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Comércio e cultura na fronteira: a cultura de consumo no setor varejista de Benjamin ConstantMatos, Francisco Carlos Dantas de 25 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-25 / El presente trabajo pretendió hacer una descripción en el comercio menorista de los municípios de Yslandia, Leticia y de Benjamin Constant; la logística de abastecimiento del Alto Solimões; y la cultura de consumo en BC. En las encuestas de campo se realizaron entrevistas con comerciantes, público consumidor y personas relacionadas con la Logística. Las observaciones realizadas por el autor de la investigación fueron hechas en forma de consumidor, de morador de la ciudad y de profesor de la Univercidad, con vision de administrador. Con mas de cinco años de una convivencia amigable con benjaminenses y una integración con peruanos y colombianos en el comercio de las ciudades fronterizas. Los resultados del trabajo indican que no existe Acuerdo de Libre Comercio en esta triple frontera amazónica. Los consumidores benjaminenses compran productos importados en Yslandia y Leticia por tener sus precios mas baratos que los nacionales encontrando artículos que no hay en benjamin que atiendan a sus deseos de consumo, como por ejemplo: motocicletas, gasolina, condimentos, perfumes, productos de belleza, leptops entre otros. Los barcos son un medio de transporte que traen de Manaus mercaderias para las ciudades del AS. El tiempo de viaje de los barcos es de seis dias subiendo el rio solimoes, y de tres dias de regreso saliendo de BC con dirección a Manaus. Existen embarcaciones que venden mercaderias para comerciantes y consumidores en el trayecto por donde los barcos pasan. Son los regatónes modernos, pues, la negociación es por dinero o productos regionales. La llena y la seca (llena y seca lenguaje ribereño), son fenómenos naturales de la llanura amazónica que cambian los modos de trabajo en el comercio de BC. En la época de la seca, los viajes de barco son mas demorados y peligrosos. En la llena del rio, la zona del puerto de la ciudad es tomada por las aguas del rio Yavarí, donde los comerciantes enfrentan múltiples desafios, ya que las aguas invaden sus tiendas ocacionando pérdidadas de mercansias y de ventas. Los consumidores benjaminenses son de baja y media condición económica. Ellos compran con dinero como tambien a plazos (fiado) y son pocos los que utilizan tíquet de alimentación. Ir de compras a los comercios de BC, Yslandia o de Letícia, es para los benjaminenses mas que una nececidad de consumo, como también , un entretenimento, una oportunidad para relacionarse con los amigos y familiares. La moda en BC, es una tendencia que viene de Manaus, de las fronteras (peruanos y colombianos) y del mundo, a travéz de los productos que vienen de esos lugares. Las ropas y accesorios, motos, pinturas en el cuerpo etc., son productos de la cultura de consumo, símbolos peculiares que hacen parte de la cultura urbana de la región (Traducción: Eleodoro Rodriguez). / Este trabalho pretendeu descrever o comércio varejista de Islândia, de Letícia e de Benjamin Constant; a logística de suprimento do Alto Solimões; e a cultura de consumo em BC. Na pesquisa de campo realizaram-se entrevistas com comerciantes, consumidores e agentes logísticos. As observações do Autor foram feitas na condição de consumidor, de morador da cidade de professor da Universidade, com visão de Administrador. Na convivência com benjaminenses e na interação com peruanos e colombianos no comércio das cidades fronteiriças, há mais de cinco anos. Os resultados da pesquisa apontam que não existe acordo de livre comércio na tríplice fronteira amazônica. Os consumidores benjaminenses compram produtos importados em Islândia e Letícia por serem mais baratos que os nacionais e lá eles encontram artigos que não têm em BC ou que não atendam suas expectativas de consumo, como moto, gasolina, temperos, perfumes, cosméticos, notebooks e outros. Os barcos chamados de recreios são agentes logísticos que transportam mercadorias de Manaus para as cidades do AS. O tempo de viagem dos barcos é de seis dias, subindo o Solimões, e de três dias, descendo o rio de BC para Manaus. Existem barcos que vendem mercadorias para comerciantes e consumidores dos municípios por onde passam. São regatões modernos, uma vez que a troca é por dinheiro e não por produtos regionais. A enchente e a vazante (seca e cheia, linguagem cabocla) são fenômenos amazônicos que influenciam os modos de trabalho no comércio de BC. Na seca, a viagem dos recreios é mais demorada e perigosa. Na cheia, a zona portuária da cidade é invadida pelas águas do rio Javari e os comerciantes enfrentam desafios com inundação de lojas, perda de mercadorias e queda nas vendas. Os consumidores benjaminenses são de baixa e média renda. Eles compram à vista e a crédito (fiado) e não é maioria os que usam cartão de crédito ou tíquete alimentação. Ir ao comércio de BC, de Islândia ou de Letícia é para os benjaminenses mais que uma necessidade de bens de consumo é também um entretenimento, uma oportunidade de interação social com amigos e familiares. A moda em BC segue tendências de Manaus, das fronteiras (peruanos e colombianos) e do mundo através dos produtos que desses lugares vêm. As roupas e adereços, motos, pinturas no corpo etc., são artefatos da cultura de consumo, símbolos da cultura urbana regional.
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