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O mico-leão-dourado ( Leontopithecus rosalia) como dispersor de sementes na Reserva Biológica União/IBAMA, Rio das Ostras, RJ. / "The golden lion tamarin (Leontopithecus rosalia) as a seed dispersal in the Uniao Biological Reserve, Rio das Ostras, RJ"Lapenta, Marina Janzantti 29 May 2002 (has links)
O papel do mico-leão-dourado ( Leontopithecus rosalia) como dispersor de sementes na Reserva Biológica União foi avaliado pelo acompanhamento mensal de dois grupos de micos, de dezembro de 1998 a dezembro de 2000, num total de 871,9h de observações no campo. No período de estudo os micos se alimentaram dos frutos de 57 espécies de árvores de pelo menos 17 famílias, ingerindo sementes de 39 espécies,das quais 23 foram colocadas para germinar em laboratório e/ou no campo. Leontopithecus rosalia pode ser considerado como agente dispersor legítimo para as espécies estadas, porque as sementes de todas as espécies germinaram, mesmo que em baixas porcentagens, após a ingestão. Também foi avaliada a velocidade de germinação das sementes. Estes primatas não apresentam um efeito consistente na germinação final de sementes, pois beneficiam algumas espécies, enquanto prejudicam a porcentagem e/ou velocidade da germinação de outras. Para as espécies de frutos mais consumidas foram anotados o tamanho e formato das sementes engolidas, o número de árvores visitadas, além dos hábitats de ocorrência das árvores e dos locais onde as fezes foram depositadas. O tempo de retenção das sementes no trato digestório e a distância de dispersão foram medidos, bem como foram procuradas sementes predadas e digeridas nas fezes. O tempo médio de passagem para as sementes das espécies ingeridas foi de 1,1 + 0,3h e a distância média de dispersão de 107,8 + 70,6m, sendo que de modo geral as sementes dispersadas por mamíferos não são depositadas próximo às árvores parentais. O hábitat de deposição das fezes foi adequado para a germinação das sementes para 88,9% das espécies testadas, estando de acordo com o ambiente das árvores visitadas pelos micos-leões. O mico-leãodourado é um dos primatas mais ameaçados de extinção do mundo, e estudos sobre seu comportamento e ecologia irão contribuir para a preservação da espécie, de seu hábitat, e da Reserva Biológica União, uma das últimas áreas de Mata Atlântica de Baixada Costeira do Estado do Rio de Janeiro. / The role of the golden lion tamarins (Leontopithecus rosalia) as a seed disperser was studied in União Biological Reserve. Two groups of golden lion tamarins were studied during 24 months from December 1988 to December 2000, on a total of 871.9h. During the study period the tamarins fed on fruits of 57 species of trees at least from 17 families. Seeds from 39 species were ingested, and of them, 23 were put to germinate in lab and/or in the field. Leontopithecus rosalia can be considered as a legitimate seed disperser for the tested species, because seeds of all species germinated after ingestion, even in low ercentages. It was still considered the seed germination velocity. These primates do not have a consistent effect on seed germination, since benefit the germination percentage and/or velocity of some species and decrease of others. It was noted the size and shape of swallowed seeds from most frequently eaten species, the total number of visited trees, the habitat where these trees occur and where the faeces were deposited. The retention time of the seeds in the gut and the dispersion distance was noted, and damage and digested seeds were searched in the faeces. The mean time of gut passage from seeds of ingested species was 1.1+0.3h and the mean distance of dispersion was 107.8 + 70.6m, and the seeds dispersed by mammals were not usually defecated near the parental trees. The habitats of faecal deposition and of visited trees were the same in 88.9% of tested species, being possibly appropriated for seed germination and establishment. The golden-liontamarin is one of the most threatened primates in the world, and studies on their behaviour and ecology will contribute to preserve the species the habitat, and the União Biological Reserve, one of the last areas of lowland Atlantic Forest of southeast Brazil.
