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Histopatologia da medula ossea e ponto de quebra no gene hibrido ber-abl na leucemia mieloide cronicaVigorito, Afonso Celso 22 February 1996 (has links)
Orientadores: Sara T.O. Saad, Irene Lorand-Metze / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T00:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: A leucemia mielóide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa clonal caracterizada, em mais de 90% dos casos, pela presença do cromossomo Philadelphia ('Ph POT. 1¿ Esta alteração cito genética resulta de uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22 com transferência do protooncogene c-abl do cromossomo 9 para uma região restrita de quebra no cromossomo 22, de 5,8 kilobases (kb), denominada breakpoint cluster region (bcr). Esta translocação leva à ativação do proto-oncogene abl que exerce um papel fundamental na pato gênese da neoplasia. Assim, foi objetivo deste trabalho caracterizar, numa população de 35 pacientes com diagnóstico de LMC em primeira fase crônica, o ponto de quebra no gene bcr e correlacioná-lo com as características histológicas da medula óssea, tamanho do baço, número de leucócitos, porcentagem de blastos, eosinófilos, basófilos no sangue periférico e medula óssea ,número de plaquetas, e citogenética. DNA genômico de leucócitos de sangue periférico foi digerido com as enzimas de restrição Bgl II, Bam HI e Hind III e, por técnica de Southern blotting, o local de quebra no bcr foi subdividido em extremidades 3' e 5', através da hibridização com as sondas Pr-1 (Oncogene Science) e 'Ph POT. 1' bcr 3 nos casos onde não conseguimos detectar o rearranjo com a primeira. O estudo cito genético foi realizado em 32/35 pacientes e o cromossomo 'Ph POT. 1¿ esteve presente em 30 deles. O rearranjo no gene bcr foi detectado, pela técnica de Southern blotting, nos 35 pacientes estudados, sendo que em 86% dos casos foi possível determinar a zona do ponto de quebra: 13% na zona 1, 33% na zona 2,27% na zona 3 e 27% na zona 4. Em um caso só detectamos o rearranjo com a utilização da sonda 'Ph POT. 1'bcr-3 sugerindo provável deleção da extremidade 3'. Assim, do total de pacientes, 43% tiveram rearranjo na extremidade 5' e 57% na extremidade 3'. Nenhuma correlação foi encontrada entre o local do rearranjo com os dados laboratoriais e clínico. Quanto à histologia da medula óssea, 50% dos casos GRAN-MEG apresentaram quebra na extremidade 5' e 50% na 3'. Trinta e três porcento dos casos GRAN apresentaram quebra na extremidade 5' e 67% na extremidade 3' (teste de Fischer p= 0,17 ).Assim, concluímos, que na nossa população houve uma freqüência alta do rearranjo bcr na zona 4 e na extremidade 3'; não houve correlação entre o ponto de quebra com as características laboratoriais e clínicas, assim como com os subtipos histológicos GRAN-MEG e GRAN. Além disso a técnica de Southern blotting foi útil na detecção do rearranjo no gene bcr em 2 casos 'Ph POT. 1' negativo / Abstract: Chronic myelogenous leukemia is a myeloproliferative disease characterized! by the presence of the Philadelphia chromosome ('Ph POT. 1') in more than 90% of patients. This chromosomal' abnormality results trom a reciprocal translocation between chromosomes 9 and 22 transfering the c-abl protooncogene trom chromosome 9 to the restricted breakpoint region on chromosome 22, of about 5.8 kilobases (kb), termed the breakpoint cluster region (bcr). The high specificity of this rearrangement strongly suggests a crucial role for bcr in the pathogenesis of CML. In this study we determined the breakpoint within the bcr in 35 CML patients with a first chronic phase and correlated it with clinical date (spleen size), laboratory parameters, cytogenetics and bone marrow histological subgroups, GRAN-MEG and GRAN. Genomic DNA was extracted trom peripheral blood white cells and digested with BgI lI, Hind IlI, Bam HI restriction endonucleases. By using the Southem blotting method, the specific breakpoint within the bcr could be assigned to one of four zones, after hybridization with the 1.2 kb probe Pr-1 (Oncogene science). DNAs for which the breakpoint could not be determined with this probe were analyzed with the 'Ph POT. 1'/bcr-3 probe (Oncogene science). Breakpoints in zones 1 and 2 were grouped as 5' and those in zones 3 and 4 as 3'. The chromosome analysis was done in 32/35 patients and the Ph1 was present in 30 of them. The bcr rearrangement was determined in all patients. The localization of the breakpoint was assigned in 86% of them : 13% within zone one, 33% in zone two; 27% in zone three, and 27% in zone four. In one patient, the rearrangement was only detected after hybridization with the 4.5 kb Phl/bcr-3 probe, suggesting that the 3' end of the bcr was deleted during the translocation. Thus, ih the 35 patients analyzed, 43% were grouped as 5' and 57% as 3'. No correlation between breakpoint site and clinical or hematological features was found. In addition, 50% trom the GRAN-MEG subgroup presented a bcr breakpoint on the 5' position and 50% on the 3' position; 33% from the GRAN subgroup presented the breakpoint on the 5' position and 67% on the 3' position (the difference was not significant; Fisher Test p= 0.17). In conclusion, our population has a higher frequency of bcr breakpoint in zone 4 and 3' position; there was no correlation between 5' and 3' positions and clinical or hematological features, including the histological subgroups GRAN-MEG and GRAN. Moreover, the Southem blotting was useful to detect the bcr rearrangement in 2 'Ph POT. 1' negative cases / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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