm laser or 870 nm LED. The laser powers were 10, 20, 50 and 100 mW, and the light energy was in the range 0.1 to 13.2 J; and the chosen LED powers were 14.5, 58.0, 130.5 mW, delivering energies in the range 0.2 to 23.5 J. The OSL emission curves were measured with the TL/OSL Risø (TL/OSL-DA-20 model), CW-OSL mode, stimulating light provided by blue LEDs of 72 mW. The analysis of the OSL curves was carried out through the observation of trends in the variations of initial OSL signal (integrated in the first 1 s) and the whole OSL signal (integrated in 100 s) normalized by an OSL signal due to a standard irradiation. The results showed that the illumination with 658 nm laser reduces the OSL signal from aluminum oxide samples in the energy range between ~0.1 and ~12 J, and from fluorite in the energy range from ~0.1 to ~4 J. For the 870 nm LED illumination, only fluorite samples showed a reduction in the OSL signal in the range from ~ 0.1 to ~ 15 J of incident light energy. This change was more pronounced for the initial OSL signal than for the integrated signal. The observed changes were independent of the light power used in the illumination. The OSL signal of beryllium oxide samples showed no changes for any of the light beams used. It was also observed that illumination with different incident light energy changes the shape of fluorite OSL curves. The characteristic decay time of the emission curves grows as the light energy (infrared) deposited on the samples of fluorite increases. The results showed that the OSL technique could be used to evaluate the light energy incident on aluminum oxide, illuminated with 658 nm laser, and on fluorite, illuminated with 870 nm LED. For fluorite samples, the change in the OSL emission curve can also be related to the incident light energy. This fact needs further studies for a better understanding.
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Efeito do implante autólogo do plasma rico em plaquetas associado ao laser de baixa intensidade na reparação das tendinites em equinos / Effect of autologous platelet-rich plasma combined with low-level laser in equine tendinitis

Schultz, Ana Guiomar Reis 30 April 2014 (has links)
A cicatrização do tendão é um complexo processo que envolve uma variedade de moléculas reguladoras. Como exemplos temos os fatores de crescimento positivamente correlacionados com a expressão de genes responsáveis pela síntese da matriz extracelular, bem como os proteoglicanos que atuam como organizadores dos tecidos capazes de modular o crescimento e a maturação celular de tecidos especializados. No intuito de reparar o tendão com lesão existem várias opções de tratamento, mas nenhuma tem sido relatada como plenamente eficaz. Sendo assim, na busca de tratamentos regenerativos e não apenas reparativos, o objetivo deste trabalho foi investigar a influência do plasma rico em plaquetas (PRP) no processo de cicatrização do tendão flexor digital superficial de equinos, utilizando-se deste tratamento isoladamente ou associado ao laser terapêutico. Com essa finalidade, 26 membros torácicos de equinos foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos distintos: o grupo 1 (G1) foi composto por oito membros torácicos sadios provenientes de cadáveres frescos; no grupo 2 (G2) em seis membros foi induzida a tendinite, sem a realização de qualquer tipo de tratamento; no grupo 3 (G3) a tendinite também foi induzida em seis membros, os quais receberam o tratamento com o PRP; e no grupo 4 (G4) a tendinite foi induzida em seis membros torácicos que receberam o tratamento com o PRP associado ao laser terapêutico. Os animais foram avaliados clinicamente e ultrassonograficamente. Já as amostras do tecido tendíneo, obtidas por biópsia guiada por ultrassom, foram avaliadas por imunoistoquímica quanto a presença dos proteoglicanos: decorim, biglicam, fibromodulim e agrecam, Nessas amostras também foi realizada a análise da birrefringência do colágeno. Na avaliação clínica verificou-se que o grupo G4 foi o único que não mais apresentou sensibilidade à palpação no local da lesão ao término do experimento. Já na avaliação ultrassonográfica, os tendões dos membros torácicos dos grupos G3 e G4 que receberam os tratamento com PRP demonstraram melhora na ecogenicidade tanto do