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Entre a FigurativizaÃÃo e o Psicologismo: o Problema do Mal em o Mandarim e em Dom Casmurro / Entre la Figurativisation et le Psychologisme: le ProblÃme du Mal dans le Mandarin et Dom Casmurro / Entre a FigurativizaÃÃo e o Psicologismo: o Problema do Mal em o Mandarim e em Dom Casmurro / Entre la Figurativisation et le Psychologisme: le ProblÃme du Mal dans le Mandarin et Dom CasmurroSayuri GrigÃrio Matsuoka 19 October 2012 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Este trabalho teve por objetivo analisar as particularidades e questionamentos presentes nos textos O mandarim e Dom Casmurro no que concerne à representaÃÃo do tema do mal a partir dos modelos fornecidos pela estÃtica realista, destacando as similaridades e dissonÃncias entre as abordagens de EÃa de Queiroz e de Machado de Assis. Para tanto, elaborou-se um percurso descritivo e analÃtico das idealizaÃÃes do mal a partir do Velho Testamento, passando pela Idade MÃdia, atà o sÃculo XIX, com o intuito de analisar, em uma perspectiva histÃrico-filosÃfica, tais representaÃÃes. Tais embasamentos teÃricos, aliados aos conhecimentos de crÃtica literÃria que se foram agregando ao trabalho ao longo de seu desenvolvimento, permitiu-nos observar que a narrativa de O mandarim retoma os elementos da estÃtica romÃntica, sobretudo os que concernem Ãs noÃÃes de mal, e os transforma em sÃmbolos do gÃnero fantÃstico, impingindo-lhes novos significados atravÃs da figurativizaÃÃo e discutir quais direcionamentos psicologizantes prÃprios da narrativa machadiana mostram a ideia do mal em Dom Casmurro. A partir dos estudos de Santo Agostinho, Leibniz, Nietzsche, Paul Ricoeur e Georges Bataille sobre o mal e de tantos outros crÃticos literÃrios como Antonio Josà Saraiva e Barreto Filho sobre as obras de EÃa de Queiroz e de Machado de Assis, avaliou-se comparativamente os aspectos que influenciaram os procedimentos literÃrios adotados por esses dois escritores em O mandarim e em Dom Casmurro, tendo em vista as semelhanÃas e as diferenÃas entre as duas obras no que concerne à caracterizaÃÃo do mal no sÃculo XIX / Este trabalho teve por objetivo analisar as particularidades e questionamentos presentes nos textos O mandarim e Dom Casmurro no que concerne à representaÃÃo do tema do mal a partir dos modelos fornecidos pela estÃtica realista, destacando as similaridades e dissonÃncias entre as abordagens de EÃa de Queiroz e de Machado de Assis. Para tanto, elaborou-se um percurso descritivo e analÃtico das idealizaÃÃes do mal a partir do Velho Testamento, passando pela Idade MÃdia, atà o sÃculo XIX, com o intuito de analisar, em uma perspectiva histÃrico-filosÃfica, tais representaÃÃes. Tais embasamentos teÃricos, aliados aos conhecimentos de crÃtica literÃria que se foram agregando ao trabalho ao longo de seu desenvolvimento, permitiu-nos observar que a narrativa de O mandarim retoma os elementos da estÃtica romÃntica, sobretudo os que concernem Ãs noÃÃes de mal, e os transforma em sÃmbolos do gÃnero fantÃstico, impingindo-lhes novos significados atravÃs da figurativizaÃÃo e discutir quais direcionamentos psicologizantes prÃprios da narrativa machadiana mostram a ideia do mal em Dom Casmurro. A partir dos estudos de Santo Agostinho, Leibniz, Nietzsche, Paul Ricoeur e Georges Bataille sobre o mal e de tantos outros crÃticos literÃrios como Antonio Josà Saraiva e Barreto Filho sobre as obras de EÃa de Queiroz e de Machado de Assis, avaliou-se comparativamente os aspectos que influenciaram os procedimentos literÃrios adotados por esses dois escritores em O mandarim e em Dom Casmurro, tendo em vista as semelhanÃas e as diferenÃas entre as duas obras no que concerne à caracterizaÃÃo do mal no sÃculo XIX
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