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Petrogênese das rochas máficas alcalinas do litoral entre São Sebastião (SP) e Parati (RJ) / Petrogenesis of alkaline mafic rocks along the coast between São Sebastião and Parati - Southeastern BrazilJoana Tiago Reis Magalhães 30 November 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lamprófiros e diabásios alcalinos afloram no litoral dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e integram o Enxame de Diques da Serra do Mar (EDSM). Essas rochas ocorrem sob a forma de diques e intrudem o Orógeno Ribeira, de idade Neoproterozóica/Cambro-Ordoviciana, inserindo-se no contexto geodinâmico de abertura do Oceano Atlântico Sul durante o Cretáceo Superior. Essas intrusões são subverticais e orientam-se preferencialmente a NE-SW, seguindo a estruturação das rochas encaixantes. Os lamprófiros são classificados como monchiquitos e camptonitos e exibem, respectivamente, textura hipocristalina e holocristalina. Apresentam também textura panidiomórfica, fenocristais de clinopiroxênio e olivina, imersos em matriz formada essencialmente por esses mesmos minerais, além de biotita, kaersutita e minerais opacos. O camptonito apresenta ainda plagioclásio na matriz. Os diabásios alcalinos são hipocristalinos a holocristalinos, equigranulares a inequigranulares, com fenocristais de olivina e/ou clinopiroxênio e/ou plagioclásio, em uma matriz composta essencialmente por esses minerais. As rochas estudadas caracterizam séries alcalinas miaskíticas, com os lamprófiros sendo tanto sódicos, potássicos e ultrapotássicos e os diabásios alcalinos como predominantemente sódicos. Modelagens petrogenéticas envolvendo possíveis processos evolutivos mostram que é improvável que os lamprófiros sejam cogenéticos por processos evolutivos envolvendo tanto cristalização fracionada, com ou sem assimilação concomitante, quanto hibridização. O mesmo ocorre para os diabásios alcalinos. A discriminação de fontes mantélicas foi feita com base nos teores de elementos traços de amostras representativas de líquidos parentais e indica que esse magmatismo alcalino está relacionado a fontes lherzolíticas com fusão parcial na zona de estabilidade do espinélio, isto é, a poucas profundidades. Os dados litogeoquímicos e isotópicos do sistema Sr-Nd das rochas estudadas sugerem tanto o envolvimento de fontes férteis, associadas ao manto sublitosférico, quanto de fontes enriquecidas, relacionadas ao manto litosférico subcontinental. Modelagens de mistura binária revelam que a petrogênese dos lamprófiros e diabásios alcalinos envolveu uma grande participação de um componente fértil misturado com contribuições menores de um componente enriquecido. Idades TDM (760-557 Ma) obtidas sugerem remobilização do manto litosférico no Neoproterozóico, talvez relacionadas à subducção da Placa São Francisco preteritamente à colisão do Orógeno Ribeira. Altas razões CaO/Al2O3 para os líquidos lamprofíricos menos evoluídos, altos teores de Zr, correlações negativas Zr/Hf e Ti/Eu e associação com carbonatitos indicam condições metassomáticas de alto CO2/H2O. Em escala local, modelos geodinâmicos baseados na astenosfera não isotérmica parecem mais aplicáveis. No entanto, modelos geodinâmicos baseados na astenosfera isotérmica (com o envolvimento de plumas) parecem mais indicados num contexto regional, considerando-se outras províncias alcalinas contemporâneas e correlatas. / Alkaline lamprophyres and alkaline diabases of the Serra do Mar Dyke Swarm (SMDS) outcrop along the Southeastern Brazil. These dykes intrude rocks of the so-called Rio Negro Magmatic Arc within the Late Proterozoic-Ordovician Ribeira Orogen and are associated with the opening of South Atlantic Ocean during the Late Cretaceous. Typically, the intrusions are subvertical bearing a NE-SW preferential trend which follows the main lineaments in the area. The lamprophyres are classified as monchiquites and camptonites and show holocrystalline and hypocrystalline textures, respectively. They also have panidiomorphic texture and olivine and clinopyroxene phenocrysts within a matrix composed essentially by these same minerals, kaersutite