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Impacto da ocorrência de oco no rendimento volumétrico e financeiro da colheita de madeira na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, Pará.ALMEIDA, Vivian Barroso January 2018 (has links)
The occurrence of defects in logs such as hollow and rot can have a significant impact on timber yield in tropical forests. In this context, this work aimed at evaluating the impact of the occurrence of hollow in the volume and financial yields of timber harvesting, in a Forest Management Unit located in the Saracá-Taquera National Forest, State of Pará, Brazil. During logging operations, all hollow trees, both those that were not harvested (hollow detected through the hollow test), and the trees that were harvested and that presented that defect after being felled were recorded. Analysis of the harvested volume indicated that the occurrence of hollow does not influence significantly volume yield, as it does the replacement of hollow trees by healthy ones. In the financial analysis, the sale prices of logs (R$ m³) in the region by species were considered for the calculation of the loss of financial income due to the occurrence of hollow. At the Annual Production Unit studied, 3,223 trees from 25 commercial species were authorized for the harvest, making a volume of 24,020.479 m³. 3,079 trees were extracted, and 1,227 (39.8%) were substitute trees. Out ff the total trees selected for harvesting, 1,175 (36.4%) were hollow and could not be logged. Manilkara elata had 784 hollow individuals (6,449.448 m³), with higher frequency in diameters varying 75-105cm. Out of the total trees selected for the harvest, 533 (16.5%, 423.792m3) were hollow and were explored anyway. M. elata presented the most expressive number of hollow trees (N=308; 251,532m³), followed by Dypterix odorata (N=67; 50.601m³) and Mezilaurus itauba (N=54; 39.312m³). It was verified that in the UPA there were 53.54% of hollow trees, representing approximately two hollow trees per hectare managed. It was concluded that the occurrence of hollow did not affect significantly volume yield. However, it has been proven that the replacement of hollow trees is essential to ensure a higher volume yield at the harvest. The volume of hollow had little impact on harvest revenue losses. On the other hand, if added to the losses due to the break in the volume harvested, the two together can represent an expressive impact on the revenue and, consequently, compromise the viability of the forest management in the long term. / A ocorrência de defeito nas toras, tais como oco e podridão podem ter impacto expressivo no rendimento da colheita em florestas tropicais. Neste contexto, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o impacto da ocorrência de oco no rendimento volumétrico e financeiro da colheita da madeira, em uma Unidade de Manejo Florestal situada na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, Estado do Pará. Durante exploração florestal foram registradas todas as árvores ocas, tanto as que não foram colhidas (oco detectado por meio do teste de oco), como as árvores que foram colhidas e que apresentaram aquele defeito depois de derrubadas, tanto as selecionadas para a colheita como as substitutas. Na análise do volume colhido, verificou-se que a ocorrência de oco não influencia significativamente no rendimento volumétrico, e sim a substituição de árvores ocas por árvores sãs. Na análise financeira foram considerados os preços de venda de madeira em tora (R$/m³) na região por espécie, para o cálculo da perda de rendimento financeiro devido à ocorrência de oco. Na Unidade de Produção Anual estudada, foram autorizadas para a colheita, 3.223 árvores de 25 espécies comerciais, perfazendo um volume de 24.020,479 m³. Foram extraídas 3079 árvores, sendo que 1227 (39,8 %) eram árvores substitutas. Do total de árvores selecionadas para a colheita florestal, 1175 (36,4 %) encontravam-se ocas e não puderam ser exploradas. Manilkara elata apresentou 784 indivíduos ocos (6.449,4480 m³), concentrando o maior número de indivíduos nos diâmetros de 75-105cm. Do total de árvores selecionadas para a colheita, 533 (16,5 %;423,792m3) estavam ocas e foram exploradas assim mesmo. M. elata apresentou o número mais expressivo de árvores ocas (N=308; 251,532m³), seguida de Dypterix odorata (N=67; 50,601m³) e Mezilaurus itauba (N=54; 39,312m³). Verificou-se que na UPA havia 53,54 % de árvores ocas, representando, aproximadamente, duas árvores ocas por hectare manejado. Concluiu-se que a ocorrência de oco não afetou significativamente o rendimento volumétrico. No entanto comprovou-se que a substituição de árvores ocas é fundamental para garantir um maior rendimento volumétrico na colheita. O volume de oco encontrado teve pouco impacto nas perdas da receita da colheita. Por outro lado, se somado às perdas devido a quebra no volume colhido, as duas juntas podem representar um impacto expressivo na receita e, consequentemente, comprometer a viabilidade do manejo em longo prazo.
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