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Geologia, geoquímica e geocronologia do domínio vulcânico do arco magmático Juruena, SW do cráton Amazônico: implicações geotectônicasDUARTE, Tiago Bandeira January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-08
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Estudo litogeoquímico das formações metassedimentares encaixantes de mineralizações em Trás-os-Montes Ocidental : implicações metalogénicasRibeiro, Maria dos Anjos Marques January 1998 (has links)
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Petrografia e Litogeoquímica dos Litotipos Granuliticos Ortoderivados da Cidade de Salvador, Bahia.Souza, Jailma Santos de 27 November 2009 (has links)
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Dissertação_Jailma Souza.pdf: 4644374 bytes, checksum: 8531d6b5d8183aac2e93f1b5cf17218b (MD5) / A região que compreende a cidade de Salvador é subdividida em três domínios geológicos principais: (i) a Bacia Sedimentar do Recôncavo, limitada a leste pela Falha de Salvador; (ii) a Margem Costeira Atlântica, formada por depósitos terciários e quaternários modelados por flutuações climáticas e do nível relativo do mar e (iii), o Alto de Salvador, que representa um horst de litotipos cristalinos, metamórficos de alto e médio grau. Estudos realizados por Barbosa et a. (2005), no Alto de Salvador, mostraram uma história geológica complexa, com grande diversidade de litotipos metamórficos de alto grau, deformados de modo polifásico e freqüentemente cortados por corpos tabulares monzo-sienograníticos e diques máficos. Os litotipos metamórficos ortoderivados representam a associação litológica predominante em Salvador. Os estudos petrográficos permitiram subdividir os litotipos ortoderivados em granulitos tonalíticos, granulitos charnoenderbíticos, granulitos monzocharnockíticos e granulitos quartzo-monzodioríticos. Contudo, os estudos petroquímicos possibilitaram a subdivisão destes litotipos. Assim, dos granulitos tonalíticos surgiram os subtipos (T1 e T2); dos granulitos charnoenderbíticos (CHED1, CHED2 e CHED3) e dos granulitos quartzomonzodioríticos (QMZD1, QMZD2 e QMZD3). A litogeoquímica mostra que a maioria dos granulitos ortoderivados se originaram a partir de magma cálcio-alcalino, sendo alguns tipos (T1, T2) pobres em potássio e outros (CHED1, CHED2, MZCH, QMZD1, QMZD2, QMZD3) ricos nesse elemento. Entretanto, um deles (CHED3) pode ser derivado de magma transicional tholeiítico/cálcio-alcalino. Quanto aos elementos traços verifica-se certa similaridade nos spidergrams dos litotipos estudados, com anomalias positivas de Ba, La, Zr e Y, e negativas de K, Ti, Ho, Yb e P. Por sua vez, os padrões de ETR são relativamente distintos, apresentando um forte fracionamento entre os ERTL em relação aos ETRP, característicos de magmas cálcio-alcalinos. Excetua-se o subtipo CHED3, que apresenta uma disposição aproximadamente subhorizontal, mais próxima de magmas tholeiíticos. / ABSTRACT - The region that the city of Salvador is located is subdivided in three main geologic domains: (i) the Recôncavo Sedimentary Basin, limited in the east by the Fault of Salvador; (ii) the Atlantic Coastal Margin, formed for tertiary and quaternary deposits shaped by climatic changes and of the relative level of the sea and (iii), the Salvador high, that represents one horst of crystalline lithotypes, metamorphism of high and medium degrees. Studies carried through by Barbosa et al. (2005), in the high portion of Salvador, had shown a complex geologic history, with great diversity of metamorphic lithotypes of high degree, polyphase deformed and frequently cut by monzosienogranites and mafic dykes. The orthoderived metamorphic lithotypes represent the predominant lithologic association in Salvador. Petrographic studies had divided these lithotypes in tonalitic granulites, charnoenderbitic granulites, monzocharnockitic granulites, quartz-monzodiorític granulites. However, petrochemical studies have allowed the subdivision these rocks. Thus, the tonalitic granulites occur subtypes (T1 and T2), the granulites charnoenderbites (CHED1, CHED2 and CHED3) and quartz-granulites monzodioritic (QMZD1, QMZD2 and QMZD3). The lithogeochemistry shows that the orthoderived granulites were originated from calc-alkaline magma, being in some types (T1, T2), poor in potassium and others (CHED1, CHED2, MZCH, QMZD) rich in that element, and/or of calcalkaline tholeiitic transitional magma, as for example, the subtype CHED3. About the trace elements, a similarity in the spidergrams of the studied lithotypes is verified, with positive anomalies of Ba, Th, Zr and Y, and negative anomalies of K, Y, Ho, Yb and P. The partterns of REE of these lithotypes are relatively distinct, presenting a strong depletion between the LREE (light rare earth element) in relation to the HREE (heavy rare earth element), characteristic of calc-alkaline magmas, excepting subtype CHED3, that presents approximately flat parttern, next to tholeiitic magmas.