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Frugivoria, Dispersão Primária e Secundária de Sementes Consumidas por Micos-Leões-Dourados (Leontopithecus rosalia) na Reserva Biológica União, RJ. / Frugivory, Primary and Secondary Dispersal of seeds eaten by Golden Lion Tamarins (Leontopithecus rosalia) in the União Biological Reserve, RJ.Lapenta, Marina Janzantti 02 February 2007 (has links)
Os animais frugívoros podem influenciar padrões de distribuição espacial de plantas jovens e adultas, mas parte do recrutamento de uma população vegetal é perdida pela predação de sementes, sendo esta a principal força ecológica e evolutiva que afeta as comunidades vegetais. A maioria das sementes dispersadas por primatas na floresta é morta por predadores de sementes ou movida por dispersores secundários, alterando a sombra de sementes original. Pouco se sabe sobre as interações complexas entre a dispersão e predação de sementes, visto que poucos trabalhos foram realizados sobre a relação entre a dispersão de sementes por frugívoros, e a distribuição das plântulas das espécies consumidas. Para que Planos de Conservação possam ser desenvolvidos, as relações entre a fauna de frugívoros e a vegetação, e a estrutura das Florestas Tropicais devem ser bem entendidas. Na Reserva Biológica União dois grupos de micos-leões-dourados foram acompanhados mensalmente durante três dias cada um, de abril de 2003 a março de 2004 do momento em que deixaram o local de dormida, até o fim de suas atividades no final do dia. Outros grupos foram acompanhados esporadicamente entre agosto de 2004 e janeiro de 2005. Todas as árvores visitadas foram marcadas e amostras dos frutos foram coletadas para identificação e experimentos de germinação. As sementes retiradas dos frutos foram colocadas para germinar em comparação com sementes provenientes das fezes dos micos, ou sementes cuspidas por estes. As sementes foram acompanhadas na mata, quanto à germinação, desaparecimento ou dispersão secundária, predação, mortalidade, sobrevivência e estabelecimento de plântulas. Além disso, foi feito o acompanhamento fenológico de 791 árvores de espécies consumidas pelos micos-leões, de julho de 2003 a junho de 2004. Durante o período de estudo os grupos se alimentaram de 88 espécies de frutos de pelo menos 18 famílias, engolindo as sementes de 43 espécies e cuspindo as sementes de 45 espécies. Cento e sete experimentos foram realizados com 1711 sementes de 38 espécies de frutos (28 espécies de sementes engolidas e dez espécies de sementes cuspidas). No período de estudo mais de 50% das sementes (> 3 mm) dos experimentos desapareceram e cerca de 15% morreram antes de germinar. Vinte e duas espécies tiveram sementes germinando na mata e desenvolveram plântulas, mas no final do estudo apenas 15 dessas espécies ainda apresentavam plântulas sobreviventes. Para melhor se estabelecer se os predadores ou dispersores secundários das sementes depositadas pelos micos-leões-dourados são vertebrados ou invertebrados foram montados experimentos com gaiolas de exclusão de sementes. Outros aspectos quantitativos e qualitativos da dispersão de sementes foram analisados, incluindo a caracterização das deposições, tempo de passagem das sementes pelo trato digestório dos micos, distância e habitat de dispersão e outros. O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é uma espécie frugívora e endêmica da Mata Atlântica, e o presente estudo é o primeiro a acompanhar a sobrevivência e crescimento de plântulas provenientes das fezes desse primata, detalhando a sua importância como dispersor de sementes. Estudos sobre o destino das sementes defecadas são fundamentais para a conservação do mico-leão e do seu habitat, a Mata Atlântica de baixada costeira do estado do Rio de Janeiro, um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. / The frugivores may influence spatial patterns of adults and juvenile plants, and a great portion of the potential recruitment of plant populations is lost to seed predators. The majority of seeds dispersed by primates on forest is killed by seed predators or moved by secondary dispersers. Little is known about the complex interaction between seed dispersal and post-dispersal seed-predation, and few researches were done on the relation between seed dispersal by animals and seedling distribution of exploited plant species. The golden-lion-tamarin (Leontopithecus rosalia) is a frugivorous endemic species of Atlantic Forest. This research will be the first to consider the survivor and establishment of seedlings from golden-lion-tamarins feces, studying the