and biotite. Camptonites still have plagioclase in the matrix. The alkaline diabases are holo- to hypocrystalline, equi- to inequigranular rocks with olivine and/or clinopyroxene and/or plagioclase phenocrysts in a matrix composed essentially by these minerals. These alkaline rocks have miaskitic compositions. Lamprophyres are sodic, potassic and ultrapotassic and alkaline diabases are predominantly sodic. Petrogenetic modeling indicates that lamprophyres are unlikely to be cogenetic by evolutionary processes involving either fractional crystallization, with or without concomitant assimilation, or hybridization. The same applies to the alkaline diabases. Modal-batch partial melting models using samples representing parental liquids indicate that these alkalines mafic rocks are related to lherzolitic sources and that partial melting occurred in the spinel stability field, pointing to a thin continental lithosphere in the region. Lithogeochemical and Sr-Nd isotopic data show that the petrogenesis of these alkaline rocks can be assigned to mixing of mantle sources. Binary mixing models and assimilation tests reveal that the petrogenesis of the lamprophyres and alkaline diabases involve a large amount of participation of a fertile component with small contribution of an enriched component. TDM model ages for the studied rocks suggest remobilization ages of the of the lithospheric mantle during the Neoproterozoic, possibly related to the subduction of the San Francisco plate prior to the collision of the Ribeira Orogen. The high CaO/Al2O3 ratios of less evolved lamprophyric melts, high Zr contents, Zr/Hf and Ti/Eu negative correlations and association with carbonatites point to high
CO2/H2O conditions during metassomatism of the subcontinental lithospheric mantle. Geodynamic models based on the non-isothermal asthenospheric mantle seem to apply to the studied mafic alkaline magmatism on a local scale although the isothermal asthenospheric mantle model appears to conceal the petrogenesis of other coeval alkaline provinces in central and southeastern Brazil.
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Dentes de Amniotas da Laje do Coringa (Formação Alcântara, albo-cenomaniano da bacia de São Luís-Grajaú): Identificação, descrição, aspectos paleobiológicos, biocronológicos, paleogeográficos e paleobiogeográficosElias, Felipe Alves [UNESP] 06 October 2006 (has links) (PDF)
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elias_fa_me_rcla.pdf: 3769559 bytes, checksum: f01a99ac620f8c79cf85423c0351edbf (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A utilização de dentes isolados, com finalidades taxonômicas, é reconhecida por diversos autores. No Hemisfério Norte investigações desta natureza são freqüentes, versando principalmente sobre micro e macromorfologias dentárias e sua utilização na identificação de grupos taxonômicos, eventualmente a categorias bastante específicas. No Hemisfério Sul, em especial no Brasil, estudos enfocando dentes isolados ainda representam uma parcela bastante sutil de contribuição no âmbito da Paleontologia. Esta contribuição representa o plano de investigação de um conjunto de dentes de amniotas, resgatados em um dos mais ricos e diversificados depósitos fossilíferos cretácicos do Estado do Maranhão: o afloramento Laje do Coringa. Situado na Ilha do Cajual, Município de Alcântara, representa um bone-bed com expressivo registro fossilífero do neo-Albiano/eo-Cenomaniano da Formação Alcântara, Bacia de São Luís- Grajaú. Considerando sua abundância e diversidade morfológica, os dentes fósseis dos depósitos cretácicos no Estado do Maranhão mostram-se potencialmente importantes no âmbito de investigações paleontológicas. A análise de parâmetros morfológicos aplicados à coroa, permitiu a identificação de 19 morfótipos dentários, representando terópodos (Carcharodontosauridae, Spinosauridae e Velociraptorinae), saurópodos (Titanosauria e Diplodocoidea), crocodilomorfos (Pholidosauridae) e pterossauros (Anhangueridae e Ornithocheiridae). A variedade morfológica evidenciada na amostra da Laje do Coringa sugere uma relativa diversidade paleobiológica