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Petrologia e geocronologia U-Pb do plúton granítico Serra da Rajada, porção central do domínio Rio Piranhas-Seridó, província Borborema, NE do BrasilCOSTA, Alan Pereira da January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04
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Petrologia do Gabro José Fernandes e sua relação temporal com o magmatismo mesozoico toleítico e alcalino no arco de Ponta Grossa / not availableVidyã Vieira de Almeida 11 November 2016 (has links)
O Gabro José Fernandes é um corpo com cerca de 3 km², representante do magmatismo alcalino da Província Magmática Paraná-Etendeka na região do Arco de Ponta Grossa. A intrusão está encaixada em rochas metassedimentares proterozoicas do Grupo Votuverava e apresenta considerável variedade litológica definida por rochas gabróicas, em parte cumuláticas, cortadas por diques alcalinos. A intrusão foi datada em 134.93±0.16 Ma pelo método U-Pb TIMS em zircão. Um dique de basalto com alto TiP-Sr apresenta idade U-Pb de 133.95±0.16 Ma, idêntica à idade \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating em flogopita de dique de lamprófiro (133.7±0.1 Ma), indicando com dados robustos que o magmatismo toleítico e alcalino do Cretáceo Inferior são contemporâneos na região. A idade de cristalização de um dique de basalto andesítico é um pouco mais jovem (131.31±0.13 Ma), e está de acordo com dados \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating da literatura, confirmando que o magmatismo básico toleítico perdurou por pelo menos 3 m.y. no Arco de Ponta Grossa. As rochas do Gabro José Fernandes mostram evidências petrográficas, geoquímicas e isotópicas de evolução magmática em sistema aberto com acentuada contribuição crustal. As evidências petrográficas incluem zoneamentos minerais e texturas de desequilíbrio com a formação de Fe-enstatita em bordas de reação de olivina. A cristalização fracionada é um importante processo na evolução das rochas, e a correlação positiva entre \'SiO IND.2\' e razões isotópicas de Sr-Pb e negativa com \'épsilon\'Nd indicam contaminação progressiva do magma com o fracionamento. As variações isotópicas identificadas em diques e rochas gabróicas indicam a existência de pulsos magmáticos com diferentes contribuições crustais. O zoneamento de elementos maiores observado em minerais é acompanhado pelos elementos traços. Bordas mais ricas em Fe e Ti de cristais de clinopiroxênio também apresentam maior concentração de elementos HFS e LILE. A isotopia in situ de Sr em plagioclásio mostra variações nas razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.i\'\', interpretadas como evidências de recargas da câmara magmática, enquanto os dados para clinopiroxênio revelam núcleos com textura de reabsorção com razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.i\'\' mais baixas (<0.705) interpretadas como relíquias de antecristais que podem apresentar relação com o magma parental. De fato, as assinaturas isotópicas desses núcleos são compatíveis com as de fenocristais de diques de basanito, fornecendo indicações de um magma parental alcalino basanítico. A composição química do líquido em equilíbrio com núcleos de fenocristais de clinopiroxênio em diques de basanito é mais alcalina, com maiores teores de Nb e elementos terras raras em relação à estimada para os gabroscumuláticos. A natureza do contaminante é consistente com rochas (meta)-sedimentares proterozoicas, como indicado pelo aumento das razões K2O/Na2O, Th/La e Th/Nb; a menor razão Th/U é indicativa de crosta superior e as idades modelo Nd \'T IND.DM\' mais antigas (1400-1200 Ma) indicam assimilação de crosta pré-cambriana. Modelamentos de assimilação e cristalização fracionada mostram que a diversidade isotópica é compatível com a curva de mistura entre magma inicial alcalino basanítico e rochas metassedimentares do Grupo Votuverava. / The José Fernandes Gabbro is a ~3 km² intrusion related to the alkaline magmatism of the Paraná-Etendeka Magmatic Province in the region of the Ponta Grossa Arch, Brazil. The intrusion is enclosed in Proterozoic metasedimentary rocks of the Votuverava Group and is composed of varied types of gabbroic rocks, including cumulates, cut by alkaline dykes. It was dated at 134.93±0.16 Ma (TIMS U-Pb zircon). A high Ti-P-Sr basalt dyke has a U-Pb age of 133.95±0.16 Ma, identical to the phlogopite \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT. 39 Ar\' step-heating age of a lamprophyre dyke (133.7±0.1 Ma), indicating with robust data that tholeiitic and alkaline magmatism are coeval in the region. The crystallization age of a basaltic andesite dyke is slightly younger (131.31±0.13 Ma), in agreement with previous \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating data from literature, confirming that the basic tholeiitic magmatism persisted for at least 3 m.y. in the Ponta Grossa Arch. The José Fernandes Gabbro rocks show petrographic, geochemical and isotopic evidence for open-system processes with significant crustal contribution. The petrographic evidence includes mineral zoning and disequilibrium textures with the development of Fe-enstatite in reaction rims of olivine. Fractional crystallization is an important process in the evolution of the intrusion and positive correlation of SiO2 with Sr-Pb initial ratios and negative correlation with \'épsilon\'Nd indicate a progressive contamination of the magma with fractionation. The variation of isotopic ratios identified in dykes and gabbroic rocks indicates the existence of magmatic pulses with distinct crustal contributions. The major element chemical zoning observed in minerals is coupled with variations in trace elements. Fe-Ti enriched rims from clinopyroxene show higher concentrations of other HFS elements and LILE. In situ Sr isotope determinations in plagioclase crystals locally show variations in \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 \'Sr IND.i\' interpreted as evidence for recharges in the magma chamber, while similar data for clinopyroxene show that cores with resorbed textures may have lower \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 \'Sr IND.i\' (<0.705) interpreted as relicts of antecrysts that can be related with the parental magma. In fact, the isotopic signatures of these relicts are compatible with those of phenocrysts from basanite dykes, suggesting a basanitic parental magma. The composition of the liquid in equilibrium with phenocrysts from basanite dykes is more alkaline, with more concentration of Nb and rare earth elements, relative to that estimated for the cumulatic gabbros. The nature of the contaminant is consistent with (meta)-sedimentary rocks, as revealed by higher K2O/Na2O, Th/La and Th/Nb; lower Th/U is indicative of upper crust, and the older NdTDM model ages (1400-1200 Ma) indicate assimilation of Precambrian crust. Assimilation fractional crystallization-mixing modelling shows that the isotopic diversity is consistent with a curve of mixing between a starting alkaline basanitic magma and metasedimentary rocks of the Votuverava Group.
