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O casal homoafetivo e a conjugalidade: um estudo sobre pesquisas realizadas / The homoafetivo couple and the conjugality: a study of research conducted

Rosito, Eliana Sandra 25 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eliana Sandra Rosito.pdf: 14905985 bytes, checksum: 0b16d2800fd14892825c7c6b36240b49 (MD5) Previous issue date: 2013-10-25 / This study was conducted in order toverify, through specific researchconducted at the Pontifical Catholic University - PUC University and SãoPaulo - USP, as people of the same sex , deal with the emotions in a marriage relationship. Method; systematic review of the literature with 11 papers, 01Doctoral Thesis and Dissertations 07 and 03 of the PUC Dissertations USP. The reading was based on the phenomenological approach, makingeven more possible, the approach of the researchers and their various points of view, and the experience of each partnerin the relationship with himself, withothers and with the world. After analyzing all the data, I concludedthat the construction of the homoafetiva relationship, starts from the homosexuality selfdiscovery, ie, with the acceptance of a homosexualorientation itself. In general, the couplesmeet each other through the internet, friends or places, which are frequented by the public GLBTS (Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender and Supporters).In most cases, the dating and decision of living together, occurs in a short time. The main reason is the lack of space and / or privacy, in order to live the relationship experience. With regards to the division of domestic roles and responsabilities , was noticed that, there is a consensus between the couple, in according to the preference of each one, ie, there is no definition of "roles or responsabilities" related to male and/orfemale. Also, was identified that, onde they are living together, conflicts arises, regarding the acceptance of the families of each one and, even in cases where the conflict is solved, the distance between the family and the couple remains, especially for not recognizing or notlegitimize the union between the couple. With regards the social and professional environment, most couples reported that, although they have a good acceptance among friends, in the workplace, theyavoid talking about their (its) partners (a), fearing about their job. Based on the exposed, the construction of homoafetiva marital relationship is possible and, is structured on: respect, complicity, division of tasks equally, network support and balance, since, beingpairs formed by two people of the same sex, they have higher complicity. During the studies, it was noted that, some issues are still not addressed, such as: jealousy, fidelity, the vision of each one with regards to the "marriage" and, how they will to experience this new family configuration . Even discussed atlower levels, these issues are as important as the other widely presented in this study. Therefore, there is still a vast fieldof study for further research / Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de verificar, em pesquisas realizadas na Pontifícia Universidade Católica PUC e Universidade São Paulo USP, como pessoas do mesmo sexo vivenciam papéis e emoções em uma relação familiar de casamento. Método; revisão sistemática de 11 trabalhos. A leitura foi embasada na abordagem fenomenológica, para que eu pudesse me aproximar ainda mais dos pesquisadores e dos seus diversos pontos de vista e da vivência de cada um dos parceiros, na relação com ele mesmo, com o outro e com mundo. Após apreciação de todos os dados, concluí que a construção da relação homoafetiva inicia-se a partir da autodescoberta da homossexualidade, ou seja, com a aceitação da própria orientação como homossexual. Os casais se conhecem, geralmente, através da Internet, amigos ou locais frequentados pelo público GLBTS (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes). Na maioria dos casos, a etapa do namoro e a decisão de morarem juntos ocorrem em curto espaço de tempo. A principal razão é a falta de espaço/privacidade para que eles possam vivenciar a relação. No que se refere à divisão das tarefas, observei que existe um consenso entre o casal, de acordo com a preferência de cada um, ou seja, não existe a definição de papéis ligados ao gênero masculino ou feminino. Também foi identificado que, após irem morar juntos, surgem conflitos de aceitação com as famílias de origem de cada um e, mesmo nos casos onde o conflito foi resolvido, ainda permanece o distanciamento entre elas e o casal, principalmente por não reconhecimento ou legitimação. Quando observada a questão do meio social e do ambiente de trabalho, a maioria dos casais relatou que têm boa aceitação entre os amigos, mas que, no ambiente de trabalho, evitam falar sobre seu parceiro (a), temendo por seu emprego. Logo, a construção da conjugalidade homoafetiva é possível e está estruturada no respeito, na cumplicidade, na divisão de tarefas igualitárias, na rede de apoio e no equilíbrio, pois, por serem pares formados por duas pessoas do mesmo sexo, apresentam maior cumplicidade. Nos estudos, algumas questões ainda são pouco abordadas, como ciúme e fidelidade, visão de cada um a respeito do casamento e maneira de vivenciar essa nova configuração de família. Mesmo discutidas em menor teor, são tão importantes quanto as que foram amplamente apresentadas. Portanto, ainda há um vasto campo de estudo para novas pesquisas

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