tendão como da lesão. Além disso, os tendões do grupo G4 apresentaram melhora no paralelismo das fibras de colágeno. Na avaliação imunoistoquímica os resultados demostraram que o biglicam, o fibromodulim e o agrecam tiveram sua expressão aumentada nas amostras do grupo G4 tratados com a associação PRP e laser quando comparados com as amostras do tendão hígido do grupo G1. Já no grupo G2 observou-se apenas o aumento da expressão de agrecam em relação ao G1. Na análise da birrefringência do colágeno o maior valor de retardo óptico (OR) foi apresentado também nas amostras do grupo tratado com a associação do PRP e laser (G4). Durante o processo de regeneração de um tendão lesado há uma tendência para o aumento dos valores de OR, o que representa uma melhora na organização do colágeno. Provavelmente, o laser foi capaz de produzir um aumento na síntese de colágeno e uma melhor agregação e alinhamento das fibras de colágeno. Assim, concluímos que o tratamento com PRP associado ao laser demonstrou melhora clínica, ultrassonográfica, de birrefringência e na expressão de proteoglicanos da matriz extracelular, o que não ocorreu quando utilizado isoladamente. / Tendon healing is a complex process involving a variety of regulatory molecules. Growth factors are a family of such molecules; and their presence is positively correlated with the expression of genes responsible for extracellular matrix synthesis. Proteoglycans more than extracellular matrix components are tissue organizers capable of modulating cell growth and maturation in specialized tissues. In order to repair the tendon injury there are several treatment options, but none has been reported as fully effective. In this scenario, regenerative approaches are currently preferred over reparative therapeutic procedures. Therefore, the aim of this study was to investigate the influence of platelet-rich plasma (PRP) in the healing of the equine superficial digital flexor tendon, using this treatment, alone or associated with the laser therapy. For this purpose, 26 equine forelimbs were randomly divided into four groups: group 1 (G1) consisted of eight healthy forelimbs from fresh cadavers; in group 2 (G2), tendinitis was induced in six forelimbs, without performing any type of treatment; in group 3 (G3), tendinitis was also induced in six forelimbs which received PRP treatment; and in group 4 (G4), tendinitis was induced in six forelimbs that received treatment with PRP associated with laser therapy. All animals were evaluated clinically and sonographically. Additionally, tendon tissue samples were obtained by ultrasound-guided biopsy, and assessed by immunohistochemistry to determine proteoglycans expression (decorin, biglycan, fibromodulin and aggrecan). These samples were further analyzed for collagen organization through birefringence. In the clinical evaluation, only G4 animals had absent painful response to direct digital palpation at the end of the experiment. During sonographic evaluation, it was observed that tendons from groups G3 and G4, that received the treatment with PRP, demonstrated improvement in both tendon and lesion echogenicity. Furthermore, tendons from the G4 group showed improvement in axial alignment of collagen fibers. The results showed an increase in biglycan, fibromodulin and aggrecan expression at immunohistochemical evaluation of G4 samples, when compared with healthy tendon samples (G1). In tendons from the G2 group only an increased aggrecam expression compared to G1 was observed. Though the analysis of the collagen birefringence, the highest value of optical retardation (OR) was also presented in the samples of the group treated with the combination of PRP and laser (G4). During the regeneration process of an injured tendon, there is a trend to increase OR values, which represents an improvement of the collagen organization. Probably, the laser was able to induce an increased synthesis and a better aggregation and alignment of collagen. So, we conclude that the animals treated with PRP associated with laser therapy improved clinically and sonographically. Moreover, this treatment improved the arrangement of collagen fibril and enhanced the proteoglycans expression in the extracellular matrix, what did not occur when PRP treatment was used alone.
