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Segurança oncológica e manifestações radiológicas do enxerto autólogo de gordura em pacientes com antecedente de cirurgia conservadora da mama = uma avaliação prospectiva = Oncological safety and radiological features of the autologus fat grafting in patients with previous breast conservative treatment: a prospective evaluation / Oncological safety and radiological features of the autologus fat grafting in patients with previous breast conservative treatment : a prospective evaluationBrenelli, Fabrício Palermo, 1977- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Aarão Mendes Pinto Neto, Francesca de Lorenzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T17:05:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: O enxerto autólogo de gordura é uma importante técnica para corrigir as sequelas da cirúrgia conservadora (CCM) no câncer de mama. Apesar de este método estar ganhando popularidade, muito pouco se sabe sobre a interação entre o enxerto de gordura e o ambiente oncológico no qual é enxertado. Existem evidências sobre a segurança do método em pacientes com mamas saudáveis e em mamas reconstruídas pós-mastectomia radical. Entretanto, existe muito pouca informação sobre este procedimento em pacientes com antecedente de CCM, as quais estão sob um risco maior de recidiva local (RL) se comparado aos outros grupos estudados. Além disso, uma vez que a gordura é enxertada na mama, alterações radiológicas podem ocorrer no rastreamento destas pacientes, podendo provocar um aumento no número de biópsia desnecessárias ou até mesmo mascarar possíveis lesões, retardando o diagnóstico de uma possível RL Material e Métodos: Cinquenta e nove pacientes com antecedente de CCM foram submetidas a 75 procedimentos de enxerto autólogo de gordura, segundo a técnica de Coleman entre Outubro de 2005 e Julho de 2008. Todas pacientes assinaram um consentimento informado e foram tratadas na mesma instituição. Exame clínico e radiológico das mamas foi efetuado em todos os casos antes do procedimento e pelo menos uma vez após seis meses do procedimento. A análise de dados foi realizada através de médias e medianas e a curva de progressão livre de doença foi estimada pelo método Kaplan-Meyer com nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 50 anos (DP: 8.5) e o seguimento médio foi de 34.4 meses (DP: 15.3). O tempo médio entre a cirurgia oncológica e o enxerto autólogo de gordura foi de 76.6 meses (DP: 30.9). A maior parte das mulheres tinha estádios iniciais de câncer de mama: 0 (11,8%); I (33,8%) e IIA (23,7%). Complicação imediata foi observada em 3 casos e igualmente, em apenas 3 casos foram observadas RL. Achados radiológicos anormais na mama forma observados em 20% das mamografias pós enxertia (15 casos) e em 6 casos tais achados foram considerados suspeitos e biopsiados, resultando em 2 casos positivos. Conclusão: O enxerto autólogo de gordura parece ser uma ferramenta segura para corrigir sequelas da CCM em casos bem selecionados, e não está relacionado com aumento de RL além do esperado para o grupo de pacientes estudado. Apesar de estar relacionado com um aumento de achados mamográficos anormais, estes são de fácil caracterização entre benignos e suspeitos, não atrapalhando o seguimento destas pacientes / Abstract: Background: Autologous fat graft to the breast is a useful tool to correct defects after breast conservative treatment (BCT). Although this procedure gains popularity, little is known about the interaction between the fat graft and the prior oncological environment. Evidences of safety of this procedure in healthy breast and after postmastectomy reconstruction exist. However, there is paucity of data among patients who underwent BCT which are hypothetically under a higher risk of local recurrence (LR). Moreover, since fat is injected in the breast, this technique can potentially produce radiological features that could increase numbers of unnecessary biopsies or even mask suspicious hidden lesions. Material and Methods: Fifty nine patients, with prior BCT, underwent 75 autologous fat graft procedures using the Coleman's technique, between October 2005 and July 2008. All patients signed an informed consent and were treated at the same institution. Radiological and clinical examination was performed in all cases prior of the procedure. Follow up was made by clinical and radiological examination at least once, after 6 months of the procedure. Statistical analysis was performed by means and medians and progression free survival was estimated by the Kaplan-Meyer method with significance level of 5%. Results: Mean age was 50±8.5 years and mean follow up was 34.4 ±15.3 months. Mean time from oncological surgery to the first fat grafting procedure was 76.6± 30.9 months. Most of patients were at initial stage 0 (11,8%), I (33,8%) or IIA (23,7%). Immediate complication was observed in 3 cases and LR was observed in only 3 cases of true LR. Abnormal breast images were present in 20% of the post-operative mammograms (15 cases) and in six cases biopsy was warranted resulting positive for LR in two cases. Conclusion: Autologous fat graft seems to be a safe tool to correct defects after BCT without increasing the expected rates of LR, in low risk and selected cases. Although it increases the rate of abnormal mammographic findings, those are easily distinguished between benign and suspicious lesion by a trained radiologist and do not interfere with the patient's follow up / Doutorado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Doutor em Tocoginecologia
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