e paleoecológica durante o neo-Albiano/eo- Cenomaniano do Estado do Maranhão... . / The use of isolated tooth, with taxonomic purposes, is recognized for many authors. In North Hemisphere inquiries of this nature are frequent, mainly treating about dental micro and dental macromorphologies and its use in the identification of taxonomic groups, eventually the very specific categories. In South Hemisphere, in especially Brazil, studies focusing isolated teeth still represent a very subtle parcel of contributions in the scope of Paleontology. This contribution represents the plan of inquiry of a amniotes teeth's set, rescued in one of richest and diversified Cretaceous fossiliferos deposits of the Maranhão State: the Laje do Coringa outcrop. Situated in the Cajual Island, Alcântara Municipality, it represents a bone-bed with expressive fossiliferous record in the late Albian/early Cenomanian of the Alcântara Formation, São Luís-Grajaú Basin. Considering its abundance and morphologic diversity, fossil teeth of the Cretaceous deposits in the Maranhão State reveal potentially important in the scope of paleontological inquiries. The analysis of morphologic parameters applied to the dental crown allowed the identification of 19 dental morphotypes, representing theropods (Carcharodontosauridae, Spinosauridae and Velociraptorinae), sauropods (Titanosauria and Diplodocoidea), crocodilomorphs (Pholidosauridae) and pterosaurs (Anhangueridae and Ornithocheiridae). The morphologic variety evidenced in the sample of the Laje do Coringa outcrop suggests a relative paleobiological and paleoecological diversity during the late Albian/early Cenomanian of the Maranhão State. As evidenced in studies developed for other authors (and confirmed in this inquiry) the paleofaunistical assemblage of the Alcântara Formation probably had a particular similarity with isochronous assemblages of the North of Africa, suggesting that the events of biological particularity in each one of continental... (Complete abstract, click electronic address below).
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Dentes de Amniotas da "Laje do Coringa" (Formação Alcântara, albo-cenomaniano da bacia de São Luís-Grajaú). : Identificação, descrição, aspectos paleobiológicos, biocronológicos, paleogeográficos e paleobiogeográficos /Elias, Felipe Alves. January 2006 (has links)
Orientador: Reinaldo José Bertini / Banca: Paulo Milton Barbosa Landim / Banca: Dilce de Fátima Rossetti / Resumo: A utilização de dentes isolados, com finalidades taxonômicas, é reconhecida por diversos autores. No Hemisfério Norte investigações desta natureza são freqüentes, versando principalmente sobre micro e macromorfologias dentárias e sua utilização na identificação de grupos taxonômicos, eventualmente a categorias bastante específicas. No Hemisfério Sul, em especial no Brasil, estudos enfocando dentes isolados ainda representam uma parcela bastante sutil de contribuição no âmbito da Paleontologia. Esta contribuição representa o plano de investigação de um conjunto de dentes de amniotas, resgatados em um dos mais ricos e diversificados depósitos fossilíferos cretácicos do Estado do Maranhão: o afloramento Laje do Coringa. Situado na Ilha do Cajual, Município de Alcântara, representa um bone-bed com expressivo registro fossilífero do neo-Albiano/eo-Cenomaniano da Formação Alcântara, Bacia de São Luís- Grajaú. Considerando sua abundância e diversidade morfológica, os dentes fósseis dos depósitos cretácicos no Estado do Maranhão mostram-se potencialmente importantes no âmbito de investigações paleontológicas. A análise de parâmetros morfológicos aplicados à coroa, permitiu a identificação de 19 morfótipos dentários, representando terópodos (Carcharodontosauridae, Spinosauridae e Velociraptorinae), saurópodos (Titanosauria e Diplodocoidea), crocodilomorfos (Pholidosauridae) e pterossauros (Anhangueridae e Ornithocheiridae). A variedade morfológica evidenciada na amostra da Laje do Coringa sugere uma relativa diversidade paleobiológica e paleoecológica durante o neo-Albiano/eo- Cenomaniano do Estado do Maranhão... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo). / Abstract: The use of isolated tooth, with taxonomic purposes, is recognized for many authors. In North Hemisphere inquiries of this nature are frequent, mainly treating about dental micro and dental macromorphologies and its use in the identification of taxonomic groups, eventually the very specific categories. In South Hemisphere, in especially Brazil, studies focusing isolated teeth still represent a very subtle parcel of contributions in the scope of Paleontology. This contribution represents the plan of inquiry of a amniotes teeth's set, rescued in one of richest and diversified Cretaceous fossiliferos deposits of the Maranhão State: the Laje do Coringa outcrop. Situated in the Cajual Island, Alcântara Municipality, it represents a bone-bed with expressive fossiliferous record in the late Albian/early Cenomanian of the Alcântara Formation, São Luís-Grajaú Basin. Considering its abundance and morphologic diversity, fossil teeth of the Cretaceous deposits in the Maranhão State reveal potentially important in the scope of paleontological inquiries. The analysis of morphologic parameters applied to the dental crown allowed the identification of 19 dental morphotypes, representing theropods (Carcharodontosauridae, Spinosauridae and Velociraptorinae), sauropods (Titanosauria and Diplodocoidea), crocodilomorphs (Pholidosauridae) and pterosaurs (Anhangueridae and Ornithocheiridae). The morphologic variety evidenced in the sample of the Laje do Coringa outcrop suggests a relative paleobiological and paleoecological diversity during the late Albian/early Cenomanian of the Maranhão State. As evidenced in studies developed for other authors (and confirmed in this inquiry) the paleofaunistical assemblage of the Alcântara Formation probably had a particular similarity with isochronous assemblages of the North of Africa, suggesting that the events of biological particularity in each one of continental... (Complete abstract, click electronic address below). / Mestre
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Petrogênese das rochas máficas alcalinas do litoral entre São Sebastião (SP) e Parati (RJ) / Petrogenesis of alkaline mafic rocks along the coast between São Sebastião and Parati - Southeastern BrazilJoana Tiago Reis Magalhães 30 November 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lamprófiros e diabásios alcalinos afloram no litoral dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e integram o Enxame de Diques da Serra do Mar (EDSM). Essas rochas ocorrem sob a forma de diques e intrudem o Orógeno Ribeira, de idade Neoproterozóica/Cambro-Ordoviciana, inserindo-se no contexto geodinâmico de abertura do Oceano Atlântico Sul durante o Cretáceo Superior. Essas intrusões são subverticais e orientam-se preferencialmente a NE-SW, seguindo a estruturação das rochas encaixantes. Os lamprófiros são classificados como monchiquitos e camptonitos e exibem, respectivamente, textura hipocristalina e holocristalina. Apresentam também textura panidiomórfica, fenocristais de clinopiroxênio e olivina, imersos em matriz formada essencialmente por esses mesmos minerais, além de biotita, kaersutita e minerais opacos. O camptonito apresenta ainda plagioclásio na matriz. Os diabásios alcalinos são hipocristalinos a holocristalinos, equigranulares a inequigranulares, com fenocristais de olivina e/ou clinopiroxênio e/ou plagioclásio, em uma matriz composta essencialmente por esses minerais. As rochas estudadas caracterizam séries alcalinas miaskíticas, com os lamprófiros sendo tanto sódicos, potássicos e ultrapotássicos e os diabásios alcalinos como predominantemente sódicos. Modelagens petrogenéticas envolvendo possíveis processos evolutivos mostram que é improvável que os lamprófiros sejam cogenéticos por processos evolutivos envolvendo tanto cristalização fracionada, com ou sem assimilação concomitante, quanto hibridização. O mesmo ocorre para os diabásios alcalinos. A discriminação de fontes mantélicas foi feita com base nos teores de elementos traços de amostras representativas de líquidos parentais e indica que esse magmatismo alcalino está relacionado a fontes