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Efeito do plasma rico em plaquetas associado ao uso do LASER terapêutico em desmite proximal do ligamento suspensor do boleto / Effect of PRP associated to laser therapy in proximal supensory desmites

Ramos, Paula Andrea Ramirez 11 July 2013 (has links)
A cicatrização das lesões ligamentares é lenta e muitas vezes ineficiente. Uma vez lesado, o ligamento suspensor do boleto (LSB) dificilmente recupera suas propriedades biomecânicas originais. A desmite do LSB proximal dos membros torácicos ocorre em cavalos de todas as raças e todas as disciplinas esportivas. O objetivo deste trabalho foi avaliar clinicamente e por ultrassonografia, a influência do plasma rico em plaquetas (PRP), e do PRP associado ao LASER terapêutico, na cicatrização da região proximal do LSB, em cavalos com desmite induzida por colagenase. Para isto foram utilizados 18 animais sem raça definida, distribuídos em três grupos. O G1 foi formado por seis animais, submetidos a indução da desmite na região proximal do LSB, que não receberam qualquer tratamento. O G2 foi formado por seis animais, que foram submetidos a desmite induzida e após três semanas receberam aplicação intralesional de PRP guiada pelo ultrassom. O G3 foi formado por seis animais, que após indução da desmite receberam tratamento com LASER terapêutico a partir da segunda semana, e na terceira semana pós-lesão receberam aplicação intralesional de PRP guiada pelo ultrassom. A indução da desmite foi realizada por meio de infiltração guiada pelo ultrassom na região proximal do LSB, sendo este considerado o tempo 0. A cada semana e até a semana oito, os cavalos foram avaliados clinicamente, por ultrassonografia e por análise cinemática, ao trote em linha reta. Houve diferença significativa na comparação entre grupos para as variáveis aumento de volume na avaliação clínica, e área no corte transversal do ligamento e, área no corte transversal da lesão na avaliação ultrassonográfica. Na comparação entre os diferentes momentos de observação as variáveis aumento de volume e dor à palpação do G2 e G3 mostraram escores maiores quando comparados ao G1, sendo que o G2 apresentou escore maior que o G3. Ultrassonograficamente, a ecogenicidade da lesão mostrou diminuição dos escores, a partir da quinta semana de avaliação nos grupos tratados. As demais variáveis clínicas ou ultrassonográficas, bem como a análise cinemática da claudicação não mostraram diferenças significativas entre os grupos. O PRP, apesar de ocasionar inflamação leve e transitório após infiltração, influenciou positivamente o processo de cicatrização da parte proximal do LSB, com um efeito analgésico adicional quando associado ao LASER terapêutico. / The healing process of injured ligaments is slow and often inefficient. Once damaged the suspensory ligament (SL) hardly recover their original biomechanical properties. The forelimb proximal suspensory ligament desmitis occurs in horses of all breeds and all sports. The aim of this study was to evaluate clinically and ultrasonographically, the influence of platelet-rich plasma (PRP), and PRP associated with LASER therapy, on the healing process of the proximal region of the SL in horses with collagenase-induced demitis. For this purpose it were used 18 cross breed horses divided into 3 groups. G1 was composed of six horses subjected to induction of proximal suspensory desmitis, with no treatment. G2 was composed of six horses subjected to desmitis induction and after three weeks they received ultrasound-guided intralesional injection of PRP. G3 was composed of six horses subjected to desmitis induction and after two weeks they received laser therapy and one week later they received intralesional guided-ultrasound injection of PRP. Induction of desmitis was made using ultrasound-guided infiltration in PSL, which was considered day zero. Horses were evaluated clinically, in straight line trot for cinematic analysis and ultrasonographically, every week until eighth week. There were significant difference between groups for swelling, the cross-sectional area of the ligament, and the cross-sectional area of the injury on ultrasound evaluation. Comparing the different times of observation, descriptively were a difference for G2 and G3 in the clinical variables that evaluated swelling and pain on palpation, showed higher scores compared to the G1, and G2 had higher scores than the G3. Sonographically, the echogenicity of the lesion showed decreased scores from the fifth week of evaluation in the treated groups. The other clinical variables or ultrasound, as well as the kinematic analysis of lameness showed no significant differences between groups. PRP, although causing transient and mild inflammation after infiltration, positively influenced the healing process of the proximal part of the SL, with additional analgesic effect when combined with laser therapy.