importance of this primate as seed disperser, ensuring the preservation of the Atlantic Forest, one of the most threatened ecosystems in the world. Two groups of golden lion tamarins were monthly studied in the União Biological Reserve three days each one, from April 2003 to March 2004 since left sleeping site until finished their activities at the end of the day. Other groups were sporadically monitored from August 2004 to January 2005. All visited trees were marked and samples of fruits were collected for identification and germination experiments. Seeds from fruits and from tamarins feces or spitted out were put to germinate. The seeds were studies to verify the germination, disappearance or secondary dispersion, predation, mortality and survival and establishment of the seedlings. Beside that, 791 trees from eaten species were studied from July 2003 to June 2004 to collect phenological data. During study period the groups ate 88 fruit species from at least 16 families, ingesting seeds of 43 species and spitting seeds from 45 species. A Hundred and seven experiments were conducted with 1711 seeds of 38 fruit species (28 species of ingested species and 10 species of spitted seeds). During study period more than 50% of seeds (> 3 mm) disappeared from experiments, and about 15% died before germinating. Twenty two species had seeds germinating on forest and until seedling stage, but at the end of the study only 15 of these species still had seedling surviving. To determine if the seed predators or secondary dispersers of seeds deposited by tamarins are vertebrate or invertebrate, experiments with seed exclosure cage were established. Others qualitatively and quantitatively aspects of seed dispersal were considered, including feces deposition, time of gut passage, distance and habitat of seed deposition and others. The golden lion tamarin (Leontopithecus rosalia) is a frugivore and endemic species of Atlantic Forest and this study is the first to attend the survival and establishment of seedlings from tamarins feces, and the tamarins importance as a seed disperser. Studies on seed fate are important to the conservation of golden lion tamarins and his habitat, the lowland Atlantic Forest of the state of Rio de Janeiro, one of the most endangered ecosystems in the world.
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Frugivoria, Dispersão Primária e Secundária de Sementes Consumidas por Micos-Leões-Dourados (Leontopithecus rosalia) na Reserva Biológica União, RJ. / Frugivory, Primary and Secondary Dispersal of seeds eaten by Golden Lion Tamarins (Leontopithecus rosalia) in the União Biological Reserve, RJ.Marina Janzantti Lapenta 02 February 2007 (has links)
Os animais frugívoros podem influenciar padrões de distribuição espacial de plantas jovens e adultas, mas parte do recrutamento de uma população vegetal é perdida pela predação de sementes, sendo esta a principal força ecológica e evolutiva que afeta as comunidades vegetais. A maioria das sementes dispersadas por primatas na floresta é morta por predadores de sementes ou movida por dispersores secundários, alterando a sombra de sementes original. Pouco se sabe sobre as interações complexas entre a dispersão e predação de sementes, visto que poucos trabalhos foram realizados sobre a relação entre a dispersão de sementes por frugívoros, e a distribuição das plântulas das espécies consumidas. Para que Planos de Conservação possam ser desenvolvidos, as relações entre a fauna de frugívoros e a vegetação, e a estrutura das Florestas Tropicais devem ser bem entendidas. Na Reserva Biológica União dois grupos de micos-leões-dourados foram acompanhados mensalmente durante três dias cada um, de abril de 2003 a março de 2004 do momento em que deixaram o local de dormida, até o fim de suas atividades no final do dia. Outros grupos foram acompanhados esporadicamente entre agosto de 2004 e janeiro de 2005. Todas as árvores visitadas foram marcadas e amostras dos frutos foram coletadas para identificação e experimentos de germinação. As sementes retiradas dos frutos foram colocadas para germinar em comparação com sementes provenientes das fezes dos micos, ou sementes cuspidas por estes. As sementes foram acompanhadas na mata, quanto à germinação, desaparecimento ou dispersão secundária, predação, mortalidade, sobrevivência e estabelecimento de plântulas. Além disso, foi feito o acompanhamento fenológico de 791 árvores de espécies consumidas pelos micos-leões, de julho de 2003 a junho de 2004. Durante o período de estudo os grupos se alimentaram de 88 espécies de frutos de pelo menos 18 