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Petrologia do Gabro José Fernandes e sua relação temporal com o magmatismo mesozoico toleítico e alcalino no arco de Ponta Grossa / not availableAlmeida, Vidyã Vieira de 11 November 2016 (has links)
O Gabro José Fernandes é um corpo com cerca de 3 km², representante do magmatismo alcalino da Província Magmática Paraná-Etendeka na região do Arco de Ponta Grossa. A intrusão está encaixada em rochas metassedimentares proterozoicas do Grupo Votuverava e apresenta considerável variedade litológica definida por rochas gabróicas, em parte cumuláticas, cortadas por diques alcalinos. A intrusão foi datada em 134.93±0.16 Ma pelo método U-Pb TIMS em zircão. Um dique de basalto com alto TiP-Sr apresenta idade U-Pb de 133.95±0.16 Ma, idêntica à idade \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating em flogopita de dique de lamprófiro (133.7±0.1 Ma), indicando com dados robustos que o magmatismo toleítico e alcalino do Cretáceo Inferior são contemporâneos na região. A idade de cristalização de um dique de basalto andesítico é um pouco mais jovem (131.31±0.13 Ma), e está de acordo com dados \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating da literatura, confirmando que o magmatismo básico toleítico perdurou por pelo menos 3 m.y. no Arco de Ponta Grossa. As rochas do Gabro José Fernandes mostram evidências petrográficas, geoquímicas e isotópicas de evolução magmática em sistema aberto com acentuada contribuição crustal. As evidências petrográficas incluem zoneamentos minerais e texturas de desequilíbrio com a formação de Fe-enstatita em bordas de reação de olivina. A cristalização fracionada é um importante processo na evolução das rochas, e a correlação positiva entre \'SiO IND.2\' e razões isotópicas de Sr-Pb e negativa com \'épsilon\'Nd indicam contaminação progressiva do magma com o fracionamento. As variações isotópicas identificadas em diques e rochas gabróicas indicam a existência de pulsos magmáticos com diferentes contribuições crustais. O zoneamento de elementos maiores observado em minerais é acompanhado pelos elementos traços. Bordas mais ricas em Fe e Ti de cristais de clinopiroxênio também apresentam maior concentração de elementos HFS e LILE. A isotopia in situ de Sr em plagioclásio mostra variações nas razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.i\'\', interpretadas como evidências de recargas da câmara magmática, enquanto os dados para clinopiroxênio revelam núcleos com textura de reabsorção com razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.i\'\' mais baixas (<0.705) interpretadas como relíquias de antecristais que podem apresentar relação com o magma parental. De fato, as assinaturas isotópicas desses núcleos são compatíveis com as de fenocristais de diques de basanito, fornecendo indicações de um magma parental alcalino basanítico. A composição química do líquido em equilíbrio com núcleos de fenocristais de clinopiroxênio em diques de basanito é mais alcalina, com maiores teores de Nb e elementos terras raras em relação à estimada para os gabroscumuláticos. A natureza do contaminante é consistente com rochas (meta)-sedimentares proterozoicas, como indicado pelo aumento das razões K2O/Na2O, Th/La e Th/Nb; a menor razão Th/U é indicativa de crosta superior e as idades modelo Nd \'T IND.DM\' mais antigas (1400-1200 Ma) indicam assimilação de crosta pré-cambriana. Modelamentos de assimilação e cristalização fracionada mostram que a diversidade isotópica é compatível com a curva de mistura entre magma inicial alcalino basanítico e rochas metassedimentares do Grupo Votuverava. / The José Fernandes Gabbro is a ~3 km² intrusion related to the alkaline magmatism of the Paraná-Etendeka Magmatic Province in the region of the Ponta Grossa Arch, Brazil. The intrusion is enclosed in Proterozoic metasedimentary rocks of the Votuverava Group and is composed of varied types of gabbroic rocks, including cumulates, cut by alkaline dykes. It was dated at 134.93±0.16 Ma (TIMS U-Pb zircon). A high Ti-P-Sr basalt dyke has a U-Pb age of 133.95±0.16 Ma, identical to the phlogopite \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT. 39 Ar\' step-heating age of a lamprophyre dyke (133.7±0.1 Ma), indicating with robust data that tholeiitic and alkaline magmatism are coeval in the region. The crystallization age of a basaltic andesite dyke is slightly younger (131.31±0.13 Ma), in agreement with previous \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating data from literature, confirming that the basic tholeiitic magmatism persisted for at least 3 m.y. in the Ponta Grossa Arch. The José Fernandes Gabbro rocks show petrographic, geochemical and isotopic evidence for open-system processes with significant crustal contribution. The petrographic evidence includes mineral zoning and disequilibrium textures with the development of Fe-enstatite in reaction rims of olivine. Fractional crystallization is an important process in the evolution of the intrusion and positive correlation of SiO2 with Sr-Pb initial ratios and negative correlation with \'épsilon\'Nd indicate a progressive contamination of the magma with fractionation. The variation of isotopic ratios identified in dykes and gabbroic rocks indicates the existence of magmatic pulses with distinct crustal contributions. The major element chemical zoning observed in minerals is coupled with variations in trace elements. Fe-Ti enriched rims from clinopyroxene show higher concentrations of other HFS elements and LILE. 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The nature of the contaminant is consistent with (meta)-sedimentary rocks, as revealed by higher K2O/Na2O, Th/La and Th/Nb; lower Th/U is indicative of upper crust, and the older NdTDM model ages (1400-1200 Ma) indicate assimilation of Precambrian crust. Assimilation fractional crystallization-mixing modelling shows that the isotopic diversity is consistent with a curve of mixing between a starting alkaline basanitic magma and metasedimentary rocks of the Votuverava Group.
