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ESTUDO DO POTENCIAL MUTAGÊNICO E ANTIMUTAGÊNICO DA Solanum paniculatum L. PELO TESTE DO MICRONÚCLEO EM CAMUNDONGOS / STUDY OF POTENTIAL mutagenic and antimutagenic THE Solanum paniculatum L. BY micronucleus test in MICE

VIEIRA, Pabline Marinho 23 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:16:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pabline marinho 1.pdf: 394787 bytes, checksum: 1f2c3791104aa80d0a7f1fcfead4fa07 (MD5) Previous issue date: 2008-02-23 / Solanum paniculatum L., popularly known as jurubeba, is a widespread plant species used in Brazilian folk medicine as a tonic, antifever agent, colagogue, bitter, and eupeptic to treat liver and gastric dysfunctions. The chemical composition of Solanum paniculatum has long been studied and many substances have been isolated from the entire plant, including alkaloids, resins, glucids and saponins. The aim of this study was to evaluate the mutagenic, antimutagenic and cytotoxic effects of jurubeba s ethanolic leaf and fruits extracts using micronucleus test in mice bone marrow. The experimental procedure was performed according Schimid (1975). Swiss mice were orally treated with three different concentrations (100, 200 or 300 mg/kg) of leaf or fruit extracts of S. paniculatum. To evaluate the antimutagenic activity were used the same doses of the extract simultaneously with a single dose of Mitomicin C (4mg/kg) i.p. Cytotoxicity was evaluated by the polychromatic and normochromatic erythrocytes ratio. Our results have indicated that the ethanolic leaf extract of S. paniculatum did not exhibit mutagenic effect in mice, but it showed antimutagenic effects in this extract towards MMC. The cytotoxicity was strongly demonstrated specially for higher doses. Meanwhile, the ethanolic fruit extract of S. paniculatum was mutagenic only in dose of 200 mg/Kg at time of 48 hours. It was showed the cytotoxic activity for higher doses. However, no antimutagenic effect was evidenced by fruit extract. / Solanum paniculatum L., vulgarmente conhecida como jurubeba, ocorre em toda a América tropical, especialmente no Cerrado. A ela são atribuídas propriedades medicinais, sendo popularmente utilizada no tratamento da icterícia, da hepatite crônica, de febres intermitentes, ressaca, indigestão e como cicatrizante, além de usos culinários. A análise fitoquímica dessa espécie detectou substâncias como: alcalóides, glicoalcalóides, saponinas e resinas. Devido à grande utilização da planta Solanum paniculatum pela população como recurso terapêutico e alimentício, o presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade mutagênica, antimutagênica e citotóxica do extrato etanólico das folhas e frutos de S. paniculatum utilizando o Teste do Micronúcleo em medula óssea de camundongos. O procedimento experimental foi realizado de acordo com Schimid (1975). Os animais foram tratados via gavage em três diferentes concentrações (100, 200 ou 300 mg/kg) do extrato etanólico das folhas ou dos frutos de Solanum paniculatum. As mesmas dosagens juntamente com uma dose única de Mitomicina C (4 mg/Kg) i.p. foram administradas na avaliação da antimutagenicidade. Genotoxicidade e antigenotoxicidade foram avaliadas pela freqüência de eritrócitos policromáticos micronucleados, enquanto a citotoxicidade foi avaliada pela relação entre eritrócitos policromáticos e normocromáticos. Os resultados mostraram que o extrato etanólico das folhas de S. paniculatum não demonstrou ação mutagênica, no entanto, em doses mais elevadas o extrato exibiu a atividade citotóxica e antimutagênica. Quanto ao extrato etanólico dos frutos, este demonstrou atividade mutagênica na dose de 200 mg/Kg em 48 horas de administração, foi mostrada ação citotóxica em doses mais elevadas e não foi observada ação moduladora de mutagenicidade induzida por mitomicina C.

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