famílias, engolindo as sementes de 43 espécies e cuspindo as sementes de 45 espécies. Cento e sete experimentos foram realizados com 1711 sementes de 38 espécies de frutos (28 espécies de sementes engolidas e dez espécies de sementes cuspidas). No período de estudo mais de 50% das sementes (> 3 mm) dos experimentos desapareceram e cerca de 15% morreram antes de germinar. Vinte e duas espécies tiveram sementes germinando na mata e desenvolveram plântulas, mas no final do estudo apenas 15 dessas espécies ainda apresentavam plântulas sobreviventes. Para melhor se estabelecer se os predadores ou dispersores secundários das sementes depositadas pelos micos-leões-dourados são vertebrados ou invertebrados foram montados experimentos com gaiolas de exclusão de sementes. Outros aspectos quantitativos e qualitativos da dispersão de sementes foram analisados, incluindo a caracterização das deposições, tempo de passagem das sementes pelo trato digestório dos micos, distância e habitat de dispersão e outros. O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é uma espécie frugívora e endêmica da Mata Atlântica, e o presente estudo é o primeiro a acompanhar a sobrevivência e crescimento de plântulas provenientes das fezes desse primata, detalhando a sua importância como dispersor de sementes. Estudos sobre o destino das sementes defecadas são fundamentais para a conservação do mico-leão e do seu habitat, a Mata Atlântica de baixada costeira do estado do Rio de Janeiro, um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. / The frugivores may influence spatial patterns of adults and juvenile plants, and a great portion of the potential recruitment of plant populations is lost to seed predators. The majority of seeds dispersed by primates on forest is killed by seed predators or moved by secondary dispersers. Little is known about the complex interaction between seed dispersal and post-dispersal seed-predation, and few researches were done on the relation between seed dispersal by animals and seedling distribution of exploited plant species. The golden-lion-tamarin (Leontopithecus rosalia) is a frugivorous endemic species of Atlantic Forest. This research will be the first to consider the survivor and establishment of seedlings from golden-lion-tamarins feces, studying the importance of this primate as seed disperser, ensuring the preservation of the Atlantic Forest, one of the most threatened ecosystems in the world. Two groups of golden lion tamarins were monthly studied in the União Biological Reserve three days each one, from April 2003 to March 2004 since left sleeping site until finished their activities at the end of the day. Other groups were sporadically monitored from August 2004 to January 2005. All visited trees were marked and samples of fruits were collected for identification and germination experiments. Seeds from fruits and from tamarins feces or spitted out were put to germinate. The seeds were studies to verify the germination, disappearance or secondary dispersion, predation, mortality and survival and establishment of the seedlings. Beside that, 791 trees from eaten species were studied from July 2003 to June 2004 to collect phenological data. During study period the groups ate 88 fruit species from at least 16 families, ingesting seeds of 43 species and spitting seeds from 45 species. A Hundred and seven experiments were conducted with 1711 seeds of 38 fruit species (28 species of ingested species and 10 species of spitted seeds). During study period more than 50% of seeds (> 3 mm) disappeared from experiments, and about 15% died before germinating. Twenty two species had seeds germinating on forest and until seedling stage, but at the end of the study only 15 of these species still had seedling surviving. To determine if the seed predators or secondary dispersers of seeds deposited by tamarins are vertebrate or invertebrate, experiments with seed exclosure cage were established. Others qualitatively and quantitatively aspects of seed dispersal were considered, including feces deposition, time of gut passage, distance and habitat of seed deposition and others. The golden lion tamarin (Leontopithecus rosalia) is a frugivore and endemic species of Atlantic Forest and this study is the first to attend the survival and establishment of seedlings from tamarins feces, and the tamarins importance as a seed disperser. Studies on seed fate are important to the conservation of golden lion tamarins and his habitat, the lowland Atlantic Forest of the state of Rio de Janeiro, one of the most endangered ecosystems in the world.