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Efeito do implante autólogo do plasma rico em plaquetas associado ao laser de baixa intensidade na reparação das tendinites em equinos / Effect of autologous platelet-rich plasma combined with low-level laser in equine tendinitis

Ana Guiomar Reis Schultz 30 April 2014 (has links)
A cicatrização do tendão é um complexo processo que envolve uma variedade de moléculas reguladoras. Como exemplos temos os fatores de crescimento positivamente correlacionados com a expressão de genes responsáveis pela síntese da matriz extracelular, bem como os proteoglicanos que atuam como organizadores dos tecidos capazes de modular o crescimento e a maturação celular de tecidos especializados. No intuito de reparar o tendão com lesão existem várias opções de tratamento, mas nenhuma tem sido relatada como plenamente eficaz. Sendo assim, na busca de tratamentos regenerativos e não apenas reparativos, o objetivo deste trabalho foi investigar a influência do plasma rico em plaquetas (PRP) no processo de cicatrização do tendão flexor digital superficial de equinos, utilizando-se deste tratamento isoladamente ou associado ao laser terapêutico. Com essa finalidade, 26 membros torácicos de equinos foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos distintos: o grupo 1 (G1) foi composto por oito membros torácicos sadios provenientes de cadáveres frescos; no grupo 2 (G2) em seis membros foi induzida a tendinite, sem a realização de qualquer tipo de tratamento; no grupo 3 (G3) a tendinite também foi induzida em seis membros, os quais receberam o tratamento com o PRP; e no grupo 4 (G4) a tendinite foi induzida em seis membros torácicos que receberam o tratamento com o PRP associado ao laser terapêutico. Os animais foram avaliados clinicamente e ultrassonograficamente. Já as amostras do tecido tendíneo, obtidas por biópsia guiada por ultrassom, foram avaliadas por imunoistoquímica quanto a presença dos proteoglicanos: decorim, biglicam, fibromodulim e agrecam, Nessas amostras também foi realizada a análise da birrefringência do colágeno. Na avaliação clínica verificou-se que o grupo G4 foi o único que não mais apresentou sensibilidade à palpação no local da lesão ao término do experimento. Já na avaliação ultrassonográfica, os tendões dos membros torácicos dos grupos G3 e G4 que receberam os tratamento com PRP demonstraram melhora na ecogenicidade tanto do tendão como da lesão. Além disso, os tendões do grupo G4 apresentaram melhora no paralelismo das fibras de colágeno. Na avaliação imunoistoquímica os resultados demostraram que o biglicam, o fibromodulim e o agrecam tiveram sua expressão aumentada nas amostras do grupo G4 tratados com a associação PRP e laser quando comparados com as amostras do tendão hígido do grupo G1. Já no grupo G2 observou-se apenas o aumento da expressão de agrecam em relação ao G1. Na análise da birrefringência do colágeno o maior valor de retardo óptico (OR) foi apresentado também nas amostras do grupo tratado com a associação do PRP e laser (G4). Durante o processo de regeneração de um tendão lesado há uma tendência para o aumento dos valores de OR, o que representa uma melhora na organização do colágeno. Provavelmente, o laser foi capaz de produzir um aumento na síntese de colágeno e uma melhor agregação e alinhamento das fibras de colágeno. Assim, concluímos que o tratamento com PRP associado ao laser demonstrou melhora clínica, ultrassonográfica, de birrefringência e na expressão de proteoglicanos da matriz extracelular, o que não ocorreu quando utilizado isoladamente. / Tendon healing is a complex process involving a variety of regulatory molecules. Growth factors are a family of such molecules; and their presence is positively correlated with the expression of genes responsible for extracellular matrix synthesis. Proteoglycans more than extracellular matrix components are tissue organizers capable of modulating cell growth and maturation in specialized tissues. In order to repair the tendon injury there are several treatment options, but none has been reported as fully effective. In this scenario, regenerative approaches are currently preferred over reparative therapeutic procedures. Therefore, the aim of this study was to investigate the influence of platelet-rich plasma (PRP) in the healing of the equine superficial digital flexor tendon, using this treatment, alone or associated with the laser therapy. For this purpose, 26 equine forelimbs were randomly divided into four groups: group 1 (G1) consisted of eight healthy forelimbs from fresh cadavers; in group 2 (G2), tendinitis was induced in six forelimbs, without performing any type of treatment; in group 3 (G3), tendinitis was also induced in six forelimbs which received PRP treatment; and in group 4 (G4), tendinitis was induced in six forelimbs that received treatment with PRP associated with laser therapy. All animals were evaluated clinically and sonographically. Additionally, tendon tissue samples were obtained by ultrasound-guided biopsy, and assessed by immunohistochemistry to determine proteoglycans expression (decorin, biglycan, fibromodulin and aggrecan). These samples were further analyzed for collagen organization through birefringence. In the clinical evaluation, only G4 animals had absent painful response to direct digital palpation at the end of the experiment. During sonographic evaluation, it was observed that tendons from groups G3 and G4, that received the treatment with PRP, demonstrated improvement in both tendon and lesion echogenicity. Furthermore, tendons from the G4 group showed improvement in axial alignment of collagen fibers. The results showed an increase in biglycan, fibromodulin and aggrecan expression at immunohistochemical evaluation of G4 samples, when compared with healthy tendon samples (G1). In tendons from the G2 group only an increased aggrecam expression compared to G1 was observed. Though the analysis of the collagen birefringence, the highest value of optical retardation (OR) was also presented in the samples of the group treated with the combination of PRP and laser (G4). During the regeneration process of an injured tendon, there is a trend to increase OR values, which represents an improvement of the collagen organization. Probably, the laser was able to induce an increased synthesis and a better aggregation and alignment of collagen. So, we conclude that the animals treated with PRP associated with laser therapy improved clinically and sonographically. Moreover, this treatment improved the arrangement of collagen fibril and enhanced the proteoglycans expression in the extracellular matrix, what did not occur when PRP treatment was used alone.
