Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-22T12:03:44Z No. of bitstreams: 1 Gabriella Costa Pessoa.pdf: 800244 bytes, checksum: ccb3ae65a3df79a26456e841935f1d42 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-22T12:03:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabriella Costa Pessoa.pdf: 800244 bytes, checksum: ccb3ae65a3df79a26456e841935f1d42 (MD5) Previous issue date: 2017-05-12 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Among all happenings capable of altering one’s family dynamics, the death is one to require adaptive answers, especially in regard of the ensuing grief. Bereavement occurs whenever there was a bond with the deceased person. Its process entails a variety of subjective aspects, unique to each loss. For children, the understanding of death differs from the adult experience, according to the child’s developmental stage. A loss occurred during childhood will likely be revisited and resignified throughout a lifetime, regarded that the bond between siblings bears potential for intense and diverse life experiences. When one loses a sibling, also loses the possibility of a future shared with someone from the same generation, who partakes the same family origins. In addition, a child who loses a sibling has grieving parents that may not be able to provide the needed atmosphere for a healthy development. The exploratory research focuses on long-term sibling bereavement, aiming to understand better how the loss of a sibling during childhood reflects into adulthood. We used the qualitative method with discourse analysis applied to a single meeting interview with two young adults of 18-35 years old who lost a 0-12-years-old brother or sister during childhood. The grief process was understood from the categories: understanding of death in childhood; participation in related events; grief reactions; find refuge; parental grief; communication; support; disenfranchised grief; having another child; Recurrence; fantasy; curiosity; ambiguity; presumed world; religion; personal growth; continuing bond; therapy. The results indicate that the loss of a brother or sister during childhood can produce changes in different aspects of the emotional development of the life of the bereaved and that talking about it is beneficial / Entre os acontecimentos que podem alterar a dinâmica de uma família, a morte é um evento que requer respostas adaptativas. O luto ocorre quando há vínculo com a pessoa perdida. Seu processo engloba uma diversidade de aspectos subjetivos próprios a cada perda. A compreensão da morte por crianças difere da compreensão de um adulto, conforme seu nível de desenvolvimento. Uma perda ocorrida na infância será revisitada e ressignificada ao longo da vida, uma vez que a relação fraterna traz consigo potencial para vivências intensas e variadas. Ao perder um irmão, perde-se a possibilidade de um futuro junto a alguém da mesma geração, com quem se compartilham as origens familiares. Uma criança que perde um irmão possui pais também enlutados, que podem não conseguir proporcionar o ambiente necessário para seu desenvolvimento saudável. O estudo exploratório teve como foco o luto de irmãos a longo termo, buscando compreender a percepção do adulto jovem sobre a perda do seu irmão. Utilizou-se o método qualitativo com análise de discurso aplicada à entrevista em um único encontro realizada com dois adultos jovens de 18-35 anos participantes da pesquisa que perderam irmão(ã) entre 0-12 anos na infância. O processo de luto foi compreendido a partir das categorias: compreensão da morte na infância; participação nos eventos relacionados; reações ao luto; encontrar refúgio; luto dos pais; comunicação; suporte; luto não reconhecido; ter outro filho; recorrência; fantasia; curiosidade; ambiguidade; mundo presumido; religião; crescimento pessoal; vínculo contínuo; terapia. Os resultados apontam que a perda de um irmão na infância pode produzir transformações em diferentes aspectos do desenvolvimento emocional da vida do enlutado e que versar sobre o luto é benéfico