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Estudo da patologia do amarelamento pós-pintura nos pré-moldados

Veras de Siqueira Filho, Aníbal January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:40:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7555_1.pdf: 1608724 bytes, checksum: 29ddd078d474f2ec3dedac7054c6e8f9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O uso do gesso no Brasil está crescendo como material de construção civil através da substituição da alvenaria e argamassas por blocos pré-moldados e emboços de gesso; respectivamente, porque é uma opção prática, com excelente estética, de baixo custo e tecnicamente atende às necessidades do mercado. Para rebaixar o forro, placas pré-moldadas de gesso vêm sendo largamente empregadas. Para melhorar o acabamento, a pintura é muito utilizada. Entretanto, sabe-se que, eventualmente, surgem patologias pós-pintura. O mais comum é o aparecimento de manchas amareladas logo após a aplicação dos sistemas convencionais de pintura. Atualmente, existem várias hipóteses sobre as causas que levam ao aparecimento das manchas amareladas após a pintura, mas que ainda não estão comprovadas cientificamente. Na prática, sabe-se que a técnica da aplicação da tinta e o produto exigem cuidados e procedimentos específicos para se obter qualidade desejada e desempenho da área pintada. Entretanto, para contornar esta patologia, a indústria de tinta desenvolveu sistemas mais complexos e mais caros tais como a aplicação de isolantes sobre o amarelamento, normalmente alquídicos com alto percentual de cargas, que formam um filme menos permeável entre o emboço ou placas pré-moldadas de gesso e o sistema de pintura. A aplicação desse filme além de aumentar o custo de pintura e se portar de forma paliativa, traz o inconveniente de ser à base de solvente orgânico provocando odores fortes durante sua aplicação. Existe no mercado o gesso acartonado, fabricado industrialmente, que, devido ao cartão que reveste o gesso, isolando-o do sistema de pintura, permite evitar o problema do amarelamento que se apresenta na placa pré-moldada de gesso, mas o custo do gesso acartonado ainda é elevado em comparação com o da placa pré-moldada de gesso. Por outro lado, a fabricação das placas pré-moldadas de gesso ainda é artesanal, e se caracteriza por baixa produtividade, baixo controle de qualidade do gesso utilizado, água de hidratação empregada e tipos de desmoldantes de base orgânica utilizados nas formas de fabricação das mesmas. Mesmo desta forma, representa uma atividade economicamente viável para grande parte das empresas do Pólo Gesseiro do Araripe de Pernambuco no Nordeste do Brasil, localizado na região do Semi-Árido. Atualmente existe no Pólo Gesseiro mais de 400 fábricas de placas de pré-moldadas de gesso. Portanto, o entendimento das causas e mecanismos que levam ao surgimento de manchas amareladas pós-pintura das placas pré-moldadas de gesso é de fundamental importância para o desenvolvimento de procedimentos e novas metodologias visando minimizar o surgimento de tais manchas. Dentro deste contexto, na presente dissertação foram realizados trabalhos para o entendimento do surgimento das manchas amareladas em placas pré-moldadas de gesso, produzidas por diferentes fabricantes do Pólo Gesseiro do Araripe, pós-pintura, empregando o sistema de pintura indicado pelos fabricantes de tintas. Dentre placas de gesso de 10 fabricantes analisadas, placas de quatro fabricantes apresentaram manchas amareladas. As placas com e sem manchas foram caracterizadas por fluorescência de Raios X. E o processo de aparecimento das manchas foi baseado no mecanismo de eflorescência. Os resultados do presente trabalho sugerem que alguns tipos de desmoldantes líquidos largamente empregados na fabricação de pré-moldados de gesso são as principais causas de surgimento do amarelamento pós-pintura. Portanto, para minimizar o aparecimento dessas manchas amareladas pós-pintura nas placas de pré-moldadas de gesso, foi testado com sucesso na presente dissertação o uso de revestimento de Teflon® no molde de teste, que poderá trazer vários benefícios para o setor do ponto de vista econômico e de saúde dos trabalhadores, uma vez que a fabricação de pré-moldados de gesso é um das principais atividades do Pólo Gesseiro do Araripe

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