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O silêncio como produtor de sentidos na ficção de Teolinda Gersão /Mattos, Audrey Castañón de. January 2018 (has links)
Orientador: Maria Célia de Moraes Leonel / Banca: Márcia Valéria Zamboni Gobbi / Banca: Maria Lúcia Outeiro Fernandes / Banca: Ana Paula Arnaut / Banca: Luiz de França Costa Lima Neto / Resumo: Esta tese explora a presença do silêncio como elemento significante do discurso em romances da escritora portuguesa Teolinda Gersão, notadamente em Os teclados e A cidade de Ulisses. O silêncio pode presentificar-se na obra literária em seus diferentes modos de existir, isto é, silêncio que atravessa as palavras devido à sua condição de anterioridade (as palavras é que rompem o silêncio); silêncio que existe entre as palavras, advindo de sentidos silenciados pela eleição de um determinado discurso que apaga, necessariamente, os demais; silêncio que indica que o sentido pode sempre ser outro ou, ainda, que aquilo que é mais importante nunca se diz. O trabalho procura demonstrar como, por meio desses modos de existir, o silêncio participa dos sentidos do discurso e, no caso do corpus em análise, ajuda a colocar em cena críticas a aspectos da sociedade que caracterizam formas de opressão e autoritarismo. O silêncio, nesse cenário, também surge como meio de resistência. A pesquisa apoia-se nos conceitos teóricos sobre o silêncio propostos por Eni Orlandi (2007), George Steiner (1988), Ludwig Wittgenstein (1968), Santiago Kovadloff (2003) e Susan Sontag (1987). / Resumen: Esta tesis explora la presencia del silencio como elemento significativo del discurso en novelas, da escritora portuguesa Teolinda Gersão, especialmente en Os teclados y A cidade de Ulisses. El silencio se puede hacer presente en la obra literaria en sus diferentes modos de existir, es decir, silencio que atraviesa las palabras debido a su condición de anterioridad (las palabras es que rompen el silencio); el silencio que existe entre las palabras, proveniente de sentidos silenciados por la elección de un determinado discurso que apaga, necesariamente, a los demás; silencio que indica que el sentido puede siempre ser otro o, aún, que lo que es más importante nunca se dice. Buscamos demostrar cómo, por medio de estos modos de existir, el silencio participa de los sentidos del discurso y, en el caso del corpus en análisis, ayuda a poner en escena críticas a aspectos de la sociedad que caracterizan formas de opresión y autoritarismo. El silencio, en ese escenario, también surge como medio de resistencia. La investigación se apoya en los conceptos teóricos sobre el silencio propuestos por Eni Orlandi (2007), George Steiner (1988), Ludwig Wittgenstein (1968), Santiago Kovadloff (2003) y Susan Sontag (1987). / Doutor
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