Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-10-14T18:38:03Z No. of bitstreams: 1 TeseSMRS.pdf: 3084090 bytes, checksum: 6aee9c2500df1b575ccf12e417c40aac (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-21T13:54:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseSMRS.pdf: 3084090 bytes, checksum: 6aee9c2500df1b575ccf12e417c40aac (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-21T13:54:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseSMRS.pdf: 3084090 bytes, checksum: 6aee9c2500df1b575ccf12e417c40aac (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-21T13:54:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseSMRS.pdf: 3084090 bytes, checksum: 6aee9c2500df1b575ccf12e417c40aac (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The Reading and Writing Program was implemented at state public as a public policy with specific goals: accelerating the literacy process; reverse the academic failure of students without reading and writing appropriation at the end of the cycle I; distribute educational materials in schools; and provide network training for teachers to implement the Program. This study aimed to understand possible contributions to the process of education of students with Intellectual Disabilities in the teaching perspective. The qualitative research was based on the interpretation of text and themes for data analysis, held at a public school in a medium-sized city from São Paulo state. Three teachers of common classroom and four students with Intellectual Disability / Down Syndrome participated of this. The instruments were: field diary; Probing; Class Weekly Routine; questionnaire for the participating teachers. The intervention was done in the classroom in two semesters. The results of the document analysis showed that the Reading and Writing Program Guides direct for an activity in the classroom that does not consider students with Intellectual Disabilities, with extreme learning difficulties and with a lag. The questionnaire responses showed that the teachers believe that the Program does not meet the students with Intellectual Disabilities, pointing out the need for previous training and then serve them; lack of teacher training courses to meet the student with Intellectual Disabilities in the inclusive perspective, that would be relevant item. Observations during the intervention showed that: the teachers believed these students could not learn because of the disciplinary aspect caused by intellectual disadvantage; the class routine does not allow for individualized care and; need for an expert professional in the classroom. The Reading and Writing Program uses as one of its instruments the survey, which does not offer a true picture of the classroom; it does not help in the resumption of teacher actions to mediate learning, and therefore, does not generate progress of students who do not reach the alphabetic hypothesis; It does not contribute to the inference of alphabetic level of the student by the teacher, who goes for it of his own criteria. The adapted activities from the Weekly Routine indicate that the Reading and Writing Program contributes to creating an inclusive environment in the classroom, but not enough to promote advances in the acquisition of reading and writing in students with Intellectual Disabilities. The education of students with Intellectual Disabilities, in the public school of São Paulo state, does not meet the legal requirements and propagates a school culture of exclusion. / O Programa Ler e Escrever foi implantado na rede estadual paulista como uma política pública com objetivos específicos: acelerar o processo de alfabetização; reverter o fracasso escolar dos alunos sem apropriação de leitura e escrita ao final do ciclo I; distribuir material didático nas escolas; e oferecer formação em rede aos professores para implementar o Programa. O presente estudo teve como objetivo a compreensão de possíveis contribuições ao processo de escolarização do aluno com Deficiência Intelectual na perspectiva docente. A pesquisa qualitativa teve como base para análise de dados a interpretação de texto e eixos temáticos, tendo sido realizada em uma escola da rede estadual paulista de uma cidade de médio porte. Participaram três professoras de sala de aula comum e quatro alunos com Deficiência Intelectual/Síndrome de Down. Os instrumentos foram: diário de campo; Sondagem; Rotina Semanal da classe; questionário para as professoras participantes. Foi feita a intervenção em sala de aula em dois semestres letivos. Os resultados da análise documental apontaram que os Guias do Programa Ler e Escrever direcionam para um trabalho em sala de aula que não considera os alunos com Deficiência Intelectual, com extremas dificuldades de aprendizagem e com defasagem. As respostas ao questionário demonstraram que as professoras acreditam que o Programa não atende aos alunos com Deficiência Intelectual, apontando necessidade de formação anterior para então atendê-los; escassez de cursos de formação docente para o atendimento ao aluno com Deficiência Intelectual na perspectiva inclusiva, o que seria item relevante. As observações, durante a intervenção, mostraram que: as professoras acreditavam que esses alunos não conseguiam aprender devido ao aspecto disciplinar provocado pela desvantagem intelectual; que a rotina de classe não permite um atendimento individualizado e; que há necessidade de um profissional especialista em sala de aula. O Programa Ler e Escrever utiliza-se como um de seus instrumentos a sondagem, a qual não oferece um retrato fiel da sala de aula; não contribui na retomada de ações de professores para mediar a aprendizagem e, portanto, não gera avanços dos alunos que não alcançam a hipótese alfabética; não contribui para a inferência do nível alfabético do aluno por parte do professor, que se vale para isso de seus próprios critérios. As atividades adaptadas da Rotina Semanal indicam que o Programa Ler e Escrever colabora para a criação um ambiente inclusivo em sala de aula, mas não o suficiente para promover avanços em termos de aquisição de leitura e escrita nos alunos com Deficiência Intelectual. A escolarização dos alunos com Deficiência Intelectual, na escola estadual paulista, não atende aos preceitos legais e propaga uma cultura escolar de exclusão.