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Petrografia, Litogeoquímica e Geocronologia das Rochas Granulíticas da Parte Norte do Cinturão Salvador-Esplanada-Boquim, Bahia-SergipeOliveira, Ernande Melo de January 2014 (has links)
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TESE_Ernande_Melo_Oliveira.pdf: 17373610 bytes, checksum: 183626f90db3e6fab3050e3c0dbbaa7d (MD5) / O estudo petrográfico, litogeoquímico e geocronológico desenvolvido na porção nordeste do Cinturão Salvador-Esplanada-Boquim (CSEB), ramo nordeste do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, teve como primordial objetivo o mapeamento geológico, dentro da área do Complexo Granulítico Esplanada-Boquim (CGEB), de quatro unidades granulíticas ácidas e intermediárias. Nesse mapeamento separou-se, também, bandas/encraves de granulitos básicos, granulitos alumino-magnesianos (kinzigitos) e quartzitos e ainda enxames de diques dacíticos denominados de diques de Arauá. As quatro unidades granulíticas ácidas e intermediárias consistem de uma associação de ortogranulitos cinza a cinza-esverdeada de textura granoblástica média que apresenta paragênese típica de rochas formadas ou reequilibradas em condições da fácies granulito. As bandas de granulitos básicos encontramse encaixadas de forma concordante nas unidades ácidas e intermediárias, exibindo cor cinza a cinza-escura, textura granoblástica, estando, às vezes, em contato com as bandas de granulitos kinzigíticos. Os encraves desses últimos dispõem-se concordante à estrutura regional e exibem paragêneses contendo granada, cordierita, silimanita, biotita, mesopertita e plagioclásio. Os diques de Arauá, de ocorrência subvulcânia e composição riolítica a dacítica, preenchem fissuras do complexo granulítico e do complexo gnáissico-migmatítico situado a oeste dos granulitos. Os parâmetros litogeoquímicos aplicados aos granulitos básicos apontaram filiação toleítica e origem direta dos MORB, inclusive sendo identificados indícios de que o manto foi metassomatizado ou que o magma tenha se contaminado de Zr, proveniente do material da crosta continental. O estudo dos granulitos ácidos e intermediários na área do CGEB revelou quatro séries cálcio-alcalinas de baixo a alto K, assim nominadas: (i) enderbítica Ed2, (ii) monzo-charnockítica (MCh), (iii) enderbítica Ed1; e (iv) charnoenderbítica (Ch-Ed). Diagramas multi-elementar indicaram que as quatro unidades apresentam anomalias negativas de Nb, Ti e P e baixos teores de HFSE, sugerindo haver associação dessas rochas com processos petrogenéticos de zona de subducção. Diagramas petrogenéticos do programa Perple_X utilizando dados termodinâmicos dos granulitos alumino-magnesianos (kinzigitos), indicaram um pico metamórfico de T = 860oC e P = 6,8kbar na evolução da paragênese progressiva dessas rochas. Os dados geocronológicos indicaram idades que sugerem a presença de cinco eventos termo e/ou tectônicos ocorridos na área estudada: (i) extração do magma do protólito do granulito Ed2 em 2,90 Ga (idademodelo TDM-Nd); (ii) cristalização do granulito Ed2 em 2582±11Ma; (iii) cristalização dos gnaisses migmatíticos (CGMRIR) ac. 2179±06Ma; (iv) metamorfismo regional atingindo rochas do CGEB e do CGMRIR entre 2087Ma e 2073 Ma; e (v) preenchimento de fissuras em forma de enxame de diques ac. 2015±12Ma / The main objective of the petrographic, lithogeochemical and geocronological study developed in the northeastern sector of the Salvador-Esplanada-Boquim (CSEB) Belt, within the northeastern branch of the Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen, was to perform a geological mapping within the Granulitic Esplanada-Boquim Complex (CGEB) of four acid and intermediate granulitic units. Through this mapping, bands of basic granulites, aluminiummagnesian granulites (kinzigites) and quartzites, and also dacitic dike swarms, called Arauá dikes, were separated.The four acid and intermediate granulitic units consist of an association of grey to greenish-grey orthogranulites of medium granoblastic texture that present the typical paragenesis of rocks formed or rebalanced in conditions of granulitic facies. The basic granulites bands are embedded concordantly in the acid and intermediate units, presenting grey to dark-grey color, with granoblastic texture and, sometimes, occurring near the kinzigitic granulites bands. The bands of the latter are arranged concordantly to the regional structure and show paragenesis presenting garnet, cordierite, sillimanite, biotite, mesoperthite and plagioclase. The subvulcanic Arauá dikes, of rhyolitic to dacitic composition, fill cracks of the granulitic complex and of the gneissic-migmatitic complex westwards of the granulites. The lithogeochemical parameters used in the study of basic granulites indicate a tholeiitic filiation and a direct origin of the MORB to those rocks, with the identification of evidence that the mantle was either metassomatized or that the magma was contaminated by Zr from material of the continental crust. The study of the acid and intermediate granulites in the area of the CGEB revealed the existence of four calcium-alkaline series ranging from low to high K, called: (i) enderbitic Ed2, (ii) monzocharnockitic (MCh), (iii) enderbitic Ed1; and (iv) charnoenderbitic (Ch-Ed). Multi-element diagrams indicate that the four units presented negative anomalies of Nb, Ti and P, and low content of HFSE, suggesting an association of these rocks with petrogenetic processes of a subduction zone. Petrogenetic diagrams of the Perple X software, using thermodynamic data of the aluminium-magnesian granulites (kinzigites), indicated the occurrence of a metamorphic peak of T= 860ºC and P= 6.8 kbar in the evolution of the progressive paragenesis of these rocks. The geochronological data indicate ages that suggest the presence of five thermal and/or tectonic events that occurred in the studied area: (i) extraction of the magma of the granulite’s protolith Ed2, 2.90 Byr (modelage TDM-Nd); (ii) granulite crystallization Ed2 2,582±11 Myr; (iii) crystallization of the migmatitic gneisses (CGMRIR) ac. 2,179±06 Myr; (iv) regional metamorphism reaching rocks of the CGEB and of the CGMRIR between 2,087 Myr and 2,073 Myr; and (v) filling of cracks in the form of dike swarms ac. 2,015±12 Myr.