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Efeito do plasma rico em plaquetas associado ao uso do LASER terapêutico em desmite proximal do ligamento suspensor do boleto / Effect of PRP associated to laser therapy in proximal supensory desmites

Paula Andrea Ramirez Ramos 11 July 2013 (has links)
A cicatrização das lesões ligamentares é lenta e muitas vezes ineficiente. Uma vez lesado, o ligamento suspensor do boleto (LSB) dificilmente recupera suas propriedades biomecânicas originais. A desmite do LSB proximal dos membros torácicos ocorre em cavalos de todas as raças e todas as disciplinas esportivas. O objetivo deste trabalho foi avaliar clinicamente e por ultrassonografia, a influência do plasma rico em plaquetas (PRP), e do PRP associado ao LASER terapêutico, na cicatrização da região proximal do LSB, em cavalos com desmite induzida por colagenase. Para isto foram utilizados 18 animais sem raça definida, distribuídos em três grupos. O G1 foi formado por seis animais, submetidos a indução da desmite na região proximal do LSB, que não receberam qualquer tratamento. O G2 foi formado por seis animais, que foram submetidos a desmite induzida e após três semanas receberam aplicação intralesional de PRP guiada pelo ultrassom. O G3 foi formado por seis animais, que após indução da desmite receberam tratamento com LASER terapêutico a partir da segunda semana, e na terceira semana pós-lesão receberam aplicação intralesional de PRP guiada pelo ultrassom. A indução da desmite foi realizada por meio de infiltração guiada pelo ultrassom na região proximal do LSB, sendo este considerado o tempo 0. A cada semana e até a semana oito, os cavalos foram avaliados clinicamente, por ultrassonografia e por análise cinemática, ao trote em linha reta. Houve diferença significativa na comparação entre grupos para as variáveis aumento de volume na avaliação clínica, e área no corte transversal do ligamento e, área no corte transversal da lesão na avaliação ultrassonográfica. Na comparação entre os diferentes momentos de observação as variáveis aumento de volume e dor à palpação do G2 e G3 mostraram escores maiores quando comparados ao G1, sendo que o G2 apresentou escore maior que o G3. Ultrassonograficamente, a ecogenicidade da lesão mostrou diminuição dos escores, a partir da quinta semana de avaliação nos grupos tratados. As demais variáveis clínicas ou ultrassonográficas, bem como a análise cinemática da claudicação não mostraram diferenças significativas entre os grupos. O PRP, apesar de ocasionar inflamação leve e transitório após infiltração, influenciou positivamente o processo de cicatrização da parte proximal do LSB, com um efeito analgésico adicional quando associado ao LASER terapêutico. / The healing process of injured ligaments is slow and often inefficient. Once damaged the suspensory ligament (SL) hardly recover their original biomechanical properties. The forelimb proximal suspensory ligament desmitis occurs in horses of all breeds and all sports. The aim of this study was to evaluate clinically and ultrasonographically, the influence of platelet-rich plasma (PRP), and PRP associated with LASER therapy, on the healing process of the proximal region of the SL in horses with collagenase-induced demitis. For this purpose it were used 18 cross breed horses divided into 3 groups. G1 was composed of six horses subjected to induction of proximal suspensory desmitis, with no treatment. G2 was composed of six horses subjected to desmitis induction and after three weeks they received ultrasound-guided intralesional injection of PRP. G3 was composed of six horses subjected to desmitis induction and after two weeks they received laser therapy and one week later they received intralesional guided-ultrasound injection of PRP. Induction of desmitis was made using ultrasound-guided infiltration in PSL, which was considered day zero. Horses were evaluated clinically, in straight line trot for cinematic analysis and ultrasonographically, every week until eighth week. There were significant difference between groups for swelling, the cross-sectional area of the ligament, and the cross-sectional area of the injury on ultrasound evaluation. Comparing the different times of observation, descriptively were a difference for G2 and G3 in the clinical variables that evaluated swelling and pain on palpation, showed higher scores compared to the G1, and G2 had higher scores than the G3. Sonographically, the echogenicity of the lesion showed decreased scores from the fifth week of evaluation in the treated groups. The other clinical variables or ultrasound, as well as the kinematic analysis of lameness showed no significant differences between groups. PRP, although causing transient and mild inflammation after infiltration, positively influenced the healing process of the proximal part of the SL, with additional analgesic effect when combined with laser therapy.