lherzolíticas com fusão parcial na zona de estabilidade do espinélio, isto é, a poucas profundidades. Os dados litogeoquímicos e isotópicos do sistema Sr-Nd das rochas estudadas sugerem tanto o envolvimento de fontes férteis, associadas ao manto sublitosférico, quanto de fontes enriquecidas, relacionadas ao manto litosférico subcontinental. Modelagens de mistura binária revelam que a petrogênese dos lamprófiros e diabásios alcalinos envolveu uma grande participação de um componente fértil misturado com contribuições menores de um componente enriquecido. Idades TDM (760-557 Ma) obtidas sugerem remobilização do manto litosférico no Neoproterozóico, talvez relacionadas à subducção da Placa São Francisco preteritamente à colisão do Orógeno Ribeira. Altas razões CaO/Al2O3 para os líquidos lamprofíricos menos evoluídos, altos teores de Zr, correlações negativas Zr/Hf e Ti/Eu e associação com carbonatitos indicam condições metassomáticas de alto CO2/H2O. Em escala local, modelos geodinâmicos baseados na astenosfera não isotérmica parecem mais aplicáveis. No entanto, modelos geodinâmicos baseados na astenosfera isotérmica (com o envolvimento de plumas) parecem mais indicados num contexto regional, considerando-se outras províncias alcalinas contemporâneas e correlatas. / Alkaline lamprophyres and alkaline diabases of the Serra do Mar Dyke Swarm (SMDS) outcrop along the Southeastern Brazil. These dykes intrude rocks of the so-called Rio Negro Magmatic Arc within the Late Proterozoic-Ordovician Ribeira Orogen and are associated with the opening of South Atlantic Ocean during the Late Cretaceous. Typically, the intrusions are subvertical bearing a NE-SW preferential trend which follows the main lineaments in the area. The lamprophyres are classified as monchiquites and camptonites and show holocrystalline and hypocrystalline textures, respectively. They also have panidiomorphic texture and olivine and clinopyroxene phenocrysts within a matrix composed essentially by these same minerals, kaersutite and biotite. Camptonites still have plagioclase in the matrix. The alkaline diabases are holo- to hypocrystalline, equi- to inequigranular rocks with olivine and/or clinopyroxene and/or plagioclase phenocrysts in a matrix composed essentially by these minerals. These alkaline rocks have miaskitic compositions. Lamprophyres are sodic, potassic and ultrapotassic and alkaline diabases are predominantly sodic. Petrogenetic modeling indicates that lamprophyres are unlikely to be cogenetic by evolutionary processes involving either fractional crystallization, with or without concomitant assimilation, or hybridization. The same applies to the alkaline diabases. Modal-batch partial melting models using samples representing parental liquids indicate that these alkalines mafic rocks are related to lherzolitic sources and that partial melting occurred in the spinel stability field, pointing to a thin continental lithosphere in the region. Lithogeochemical and Sr-Nd isotopic data show that the petrogenesis of these alkaline rocks can be assigned to mixing of mantle sources. Binary mixing models and assimilation tests reveal that the petrogenesis of the lamprophyres and alkaline diabases involve a large amount of participation of a fertile component with small contribution of an enriched component. TDM model ages for the studied rocks suggest remobilization ages of the of the lithospheric mantle during the Neoproterozoic, possibly related to the subduction of the San Francisco plate prior to the collision of the Ribeira Orogen. The high CaO/Al2O3 ratios of less evolved lamprophyric melts, high Zr contents, Zr/Hf and Ti/Eu negative correlations and association with carbonatites point to high
CO2/H2O conditions during metassomatism of the subcontinental lithospheric mantle. Geodynamic models based on the non-isothermal asthenospheric mantle seem to apply to the studied mafic alkaline magmatism on a local scale although the isothermal asthenospheric mantle model appears to conceal the petrogenesis of other coeval alkaline provinces in central and southeastern Brazil.
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