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O luto em instituições de abrigamento: um desafio para cuidadores temporáriosTinoco, Valéria 28 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-28 / The aim of this qualitative study is to investigate and to reflect about bereavement, risk factors and protection of children s institutionalization process taking into consideration the caregivers practice. The Attachment Theory and the perspective of The Making and Breaking of Affectional Bonds were the foundations used to build theoretical and analytical considerations.
The analyzed sample was constituted by parts of supervisions of five professional caregivers who worked for children shelters. The supervisions took place between the years of 2003 and 2005, and this author was the supervisor.
The issues were brought by the caregivers and it was possible to learn not only about some sheltered children behavior and their bereavement manifestations, but also about the way the caregivers comprehend and deal with them.
When talking about difficult and painful subjects is aloud, and when reactions and behaviors are recognized and validated, the adults involved in the sheltering and unsheltering processes may take prophylactic actions related to the formation and breaking of affectional bonds that aim at the children s healthy development, adaptation to the shelter and avoidance of new risks. The caregivers are able to deal with these difficult issues, once support is given, and the supervision is an extremely adequate place for it.
To study about the caregivers practice in the process of children s sheltering was very important in order to visualize how the institution may positively and negatively interfere in the process of the emotional recovery from family separation, minimizing future bonding problems. The institution and every person involved in this process have the opportunity to provide protection factors related to the sheltering period of time, opening a way of thinking about prevention and therapeutic interventions to the sheltered child / Este estudo qualitativo teve como objetivo conhecer e refletir sobre o luto e os fatores de risco e proteção, presentes no processo de institucionalização da criança, a partir prática de seus cuidadores. A Teoria do Apego e a perspectiva da Formação e Rompimento de Vínculos Afetivos foram utilizadas como fundamentação para as considerações teóricas e análise. Foram analisados recortes de supervisões de cinco cuidadoras de nível técnico que trabalhavam em instituições de abrigo de crianças. Estas supervisões aconteceram entre os anos de 2003 e 2005, sendo a autora a supervisora. Por meio da discussão do material trazido pelas cuidadoras para supervisão foi possível apreender a respeito de alguns comportamentos e manifestações de luto da criança abrigada e o modo como as cuidadoras compreendem e lidam com os mesmos. Observou-se que quando podem assumir uma postura na qual é permitido falar de assuntos difíceis e dolorosos, reconhecer e validar as reações e comportamentos, os adultos envolvidos no processo de abrigamento e desabrigamento da criança podem desempenhar ações profiláticas relacionadas à formação e rompimento de vínculos, visando o desenvolvimento saudável das mesmas, a adaptação à instituição e evitando a somatória de novos riscos à experiência da criança. Percebeu-se que quando se sentem apoiadas, as cuidadoras são capazes de lidar com estes temas difíceis, sendo o espaço da supervisão adequado para isso. Estudar a respeito da prática de cuidadoras no processo de institucionalização foi importante para visualizar como a instituição pode interferir positiva e negativamente no processo de recuperação emocional da separação da família, minimizando problemas futuros de vinculação. A instituição e todos os envolvidos neste processo, têm a possibilidade de prover grande parte dos fatores de proteção relacionados ao período de institucionalização, abrindo-se um caminho para pensarmos em intervenções preventivas e terapêuticas para a criança abrigada
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