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Petrografia, Litogeoquímica e Geocronologia das Rochas Granulíticas da Região de Três Braços, Município de Jaguaquara – BahiaSantos, Leila Tatiane Lopes January 2014 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T20:49:15Z
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Dissertacao_Leila_Tatiane.pdf: 15248417 bytes, checksum: fd2836435feb75d7b5313c21c3f5b135 (MD5) / ABSTRACT - The study area lies in the south-central Bahia, inserted into São Franscisco’s Craton, in Archean and Paleoproterozoic terrains of Jequié’s Block. This location is near Jaguaquara’s region and it’s called Three Arms. In this context, it was accomplished a mapping of a polygonal of 75km2 in a 1:10.000 scale, in which were identified and defined seven types of rocks called: charnoenderbitic granulite (GCE), enderbitic granulite (GE), monzocharnockitic-porphyroblastic granulite (MCHP), impure quartzite (IQ), monzocharnockitic granulite (MCH4), monzocharnockitic granulite (MCH2) and gabbronorites (GN). These rocks’ classification occurred through field observations and a petrographic, geochemical and geochronological study. These field observations enable to confirm that all these rocks, except gabronorite, were deformed by parallel foliation to regional foliation. This deformation occurred during the Paleoproterozoic, accompanied by regional metamorphism of granulite facies. The mineralogy of charnoenderbitic granulocytes (GCE and GE) and charnockitic (MCHP, MCH4 and MCH2) is, in general, marked by the large proportion of quartz, plagioclase and mesoperthite, whereas the former typology presents a higher proportion of plagioclase in relation to the second one. These rocks also contain, in smaller proportions, pyroxene, amphibole, biotite and opaque minerals, although the GCE still present garnet in their mineralogical assemblage. IQ is saturated in quartz, while GN presents a high concentration of plagioclase and pyroxene. Through Lithogeochemistry, it was established that the acidic and intermediate rocks were derived from the fractional crystallization of tholeiitic and calc-alkaline magmas, while the Basic was derived from tholeiitic magma. This latter contains MgO ranging from 6.56% to 15.3%. These rocks’ age was determined by U-Pb SHRIMP method performed on zircons. Based on this, then, it was possible to assess that gabronorito’s crystallization occurred about 2045.5 ± 5.3Ma after the strain peak in granulite environment. On the other hand, the monzocharnockitic granulite (MCH2) crystallization occurred at 2041.7 ± 5.1Ma during the paleoproterozoic metamorphism, while IQ, MCHP and GCE crystallized respectively in 2651.5 ± 4.9 Ma, 2680.7 ± 8.1 Ma and 2950 - 3300Ma, before the paleoproterozoic metamorphism. / A área de estudo encontra-se no centro sul da Bahia, inserida no Cráton do São Francisco, em terrenos arqueanos e paleoproterozoicos do Bloco Jequié. A mesma está localizada próximo a região de Jaguaquara e é denominada de Três Braços. Neste contexto foi realizado mapeamento em uma poligonal de 75km2 em escala 1:10.000, onde foram identificados e delimitados sete litotipos, denominados de: granulito charnoenderbítico (GCE), granulito enderbítico (GE), granulito monzocharnockítico-porfiroblástico (MCHP), quartzito impuro (QI), granulito monzocharnockitíco (MCH4), granulito monzocharnockitíco (MCH2) e gabronorito (GN). A classificação destas rochas se deu através de observações em campo, estudo petrográfico, geoquímico e geocronológico. Essas observações de campo permitiram verificar que todas estas rochas, com exceção do gabronorito encontram-se deformadas, com foliação paralela a foliação regional. Essa deformação ocorreu durante o paleoproterozoico, que foi acompanhada por um metamorfismo regional de fácies granulito. A mineralogia dos granulitos charnoenderbíticos (GCE e GE) e charnockíticos (MCHP, MCH4 e MCH2) de um modo geral é marcada pela grande proporção de quartzo, plagioclásio e mesopertita, sendo que os primeiros têm uma maior proporção de plagioclásio em relação à segunda tipologia. Essas rochas são acrescidas em menores proporções de piroxênios, anfibólios, biotitas e minerais opacos, embora o GCE apresente ainda granada na sua assembléia mineralógica. O QI é saturado em quartzo, enquanto o GN apresenta uma alta concentração de plagioclásio e piroxênios. Através da litogeoquímica foi possível constatar que as rochas ácidas e intermediarias foram originadas da cristalização fracionada de magmas cálcio-alcalinos e toleíticos, enquanto a básica foi originada de magma toleítico. Essa última tem teores de MgO variando de 6,56% a 15,3%. A idade destas rochas foi determinada através do método U-Pb SHRIMP realizado em cristais de zircão. Com isso foi possível aferir que a cristalização do gabronorito ocorreu há cerca de 2045.5±5.3Ma após o pico da deformação em ambiente granulítico. Por sua vez a cristalização do granulito monzocharnockitíco (MCH2) ocorreu em 2041.7±5.1Ma durante o metamorfismo paleoproterozoico, enquanto que o QI, MCHP e o GCE se cristalizaram respectivamente em 2651.5±4,9Ma, 2680.7±8,1Ma e 2950-3300Ma antes do metamorfismo paleoproterozoico.