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O mico-leão-dourado ( Leontopithecus rosalia) como dispersor de sementes na Reserva Biológica União/IBAMA, Rio das Ostras, RJ. / "The golden lion tamarin (Leontopithecus rosalia) as a seed dispersal in the Uniao Biological Reserve, Rio das Ostras, RJ"Marina Janzantti Lapenta 29 May 2002 (has links)
O papel do mico-leão-dourado ( Leontopithecus rosalia) como dispersor de sementes na Reserva Biológica União foi avaliado pelo acompanhamento mensal de dois grupos de micos, de dezembro de 1998 a dezembro de 2000, num total de 871,9h de observações no campo. No período de estudo os micos se alimentaram dos frutos de 57 espécies de árvores de pelo menos 17 famílias, ingerindo sementes de 39 espécies,das quais 23 foram colocadas para germinar em laboratório e/ou no campo. Leontopithecus rosalia pode ser considerado como agente dispersor legítimo para as espécies estadas, porque as sementes de todas as espécies germinaram, mesmo que em baixas porcentagens, após a ingestão. Também foi avaliada a velocidade de germinação das sementes. Estes primatas não apresentam um efeito consistente na germinação final de sementes, pois beneficiam algumas espécies, enquanto prejudicam a porcentagem e/ou velocidade da germinação de outras. Para as espécies de frutos mais consumidas foram anotados o tamanho e formato das sementes engolidas, o número de árvores visitadas, além dos hábitats de ocorrência das árvores e dos locais onde as fezes foram depositadas. O tempo de retenção das sementes no trato digestório e a distância de dispersão foram medidos, bem como foram procuradas sementes predadas e digeridas nas fezes. O tempo médio de passagem para as sementes das espécies ingeridas foi de 1,1 + 0,3h e a distância média de dispersão de 107,8 + 70,6m, sendo que de modo geral as sementes dispersadas por mamíferos não são depositadas próximo às árvores parentais. O hábitat de deposição das fezes foi adequado para a germinação das sementes para 88,9% das espécies testadas, estando de acordo com o ambiente das árvores visitadas pelos micos-leões. O mico-leãodourado é um dos primatas mais ameaçados de extinção do mundo, e estudos sobre seu comportamento e ecologia irão contribuir para a preservação da espécie, de seu hábitat, e da Reserva Biológica União, uma das últimas áreas de Mata Atlântica de Baixada Costeira do Estado do Rio de Janeiro. / The role of the golden lion tamarins (Leontopithecus rosalia) as a seed disperser was studied in União Biological Reserve. Two groups of golden lion tamarins were studied during 24 months from December 1988 to December 2000, on a total of 871.9h. During the study period the tamarins fed on fruits of 57 species of trees at least from 17 families. Seeds from 39 species were ingested, and of them, 23 were put to germinate in lab and/or in the field. Leontopithecus rosalia can be considered as a legitimate seed disperser for the tested species, because seeds of all species germinated after ingestion, even in low ercentages. It was still considered the seed germination velocity. These primates do not have a consistent effect on seed germination, since benefit the germination percentage and/or velocity of some species and decrease of others. It was noted the size and shape of swallowed seeds from most frequently eaten species, the total number of visited trees, the habitat where these trees occur and where the faeces were deposited. The retention time of the seeds in the gut and the dispersion distance was noted, and damage and digested seeds were searched in the faeces. The mean time of gut passage from seeds of ingested species was 1.1+0.3h and the mean distance of dispersion was 107.8 + 70.6m, and the seeds dispersed by mammals were not usually defecated near the parental trees. The habitats of faecal deposition and of visited trees were the same in 88.9% of tested species, being possibly appropriated for seed germination and establishment. The golden-liontamarin is one of the most threatened primates in the world, and studies on their behaviour and ecology will contribute to preserve the species the habitat, and the União Biological Reserve, one of the last areas of lowland Atlantic Forest of southeast Brazil.
