CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / This work is the undertaken result of a historical reasearch, concerning the insert of literary association, âSpiritual Bakerâ (Padaria Espiritual), and their social-historical agents, with their involviment in education practices in the end of the XIX century. By literary association, we understood a series of groups among them, unions, cabinets of readings, literary clubs, intellectuais, learned, novelists, writers, scientists, naturalistic-realist, poets, nefelibatas, parnasos, total intellectuais, citizen writers, men of literacy, intellectuais, that moved by a literary passion, were centered in a dynamic of national identify formation. It was in the XIX century, that science was establishing its foundations as the guardian of the truth, influencing with their ideas, theories and currents, the construction of knowledge and fields.The âBakersâ pedagogyzives the literature of that time, guiding the learned readerâs view, on the provincial CearÃ. Using some authors to compose a theoretical referential that could manage to express the immensity of the problem, and the retlessness, we accomplished the research based on a Bourdieuâ methodology because they are theoretical head offices of cultural history. Crossing primary, secondary and romance literature sources weâve chosen to accompany and to guide us the perspective of : Svescenko, Williams, Ginzburg, Certeau, Darton, Chartier and Bourdieu. This research tells the reports and narratives of those historical agents, which moved a series of symbolic capitais, while people, or even better individual beings were historical and social agents in their time, itâs exactly in this period, which education is seen as a characteristic of social evilness. / Este trabalho à o resultado empreendido de uma pesquisa historiogrÃfica acerca da inserÃÃo de uma agremiaÃÃo literÃria, Padaria Espiritual, e seus agentes sÃcio-histÃricos, com o envolvimento em prÃticas docentes no final do sÃculo XIX. Por agremiaÃÃo literÃria, entendemos uma sÃrie de grupos, entre eles, grÃmios, gabinetes de leituras, clubes literÃrios, reuniÃo de intelectuais, letrados, romancistas, literatos, escritores, cientistas, naturalistas-realistas, poetas, nefelibatas, parnasos, intelectuais-totais, escritores-cidadÃos, homens de letras, intelectuais engajados que, movidos por uma paixÃo literÃria, estavam centrados dentro de uma dinÃmica de formaÃÃo da identidade nacional, compondo a RepÃblica das Letras. Era o sÃculo XIX o sÃculo em que a ciÃncia firmava suas bases, como guardià da verdade, influenciando com suas idÃias, teorias e correntes, a construÃÃo de saberes e campos. Era a Ãpoca em que a pedagogia, influenciada pelas idÃias cientÃficas, como tambÃm as literaturas, estabeleceram intercambiamento entre os campos de saberes. O trabalho privilegia exatamente isso: a agremiaÃÃo LiterÃria, no final do sÃculo XIX, que nÃo fazia somente pilhÃrias e ironias sobre a educaÃÃo em um jornal chamado o PÃo. Para melhor anÃlise do objeto pesquisado, criou-se uma categoria, fundamentando-a no trabalho. Os ideais pedagÃgicos dos Padeiros podem assim ser evocado. A pesquisa foi realizada com base na teoria de Pierre Bourdieu, por ser matriz teÃrica da histÃria cultural. Entrecruzando fontes primÃria, secundÃrias e literaturas de romance, elegemos para nos acompanhar e orientar Bourdieu nos possibilitou a compreensÃo e a noÃÃo de campos, saberes, doxa e habitus. Acompanharam ainda os nossos olhares Sevcenko, Williams, Ginzburg, Certeau, Darton, Chatier o que nos levaria a criar uma categoria, PadeirosâEducadores, para contar o envolvimento desses integrantes com a educaÃÃo e a prÃtica docente.Esta pesquisa conta os relatos e narrativas desses agentes histÃricos que movimentavam uma sÃrie de capitais simbÃlicos. Enquanto pessoas, ou melhor, seres individuais, eram agentes histÃricos e sociais em seu tempo. à exatamente nesse perÃodo que a educaÃÃo à vista como um apanÃgio dos males sociais. Civilizar-se, higienizar-se, modernizar-se, educar-se eram as tÃnicas no Brasil do sÃculo XIX. à por estes tempos, o final do sÃculo XIX, que os intelectuais e setores mÃdios urbanos embarcam no entusiasmo pela educaÃÃo. Eram ao nosso ver o Padeiros-Educadores, Escritores-cidadÃo, fazendo literatura como missÃo.