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Petrografia, Litogeoquímica, Metamorfismo e Evolução Geotectônica dos Granulitos das Regiões de Amargosa, Brejões, Santa Inês, Jaguaquara e Itamari, Bahia, BrasilMacêdo, Eron Pires 05 1900 (has links)
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tese_eron_macedo.pdf: 13355631 bytes, checksum: f36e1523ac7a707a68c5bf6a81ffea01 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-16T18:19:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_eron_macedo.pdf: 13355631 bytes, checksum: f36e1523ac7a707a68c5bf6a81ffea01 (MD5) / A área de pesquisa, situada no Cráton do São Francisco, está compreendida entre os paralelos 13o S e 14o S e meridianos 39o 30´ W e 40o W. Nela ocorrem terrenos arqueanos/paleoproterozóicos, que fazem parte do Bloco Jequié (BJ). Este, no final do paleoproterozóico, a cerca de 2,1-1,9 Ga, colidiu e foi superposto pelo Bloco Itabuna-SalvadorCuraçá. Esta colisão promoveu na região, o espessamento da crosta, deformando-a e metamorfisando-a na fácies granulito. Na área em foco ocorrem granulitos heterogêneos (GH), com encraves de rochas supracrustais, granulitos enderbíticos-charnockíticos (CH1, CH2), domos charnockíticos (CH6) e granulitos augen-charnoenderbíticos-charnockíticos (CH4). Os GH podem ser divididos em termos ortoderivados e termos paraderivados. Os termos ortoderivados (CHO) são constituídos por rochas charnoenderbíticas e charnockíticas. Os termos paraderivados ocorrem como mega encraves nas rochas anteriores e, se apresentam sob a forma de: (i) bandas, encraves e boudins de granulitos básicos; (ii) bandas de granulitos quartzo-feldspáticos; (iv) granulitos alumino-magnesianos e (v) quartzitos portadores ou não de granada e ortopiroxênio. Além disso, associados aos kinzigitos verificam-se intrusões de leucocharnockitos com granada e cordierita (granitos do tipo “S”), definidos como derivados da fusão dos granulitos alumino-magnesianos. Os granulitos enderbíticos-charnockíticos (CH1) e (CH2) se apresentam com porfiroclastos reliquiares parcialmente recristalizados, imersos numa matriz de granulometria média, sendo constituídos basicamente de quartzo, plagioclásio, mesopertita, microclina pertítica, ortopiroxênio e, subordinamente clinopiroxênio, mirmequita e biotita. Os minerais acessórios são hornblenda, opacos, apatita, zircão e, esporadicamente, ocorre a granada. Os minerais metamórficos retrógrados são a hornblenda, biotita, muscovita, opacos, bastita, serecita, clorita e por vezes a uralita. Os charnockitos (CH6) são rochas que expõem porfiroclastos de mesopertita, imersos numa matriz variando de média a grossa. Além da mesopertita, os (CH6) são constituídos de quartzo, plagioclásio antipertítico, hornblenda, ortopiroxênio, clinopiroxênio e, subordinamente, microclina pertítica, plagioclásio intersticial e biotita. Os minerais acessórios/secundários são opacos, apatita, zircão, mirmequita, sericita, bastita e raros cristais de granada. Os granulitos augencharnoenderbíticos-charnockíticos (CH4) são rochas de textura grossa e, constituídas de mesopertita, quartzo, plagioclásio, hornblenda, biotita e, subordinamente ortopiroxênio e clinopiroxênio. Os opacos, a mirmequita, a bastita, a apatita e o zircão são minerais acessórios. Estudos litogeoquímicos indicam que tanto os granulitos (CH1) e (CH2) foram originados da cristalização fracionada de magma granítico/granodiorítico, cálcio-alcalino de intermediário K, que deixou um cumulato de plagioclásio, hornblenda, magnetita e ilmenita (no caso do CH1) e, de plagioclásio, hornblenda, clinopiroxênio, magnetita e ilmenita (no caso do CH2), ambos gerados sob condições da fácies anfibolito. Os magmas parentais desses granulitos foram provenientes da fusão parcial de um tholeiito arqueano, com enriquecimento em LILE e com taxa de cristalização fracionada baixa, em torno de 30-31% (CH1) e 19-20% (CH2). Quanto aos charnockitos (CH6) (Domos de Brejões e Santa Inês), eles foram provenientes da fusão parcial dos granulitos (CH2). Neste caso restou um cumulato de plagioclásio, clinopiroxênio e ortopiroxênio. A presença deste último indica que a geração de (CH6) se deu sob condições da fácies granulito. As rochas de alto grau metamórfico do Bloco Jequié (BJ) mostram um padrão da evolução PT clockwise, com pressão baixa/intermediária (5-8 kbars) e alta temperatura (850-870ºC). As intrusões charnockíticas (CH6) juntamente com o calor vindo do manto causaram um incremento no gradiente termal ao redor destas estruturas dômicas produzindo gnaisses alumino-magnesianos com a paragênese hercinita + quartzo e promovendo a fusão parcial dessas rochas gerando magmas leucocharnockíticos contendo granada e cordierita.