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Comportamento de brincadeira em micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia Linnaeus, 1766): ontogenia, aspectos sociais e interações interespecíficasOliveira, Cláudia Rodrigues de 02 September 2005 (has links)
O presente estudo apresenta considerações relacionadas a vários aspectos qualitativos e quantitativos do comportamento de brincadeira do MLD. O primeiro capítulo diz respeito à ontogenia do comportamento de brincadeira social dos MLDs, onde descrevemos a organização das interações lúdicas e enfocamos a seleção de parceiros durante o primeiro ano de vida. Testando predições das hipóteses \"autoavaliação\" Thompson, 1998) e \"preparação para o inesperado\" (Spinka et al., 2001), concluimos que nossos resultados rejeitam algumas das predições relacionadas à primeira hipótese, enquanto confirmam as predições da segunda. O segundo capítulo estuda a comunicação vocal durante o comportamento de brincadeira, avaliando se as vocalizações que ocorrem nesse contexto são específicas e testando uma possível função de metacomunicação para essas vocalizações. Os resultados desse estudo mostraram que as vocalizações que ocorrem durante as brincadeiras dos MLDs não são específicas e não têm a função de metacomunicação para indicar o início de uma interação lúdica, mas sugerem que essas vocalizações podem transmitir mensagens entre os participantes, como a de modulação da intensidade dos movimentos ou tipo de brincadeira a ser desenvolvido. O terceiro capítulo trata da comunicação postural que ocorre entre os participantes das brincadeiras, descrevendo posturas consideradas de autolimitação que os MLDs utilizam nesse comportamento e avaliando se essas posturas refletem as possíveis funções metacomunicativas de solicitação, modulação ou manutenção das interações lúdicas. Nesse estudo, sugerimos que a utilização das posturas de autolimitação pelos MLDs parece estar associada à modulação e manutenção do comportamento de brincadeira dessa espécie. No quarto capítulo, comparamos dados do nosso estudo anterior (Oliveira et al., 2003) com os do presente estudo, onde descrevemos as interações interespecíficas entre o mico-leão-dourado e o mico-estrela (Callithrix spp.) introduzido e avaliamos a hipótese da influência da suplementação alimentar oferecida ao MLD nas interações com a outra espécie. Os resultados mostraram que a suplementação alimentar não exerce influência sobre o comportamento de brincadeira do MLD, porém pode estar influenciando as interações lúdicas com os micos-estrela.
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Comportamento de brincadeira em micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia Linnaeus, 1766): ontogenia, aspectos sociais e interações interespecíficasCláudia Rodrigues de Oliveira 02 September 2005 (has links)
O presente estudo apresenta considerações relacionadas a vários aspectos qualitativos e quantitativos do comportamento de brincadeira do MLD. O primeiro capítulo diz respeito à ontogenia do comportamento de brincadeira social dos MLDs, onde descrevemos a organização das interações lúdicas e enfocamos a seleção de parceiros durante o primeiro ano de vida. Testando predições das hipóteses \"autoavaliação\" Thompson, 1998) e \"preparação para o inesperado\" (Spinka et al., 2001), concluimos que nossos resultados rejeitam algumas das predições relacionadas à primeira hipótese, enquanto confirmam as predições da segunda. O segundo capítulo estuda a comunicação vocal durante o comportamento de brincadeira, avaliando se as vocalizações que ocorrem nesse contexto são específicas e testando uma possível função de metacomunicação para essas vocalizações. Os resultados desse estudo mostraram que as vocalizações que ocorrem durante as brincadeiras dos MLDs não são específicas e não têm a função de metacomunicação para indicar o início de uma interação lúdica, mas sugerem que essas vocalizações podem transmitir mensagens entre os participantes, como a de modulação da intensidade dos movimentos ou tipo de brincadeira a ser desenvolvido. O terceiro capítulo trata da comunicação postural que ocorre entre os participantes das brincadeiras, descrevendo posturas consideradas de autolimitação que os MLDs utilizam nesse comportamento e avaliando se essas posturas refletem as possíveis funções metacomunicativas de solicitação, modulação ou manutenção das interações lúdicas. Nesse estudo, sugerimos que a utilização das posturas de autolimitação pelos MLDs parece estar associada à modulação e manutenção do comportamento de brincadeira dessa espécie. No quarto capítulo, comparamos dados do nosso estudo anterior (Oliveira et al., 2003) com os do presente estudo, onde descrevemos as interações interespecíficas entre o mico-leão-dourado e o mico-estrela (Callithrix spp.) introduzido e avaliamos a hipótese da influência da suplementação alimentar oferecida ao MLD nas interações com a outra espécie. Os resultados mostraram que a suplementação alimentar não exerce influência sobre o comportamento de brincadeira do MLD, porém pode estar influenciando as interações lúdicas com os micos-estrela.
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