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Diferentes doses de laser no tratamento neural após compressão experimental do nervo ciático de ratos submetidos a hipocinesia dos membros pélvicos / Different laser’s doses in neural treatment neural after experimental axonotmese of sciatic nerve in rats under hind limb unloading

Brito, Ana Flora Sousa de 14 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1938194 bytes, checksum: 146a5d9b11aed10c03d5037d31ad5c74 (MD5) Previous issue date: 2010-12-14 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Laser irradiation is frequently used as treatment for many pathologies of skeletal muscle, including peripheral nerves lesion. Therefore, the aim of this research was to evaluate by clinical and morfometric analysis the effects of laser therapy on neural and muscle repair after crushing of sciatic nerve and hind limb unloading. 48 Wistar male rats machos, with 60 days old, were divided in three groups with 16 animals each, and they were performed as one control group (GA) and two irradiated groups (GB with 4 J/cm² dose; GC with 6 J/cm² dose). After the sciatic nerve was crushed animals were maintained under hind limb suspension and received laser (GaAlAs) irradiation three times per week, during 14 or 28 days. The sciatic functional index (SFI) were measured before surgery, at 14 and 28 days, recovery was observed in all groups especially to GA at 28 days. Morfometric analysis of the nerve showed that the nerve recovery was better to the treated groups, specially at 14 days. The muscle morfometric analysis weren’t effected by laser therapy. Taken together the results allowed to conclude that laser therapy promotes morphological recover of the nerve, specially until 14 days. Yet laser isn’t able to influence the muscle recovery and function. / A irradiação com o laser é muito empregada para tratar uma variedade de condições patológicas do sistema músculo-esquelético, inclusive dos nervos periféricos. O objetivo desse trabalho foi avaliar por análises clínicas e morfométricas, a reparação neural e muscular após a compressão do nervo ciático de ratos submetidos à imobilização por suspensão e tratados ou não com diferentes doses de laser terapêutico. Foram utilizados 48 ratos machos, com idade de 60 dias, da raça Wistar, distribuídos em três grupos de 16 animais, sendo um utilizado como controle (GA) e outros dois que receberam diferentes doses do laser (GB com dose de 4 J/cm² e GC com dose de 6 J/cm²). Após a compressão do nervo ciático os animais foram submetidos à hipocinesia dos membros pélvicos e ao tratamento com Laser de GaAlAs três vezes por semana, durante 14 ou 28 dias. O índice funcional do ciático (IFC) foi avaliado nos períodos pré-operatório, aos 14 e aos 28 dias apresentando melhora para ambos os grupos, porém com destaque para o GA aos 28 dias. Os resultados da morfometria demonstraram que a recuperação do nervo foi melhor para os grupos tratados, principalmente aos 14 dias. Já os músculos não foram afetados pela laserterapia. A conclusão aponta para os benéficos da laserterapia sobre a recuperação morfológica do nervo ciático principalmente nos primeiros 14 dias após a lesão por axonotmese. Além de que a laserterapia, per si, não é capaz de influenciar a recuperação e a funcionalidade dos músculos acometidos.

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