Os granulitos enderbíticos-charnockíticos (CH1) e (CH2) mostram idades de cristalização U/Pb em zircão (SHRIMP) em torno de 2,8 e 2,7 Ga, respectivamente. As idades superiores a 2,9 encontradas nos granulitos heterogêneos ortoderivados (CHO), têm mostrado que eles são mais antigos que (CH1) e (CH2). Todas estas rochas foram deformadas e reequilibradas na fácies granulito, entre 2,1-2,0 Ga. As intrusões (CH6) datadas pelo método Pb-Pb por evaporação em zircão, resultaram em idades de 2.096±3 Ma e 2.044±1 Ma, sincrônicas ao metamorfismo granulítico, datado em 2.086±18 Ma e 2.061±6 Ma (Silva et al., 2002). As idades modelo Sm/Nd do (GH), (CH1) e (CH2), situadas em torno de 3,2-3,1Ga, indicam que seus protólitos foram também arqueanos. / ABSTRACT – The study area is situated in the Cráton of the San Francisco between the 13° to 14° S parallels and 39° 30´ W to 40° W meridians. In this occurs archean/paleoproterozoic terrain, that makes part of the Block Jequié (BJ). In the end of the Paleoproterozoic, about 2,1-1,9 Ga, this block had collision and was overthurst by Itabuna-Salvador-Curaçá Block. The collision promoting thickening crustal, resulting in the metamorphism and deformation in granulite facies. In the area in focus occurs heterogeneous granulites (HG), with enclaves of metasupracrustais rocks, for enderbitic-charnockitic granulites (CH1, CH2), charnockitic domic structures (CH6) and, augen-charnoenderbitic-charnockitic granulites (CH4). The heterogeneous granulites (HG) can be divided in orthoderivated terms and paraderivated terms. The orthoderivated terms (CHO) The paraderivated terms occur as mega encraves in the previous rocks constituted of: (i) bands, enclaves and “boudins”of basic granulites, (ii) bands of granulites quartz-feldspatic; (iii) aluminous-magnesian granulites; (iv) metacherts and carrying quartzites or not of garnet and orthopiroxene. Moreover, associates kinzigites are also verified intrusions of leucocharnockites with garnet and cordierite (granites do type “S”), defined as derived from the melting of aluminous-magnesian granulites. The enderbitic-charnockitic granulites (CH1) and (CH2) present with porfiroclastes reliquiares partially recrystallized, immersed in medium-grained matrix, constituted by quartz, plagioclase, mesopertite, microcline pertitic, orthopyroxene and, clinopyiroxene, myrmequite and biotite subordinate. The accessory minerals are hornblende, opaques, apatite and zircon and rarely garnet. The retrograde metamorphic minerals are hornblende, biotite, muscovite, opaques, bastite, serecite, clorite and sometimes the uralite. The charnockites (CH6) are rocks the showed porfiroclastos of mesoperthite immersed in medium-grained matrix varying the medium to coarse. Beyond of the mesoperthite, the (CH6) are constituted of quartz, plagioclase antiperthitic, hornblende, orthopyroxene, clinopyroxene and, subordinated, microcline pertitic, plagioclase interstitial and biotite. The accessory minerals are cloudy, apatite, zircon, myrmequite, serecite, bastite and rare crystals of garnet. The augen-charnoenderbitic-charnockitic granulites (CH4) are rocks of coarse texture and constituted of mesopertite, quartz, plagioclase, hornblende, biotite and, orthopyroxene and clinopyroxene subordinated. The cloudy ones, the myrmequite, the bastite, the apatite and the zircon are mineral accessories. Lithogeochemical studies indicated that the granulites (CH1) and (CH2) were originated by fractionated crystallization of magma granite/granodiorite, calc-alkaline magma, of intermediate K, being a cumulate of plagioclase, hornblende, magnetite and ilmenite(in the case CH1), and plagioclase, hornblende, clinopyroxene, magnetite and ilmenite (in the case CH2) both generated under conditions of facies amphibolite. The parental magma these plutonic granulites were deriving from partial melting of an archean tholeiite, with enrichment in LILE and values of fractionated crystallization, around 30-31% (CH1) and 19-20% (CH2). For the charnockites (CH6) (e.g. Brejões and Santa Ines domes), were deriving from the partial melting of the granulites (CH2). In this case, was rested a cumulate of plagioclase, clinopyiroxene and orthopyroxene.The presence of this last, indicates that the generation of the (CH6) was under conditions of granulite facies. The rocks of high metamorphic degree of Block Jequié (BJ) presents a clockwise P-T paths, with low/intermediate pressure (5-8Kbar) and high-temperature (850-870ºC). The intrusions charnockitic (CH6), associated to heat proceeding from the mantle, causing an increment in the thermal gradient around of these domic structures, having produced in the aluminous-magnesian gneiss with the paragenesis hercynite + quartz, and promoting partial melting of the rocks, generated garnet and cordierite-bearing leucocharnockites magmas. The enderbitic-charnockitic granulites (CH1) and (CH2) showed U/Pb SHRIMP ages of around 2.8 and 2.7 Ga respectively. The older ages to 2.9 founded in the orthoderivated heterogeneous granulites (CHO) had showed that they are more ancient that the (CH1) and (CH2). All these rocks had been deformed and reequilibrated in granulite facies, between 2.12.0 Ga. The intrusions (CH6) dated for the 207Pb/206Pb method evaporation in zircon, had given to ages of 2.096±3 Ma and 2.044±1 Ma, therefore the synchronous ones to the granulitic metamorphism, dated of 2086±18 Ma and 2061±6 Ma (Silva et al. 2002). The Sm/Nd models ages (TDM) of the (GH), (CH1) and (CH2) situated around of the 3.2 – 3.1 Ga, have indicated that the protholits were also archaean.
