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Um caminho brasileiro para o socialismo: a trajetória política de Mário Alves (1923 – 1970)

Falcón, Gustavo Aryocara de Oliveira January 2007 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-17T19:07:57Z No. of bitstreams: 2 Tese Gustavo Falcon2.pdf: 6570929 bytes, checksum: 56e836b4e4aad967efc2b3b5a4df8b25 (MD5) Tese Gustavo Falcon1.pdf: 7372293 bytes, checksum: c3e892477bbbd81dc2bf1cefacc20f34 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-26T11:07:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese Gustavo Falcon2.pdf: 6570929 bytes, checksum: 56e836b4e4aad967efc2b3b5a4df8b25 (MD5) Tese Gustavo Falcon1.pdf: 7372293 bytes, checksum: c3e892477bbbd81dc2bf1cefacc20f34 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-26T11:07:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Gustavo Falcon2.pdf: 6570929 bytes, checksum: 56e836b4e4aad967efc2b3b5a4df8b25 (MD5) Tese Gustavo Falcon1.pdf: 7372293 bytes, checksum: c3e892477bbbd81dc2bf1cefacc20f34 (MD5) Previous issue date: 2007 / A biografia de Mário Alves de Souza Vieira, um dos mais importantes dirigentes comunistas brasileiros entre os anos de 1940 e 1960, é o tema desta tese. A sua vida política e sua atuação à frente do Partido Comunista Brasileiro ocupam papel de destaque na reconstituição da efervescente conjuntura que se desenrola entre o primeiro governo de Getúlio Vargas, a fase da redemocratização do governo Dutra, o retorno de Getúlio, a eleição de Juscelino Kubstchek, Jânio Quadros, a crise do governo João Goulart, o golpe militar e a implantação da ditadura no país. Jovem talento do jornalismo baiano, Mário Alves inicia sua militância muito cedo, aos 16 anos e desde então se entrega completamente às atividades do PCB, onde dirige as publicações mais importantes e chega, no auge de sua ascensão política, ao Comitê Central e à restrita Comissão Executiva do partido. Formado em Ciências Sociais na Bahia, Mário fez curso de especialização na Escola de Leninismo do PCUS e representou o PCB em vários congressos internacionais. No famoso processo da luta interna que eclodiu no PCB após a desestalinização, ocupou posição preeminente nos debates, sendo um dos redatores da famosa Declaração de Março de 1958, documento que mudou totalmente a orientação sectária do PCB e o inseriu de forma criativa na vida institucional brasileira. Desde o começo da década de 1960, liderou a oposição de esquerda ao reformismo prestista no Comitê Central e foi o primeiro membro desse organismo a visitar Cuba em 1961. Seu exemplo como aguerrido militante e boa formação intelectual o levaram a papel de destaque entre os dirigentes e seu pensamento crítico em relação às limitações da burguesia nacional no processo revolucionário do país o levaram a uma crítica radical da política de conciliação do PCB. Desde antes do golpe defendia a tese da luta armada, não de forma incondicionada, mas submetida ao projeto de transformação social marxista que previa ampla mobilização popular e rompimento com o pacifismo paralisante do PCB. O endurecimento que se seguiu à implantação da ditadura e o fracionamento da corrente de esquerda revolucionária que ele liderou no interior do PCB junto a outros companheiros, frustraram o projeto político de Mário Alves que se viu envolvido no torvelinho repressivo, em condições totalmente desfavoráveis para a revolução, sendo transformado pelos algozes do regime militar, desde então, num dos mais “perigosos subversivos” do país. Junto a Jacob Gorender e Apolônio de Carvalho fundou o PCBR, que preservando o espírito combativo da oposição de esquerda não pôde evitar a tentação militarista e passou a ser alvo de uma perseguição implacável pela ditadura. Na condição de secretário-geral desse novo partido, foi preso e barbaramente assassinado em 16 de janeiro de 1970. “Desaparecido” pelo regime de exceção, só quinze anos depois de seu brutal assassinato que em tudo se assemelhou a um martírio, o Estado brasileiro reconheceu a sua responsabilidade pelo seqüestro e sumiço do corpo, que até hoje ninguém sabe onde se encontra. Obliterado pelo comunismo soviético, o militante deixou uma série de ensaios, artigos, resenhas e editoriais que comprovam sua destacada participação no jornalismo, na luta política e na busca incessante de uma saída socialista para a sociedade brasileira. Este tese é uma contribuição para o resgate da figura do intelectual e dirigente comunista baiano, estranhamente “esquecido” tanto pelo stablishement de esquerda no país como pelo Dicionário Histórico e Biográfico Brasileiro que a Mário Alves devia a alusão em um dos seus verbetes. / Salvador

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