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Crescimento, reprodução e efeito da perda de área foliar em amaranto cv. BRS Alegria

Teixeira, Danielly Leite 28 November 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, 2011. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-06-12T14:10:04Z No. of bitstreams: 1 2012_Danielly Leite Teixeira.pdf: 1795504 bytes, checksum: 2206fd522d94f292e8dafb722f339189 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-06-12T14:10:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_Danielly Leite Teixeira.pdf: 1795504 bytes, checksum: 2206fd522d94f292e8dafb722f339189 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-12T14:10:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_Danielly Leite Teixeira.pdf: 1795504 bytes, checksum: 2206fd522d94f292e8dafb722f339189 (MD5) / Este trabalho apresenta o estado da arte do amaranto no Brasil, traçando uma perspectiva para consolidar seu cultivo, tomando como referência os resultados obtidos com BRS Alegria, primeira cultivar recomendada cultivo comercial. Em sequência, define especialidades do conhecimento cujos ganhos podem acrescentar informação estratégica para o manejo da planta. A experimentação, conduzida em Brasília, DF, concentrou-se em dois aspectos: a) como a planta de amaranto cresce e se reproduz; b) perdas simuladas de área foliar nas fases vegetativa e reprodutiva e seus efeitos no rendimento. Os resultados evidenciaram a duração das fases da planta e seus respectivos impactos na produção de biomassa e de grãos, bem como definiram níveis de perdas de área foliar em relação a rendimento. O diâmetro máximo do caule da planta de amaranto se definiu aos 40 dias após a emergência, permitindo inferências sobre o crescimento e a reprodução. A planta de amaranto apresentou altura reduzida até 30 dias após a emergência, quando se inicia a fase de crescimento rápido, atingindo o máximo aos 80 dias, enquanto a área foliar atingiu seu valor máximo aos 60 dias. Nesse período ocorre fluxo intenso de fotossintatos, com translocação das folhas basais, em senescência, para as folhas superiores. O acúmulo de matéria seca acelerou aos 40 dias permanecendo linear até os 80 dias após a emergência, estando associado ao crescimento e à reprodução. Em 35 dias após o início da antese, o comprimento e a largura da inflorescência atingiram o valor máximo, enquanto o enchimento de grãos se completou em 20 dias. O peso dos grãos atingiu o máximo valor entre 60 e 70 dias após a emergência. Quanto à perda de área foliar em amaranto BRS Alegria, antes da antese, esta apresenta impacto direto no rendimento de grãos e de biomassa, que em níveis proporcionais, são menos observados em altura de plantas e índice de colheita. Quando ocorrem na fase reprodutiva, as perdas de área foliar foram mais acentuadas, atingindo um máximo superior a 30% no rendimento de grãos para correspondentes 60 % de redução foliar. Na fase reprodutiva, quando o acúmulo de matéria seca atinge seu máximo, o desfolhamento resultou em menor peso e número de sementes, reduzindo-se proporcionalmente o índice de colheita. Espera-se que esta contribuição possibilite aperfeiçoar o manejo da planta sob os aspectos de nutrição mineral e fitossanitário, visando maximizar a produção com melhor utilização dos insumos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work presents the state of the art of grain amaranth in Brazil, with prospect of consolidating its cultivation, taking as reference BRS Alegria, first recommended cultivar. The research concentrated in two aspects: a) how the amaranth plant grows and reproduces; b) simulation of leaf area loss and its effects on grain yield. The results illustrate the growth phases and respective impacts on biomass and grain yield, while defining levels of losses in leaf area in support to crop management. It is hoped that this contribution creates prospect to improve crop management, under mineral nutrition and phytosanitary aspects, aiming at maximizing output with best input allocation. The results illustrated the duration of plant growth phases and the respective impacts on biomass and grain production, while defining levels of leaf area loss in relation to yield. The maximum stem diameter is defined 40 days after emergence, allowing inferences on plant growth and reproduction. The amaranth plant has shown reduced height 30 days after emergence. From this point, rapid growth has taken place, reaching the final height at 80 days, while for leaf area this peak happened at 60 days. During this period there is intense photosynthate flow, with translocation from senescing basal leaves to apical ones. Dry matter accumulation accelerated from 40 days, staying linear up to 80 days after emergence and being directly associated with growth and reproduction. In 35 days from beginning of anthesis, inflorescence length and width increased to a maximum, while filling grain period lasted for 20 days. Grain weight increased up to the 60 – 70 days after emergence. In respect to leaf area loss in amaranth BRS Alegria, when it happened before anthesis, produced direct negative impact on biomass and grain yield, which were proportionally less in plant height and harvest index. When reduction occurred in the reproductive phase, yield decreased significantly in 30 % for 60 % leaf area loss. In reproductive phase, when dry matter is maximal, defoliation has resulted in smaller seeds in lower numbers, reducing likewise the harvest index, when compared to control. It is hopped that this work contributes to improve amaranth crop management, especially on mineral nutrition and pest and disease aspects, aiming at high yields with best input use.

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