Spelling suggestions: "subject:"_método mítico"" "subject:"emétodo mítico""
1 |
Mitos e arquétipos em O som e a fúria, de William Faulkner: ensaios / Myths and archetypes in The sound and the fury, by William Faulkner: essaysOliveira, Itamar Aparecido de 25 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:58:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Itamar Aparecido de Oliveira.pdf: 1260859 bytes, checksum: 79681b27fbd6a7c2e3d27a539b7cfc3a (MD5)
Previous issue date: 2016-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this work we analyse William Faulkner's novel The sound and the fury with the objective of meditating on the mythical structure which performs and holds a constant change of meaning of the story and the permanent dissolution found in all the narrative layers. To do that, we survey the main myths and archetypes that appear in the work and that are inverted or altered by the author with the intention of founding the creation of a modern narrative, specially in formal construction. Our main problem was the way to approach the novel, in which it is noticeable the use of an anti-Cartesian logic in the disposition of the elements: narrators, characters, time, space, archetypes, atmosphere. They seem to be subverted by a system organized through logic of bricolage, which leads us to ask: is that logic the organizational system of The sound and the fury? We made a dialogue with the studies on myth and literature (Dumézil, Meletínski, Frye), the conceptualizations of myth (Eliade, Vernant, Cassirer) and the relations between myth and bricolage (Lévi-Strauss), so as to understand better the technical and stylistic features present in the novel and how they appear as products of the logic of bricolage, encouraging the revitalization of certain myths and specifically the plantation myth, which legitimated the agrarian system of the South of the US. From our analysis we verify that the plenitude of the social dissolution of the South present in Faulkner's intrigue is only revealed when we observe the form and content of the mythical narrative which constitutes the novel / Neste trabalho analisamos o romance O som e a fúria, de William Faulkner, objetivando refletir sobre a estrutura mítica que sustenta e promove constante ressignificação da obra e a permanente dissolução encontrada em todos os estratos da narrativa. Para isso, sondamos os principais mitos e arquétipos que ecoam na obra e que são invertidos ou alterados pelo autor com o intuito de alicerçar a criação de uma narrativa moderna, em especial no que concerne à construção da forma. Nosso problema residiu na maneira pela qual abordar esse romance, no qual percebemos a utilização de certa lógica anticartesiana na disposição dos elementos constitutivos narradores, personagens, tempo, espaço, cronotopos, arquétipos, ambientação , que aparentam se encontrar subvertidos por sistema organizacional estruturado numa espécie de lógica da bricolagem, o que nos instigou à seguinte indagação: essa lógica consiste no motor organizacional de O som e a fúria? Dialogamos com os estudos acerca de mito e literatura (Dumézil, Meletínski, Frye), as conceituações sobre mito (Eliade, Vernant, Cassirer) e a relação entre mito e bricolagem (Lévi-Strauss), a fim de compreendermos quais os recursos técnicos e estilísticos presentes na obra e como estes se mostram produtos da lógica da bricolagem, promovendo a reatualização de certos mitos e, especificamente, do mito da plantação que legitimava o sistema agrário instaurado no Sul dos Estados Unidos. A partir de nossas observações, ressaltamos que a plenitude da dissolução social sulista presente na intriga faulkneriana somente se revela quando observados forma e conteúdo da narrativa mítica à qual constitui o romance
|
Page generated in 0.0907 seconds