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Caracterização Litogeoquímica das Rochas Subvulcânicas da Região de Potiraguá, Sul do Estado da BahiaAlmeida, Ricardo Nascimento 07 1900 (has links)
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Ricardo_Almeida_2006.pdf: 8267431 bytes, checksum: c2d13bc1989758f39618860d4534a8ee (MD5) / As rochas subvulcânicas que ocorrem na Região de Potiraguá, Sul do Estado da Bahia, afloram sob as formas de domos e diques e têm idade neoproterozóica de 666 ± 15 Ma (Rb-SrRT). Estas rochas possuem colorações cinza esverdeada ou cinza, granulação muito fina a afanítica e por vezes têm textura porfirítica. Os diques têm espessuras inferiores a 10 m e têm direção de N 10o e mergulhos subverticais. Os dados químicos as classificam como fonolitos (SiO2 55 a 60%) e traquitos (SiO2 54 a 62%). Nos traquitos os conteúdos de Na2O situam-se entre 3 e 7,2 e K2O entre 3 e 8,2. Nos fonolitos o Na2O situa-se entre 6 e 11 e o K2O entre 4,5 e 7,1. As rochas possuem um alto grau de fracionamento com índice de diferenciação entre 80 a 95.
Os fonolitos apresentam os maiores teores de Zr (2158 ppm), Zn (208 ppm), Th (130 ppm), Hf (45 ppm), Ta (46 ppm), Ga (52 ppm), Rb (267 ppm), Y (185 ppm). Enquanto que os traquitos têm maiores conteúdos de Sr (578 ppm), Nb (2026 ppm), Ba (1717 ppm), Cr (22 ppm), Cu (11 ppm), Pb (2989 ppm) e Co (10 ppm). As rochas mostram evoluções magmáticas marcadas pela a diminuição do SiO2 e aumento do total de álcalis. O Zr, Zn, Hf, Cl, Ga e Y mostram comportamento compatível, enquanto que Sr e Co são incompatíveis.
Os espectros dos ETR dos fonolitos e traquitos são similares entre si, mostrando enriquecimento dos ETR leves em relação aos pesados, sem anomalias significativas de Eu e anomalia positiva de Gd. Os padrões apresentados por ambos os conjuntos em diagramas multielementares caracterizam-se por anomalias positivas de Rb, Nd, Zr e Y e negativas de Sr, P, Ti e Yb. / ABSTRACT - The subvolcanic rocks of Potiraguá Region, south of Bahia State, occur as dikes and domes and have a neoproterozoic age 666 ± 15 Ma (Rb-SrWR). These are gray and green coloured rocks with aphanitic to phaneritic fine, and occasionally show phorphiritic textures. The dikes are less than 10 m wide, and display N 10° direction and subvertical deep. Chemical data allow classifying these rocks as phonolites (SiO2 55 a 60%) and trachytes (SiO2 54 a 62%). At the trachytes the Na2O contends are from 3 to 7,2%, and K2O between 3 and 8,2%. At the phonolites Na2O values are 6 to 11% and K2O 4,5 to 7,1%. These rocks have high fractionation degree with differentiation index of 80 to 95.
The phonolitic rocks show the highest values of Zr (2158 ppm), Zn (208 ppm), Th (130 ppm), Hf (45 ppm), Ta (46 ppm), Ga (52 ppm), Rb (267 ppm), Y (185 ppm), while the trachytes have Sr (578 ppm), Nb (2026 ppm), Ba (1717 ppm), Cr (22 ppm), Cu (11 ppm), Pb (2989 ppm) and Co (10 ppm). The magmatic evolution is marked by the decrease of SiO2 and the increase of alkalis. The Zr, Zn, Hf, Cl, Ga and Y have compatible behavior while Sr and Co are incompatible.
REE patterns of phonolites and trachytes are similar showing LREE enrichment, lack of significant Eu anomaly, and positive of Ga. The spiderdiagrams of both rocks are characterized by Rb, Nd, Zr and Y positive anomalies, and depletion of Sr, P, Ti and Yb.
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