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O poder do livro didatico e a posição do professor no ensino de alemão como lingua estrangeira / The power of the coursebook and the teacher's position in German as a foreign language

Uphoff, Dorthe, 1968- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Carmen Zink Bolonhini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-14T10:08:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Uphoff_Dorthe_D.pdf: 3092661 bytes, checksum: e5c4d34de46c37059fcb17bd40cc3aef (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Esta tese focaliza a relação de poder entre o professor e o livro didático no ensino de alemão como língua estrangeira ("Deutsch als Fremdsprache", "DaF"). Partindo da observação de que os processos de ensino e aprendizagem do idioma costumam ser mediados, no Brasil, por livros didáticos de orientação pós-comunicativa, produzidos na Alemanha para o mercado global, procura-se identificar os motivos dessa prática, bem como seus efeitos para a posição discursiva do professor. Para operacionalizar a proposta, busca-se apoio teórico em ferramentas conceituais oriundas da analítica do poder de Foucault, em especial as noções de poder, resistência, saber e discurso. Com base em uma concepção de poder como um movimento que visa a estruturar o campo de ação do outro, o livro didático usual é descrito como um instrumento de poder que conduz o fazer pedagógico do professor de forma rigorosa e duradoura, ao preestabelecer e hierarquizar os objetos de ensino e determinar a linha metodológica. Uma análise dos discursos que circulam na área de "DaF", a respeito do livro didático, mostra que esse formato convencional do dispositivo é justificado por uma descrença no saber-fazer pedagógico do professor local, além de uma visão crítica das condições de trabalho que o mesmo enfrenta em seu ofício. Assim, o livro didático é visto como um dispositivo que garante a qualidade do ensino e que, por isso, não pode ser substituído por outros tipos de materiais, que possam proporcionar mais autonomia para o professor, no desenvolvimento de suas aulas. Verifica-se que é justamente essa a proposta de alguns discursos de resistência, também presentes na área de "Deutsch als Fremdsprache", que apostam no julgamento pedagógico do professor, na construção do percurso de ensino e aprendizagem trilhado em sala de aula. Uma comparação das posições discursivas do professor e do autor de livro didático, no ensino de alemão, porém, indica que apenas o autor é considerado um especialista, legitimado a elaborar o planejamento de um curso de língua, ao passo que o professor ocupa uma posição subordinada, devendo adaptar as orientações do autor de livro didático ao perfil concreto do alunado local. Sob o ângulo de uma concepção discursiva de autoria, argumenta-se que o professor não costuma ser percebido como autor de materiais, fazendo com que seu discurso didático-metodológico circule com menos força no atual cenário do ensino da língua. Conclui-se que o livro didático, mais que um mero apoio aos processos de ensino e aprendizagem de uma língua, também molda o saber-fazer pedagógico do professor, determinando a posição a partir da qual o mesmo pode se pronunciar sobre o planejamento do ensino. / Abstract: This thesis focuses on the power relation between the teacher and the coursebook in the field of German as a Foreign Language ("Deutsch als Fremdsprache"). Starting from the observation that the processes of teaching and learning German in Brazil are usually mediated by post-communicative coursebooks, produced in Germany for the worldwide market, the reasons for this practice as well as its effects on the discursive position of the teacher are analyzed herewith. In order to carry out this project, use is made of conceptual tools given by Foucault's Analytics of Power, such as power, resistance, knowledge and discourse. Based on a conception of power as a movement which intends to structure the action field of the other, the ordinary coursebook is described as an instrument of power which rigorously and constantly governs the teacher's pedagogical actions, by pre-establishing and organizing teaching contents and determining methodological procedures. Throughout the analysis of discourses regarding the coursebook, in the field of German as a Foreign Language, it can be seen that the conventional configuration of the coursebook is due to a lack of confidence in the pedagogical competence of the local teacher, as well as a critical view of his or her working conditions. Thus the coursebook is seen as a device which guarantees the teaching quality and which therefore should not be replaced by other kinds of materials that may offer more autonomy to the teacher, when planning his or her lessons. It is shown then that this autonomy is precisely the recommendation made by some discourses of resistance, which value the teacher's pedagogical judgment, in the construction of the teaching and learning route mapped out in the classroom. A comparison of the discursive positions of the teacher and the author of the coursebook indicates, however, that only the author is regarded as a specialist and therefore certified to work out the planning of a language course. The teacher, on the other hand, occupies a subordinate position, adapting the author's guidelines towards the concrete profile of the local students. Seen from the view of a discursive conception of authorship, it is argued that the teacher is not usually considered an author of teaching materials which implies that his or her pedagogical discourse is received with less impact in the current state of language teaching. It can be concluded that the coursebook, more than a mere support to the language teaching and learning processes, also shapes the teacher's pedagogical knowledge, determining the position from which he or she may speak about the planning of a language course. / Doutorado / Lingua Estrangeira / Doutor em Linguística Aplicada

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