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Na raiz, a fome: uma leitura dos romances Vidas secas, de Graciliano Ramos, Os flagelados do vento leste, de Manuel Lopes e Famintos, de Luís Romano / In the root, hunger: A reading of the novels Vidas secas, Graciliano Ramos, Os Flagelados do vento leste, by Manuel Lopes, and Famintos, by Luis RomanoParaense, Maria Luzia Carvalho de Barros 23 February 2017 (has links)
Partindo dos romances Vidas secas, de Graciliano Ramos (1938), Os flagelados do vento leste, de Manuel Lopes (1959) e Famintos, de Luís Romano (1962), buscamos investigar as estratégias discursivas dos autores de nosso corpus que se debruçaram sobre a fatia social menos favorecida daquele momento histórico. Nos dedicamos, em especial, às denúncias dos autores que trouxeram à luz temas que atravessavam as três prosas de ficção: a fome, o banditismo e a opressão. Encontramos em Josué de Castro uma rica pesquisa que permitiu que analisássemos a fome não apenas como flagelo, mas também como fato social passível de desdobramentos mais complexos. O historiador Eric Hobsbawm e o filósofo Louis Althusser fundamentaram nossa investigação de tais desdobramentos. Destacamos que nossa perspectiva tem como horizonte o comparatismo de solidariedade proposto pelo crítico Benjamin Abdala Junior. / Starting from the novels Vidas secas by Graciliano Ramos (1938), Os flagelados do vento leste by Manuel Lopes (1959), and Famintos by Luís Romano (1962), we investigated the discursive strategies of the authors of the corpus, who dedicated their work to the socially less advantaged groups in their historical moment. We investigated the narrative perspectives of each author and the discursive strategies they selected to bring to light themes that went through the three pieces of prose fictions hunger, banditry, and oppression. We found in Josué de Castros work a rich research that allowed us to analyze hunger not only as a flagellum, but also as a social fact capable of more complex unfolding. The historian Eric Hobsbawm and the philosopher Louis Althusser founded our investigation of such unfoldings. We enphasize that our perspective has as horizon the comparatism of the solidarity suggested by the critic Benjamin Abdala Junior.
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Na raiz, a fome: uma leitura dos romances Vidas secas, de Graciliano Ramos, Os flagelados do vento leste, de Manuel Lopes e Famintos, de Luís Romano / In the root, hunger: A reading of the novels Vidas secas, Graciliano Ramos, Os Flagelados do vento leste, by Manuel Lopes, and Famintos, by Luis RomanoMaria Luzia Carvalho de Barros Paraense 23 February 2017 (has links)
Partindo dos romances Vidas secas, de Graciliano Ramos (1938), Os flagelados do vento leste, de Manuel Lopes (1959) e Famintos, de Luís Romano (1962), buscamos investigar as estratégias discursivas dos autores de nosso corpus que se debruçaram sobre a fatia social menos favorecida daquele momento histórico. Nos dedicamos, em especial, às denúncias dos autores que trouxeram à luz temas que atravessavam as três prosas de ficção: a fome, o banditismo e a opressão. Encontramos em Josué de Castro uma rica pesquisa que permitiu que analisássemos a fome não apenas como flagelo, mas também como fato social passível de desdobramentos mais complexos. O historiador Eric Hobsbawm e o filósofo Louis Althusser fundamentaram nossa investigação de tais desdobramentos. Destacamos que nossa perspectiva tem como horizonte o comparatismo de solidariedade proposto pelo crítico Benjamin Abdala Junior. / Starting from the novels Vidas secas by Graciliano Ramos (1938), Os flagelados do vento leste by Manuel Lopes (1959), and Famintos by Luís Romano (1962), we investigated the discursive strategies of the authors of the corpus, who dedicated their work to the socially less advantaged groups in their historical moment. We investigated the narrative perspectives of each author and the discursive strategies they selected to bring to light themes that went through the three pieces of prose fictions hunger, banditry, and oppression. We found in Josué de Castros work a rich research that allowed us to analyze hunger not only as a flagellum, but also as a social fact capable of more complex unfolding. The historian Eric Hobsbawm and the philosopher Louis Althusser founded our investigation of such unfoldings. We enphasize that our perspective has as horizon the comparatism of the solidarity suggested by the critic Benjamin Abdala Junior.
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