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Mulheres de repente : vozes femininas no repente nordestinoQueiroz de Souza, Laércio January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A milenar arte do repente é realidade por demais presente na atualidade. Não apenas
sob a forma tradicional, com cantadores improvisando nas praças, feiras livres ou congressos,
porém, também, com uma roupagem visivelmente moderna, ressaltada pelo movimento Mangue Beat, com a utilização do rap e do som dos tambores que, inegavelmente,
contribuíram, não apenas para o repentismo, contudo para a introdução de uma nova vertente
na música popular.
Embora esta arte, hoje, viva um momento de transfiguração em diversas
modalidades, a presença feminina1, enquanto produtora desse fenômeno, é quase
desconhecida. Sabe-se da existência de no mínimo vinte mulheres atuantes nessa área e
apenas cinco têm registro em fita, vinil ou compact-disc.
Obviamente, não se pode admirar da quase ausência dos registros dessas artistas, dada
a situação de enclasuramento vivido pela mulher durante anos, a falta de recursos,
o desconhecimento das gravadoras, dentre outros. Apesar de tudo e todos, elas tentam superar
os obstáculos, desafiam a ordem social que as restringe à esfera doméstica, subvertem o
universo tradicionalmente masculino e seguem versando com suas métricas perfeitas que nada
deixam a desejar a muito velho cantador.
A intenção da presente dissertação é trazer à baila vozes femininas no repente, desde o
século dezenove. No todo, estudam-se obras de algumas poetisas repentistas e tenta-se
mostrar como estas tematizam a infância, o amor e o contexto social.
Observam-se ainda os artifícios utilizados pelas cantadoras para tentar transgredir as
leis que lhes proíbem o acesso ao mundo da cantoria.
Por essa ótica, discute-se sobre a predominância masculina no universo do improviso e
suas conseqüências. Assim, este estudo é um esforço de um registro plural e histórico, que no
mínimo, contribuirá com a tentativa de repensar preconceitos sexistas e disseminar o
fenômeno das mulheres de repente
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Manguebit: uma discursividade literomusical guerrilheira / Manguebit: une guérilla discours literomusicalRocha, Francisco Talvanes Sales January 2006 (has links)
ROCHA, Francisco Talvanes Sales. Manguebit: uma discursividade literomusical guerrilheira. 2006. 115f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2006. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-19T17:39:29Z
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Previous issue date: 2006 / Este trabalho aborda as relações interdiscursivas que, a nosso ver, foram constitutivas na emergência da discursividade manguebitiana: as que se deram com os gestos arquienunciativos de Josué de Castro de “Homens e Caranguejos”, com as arquienunciações literomusicais de Jorge Ben (com destaque para o período entre 1964 e 1974), e, por meio polêmico, com o armorialismo. Como referencial teórico, adotamos a proposta de AD de Dominique Maingueneau, devidamente adaptada ao campo de estudo dos processos discursivos literomusicais por Nelson Costa, mais alguns princípios filosóficos da Teoria Crítica, desenvolvido pela Escola de Frankfurt. Em nossa análise, utilizamo-nos dos conceitos de posicionamento, campo discursivo, prática discursiva, comunidade discursiva, dialogismo, polifonia, investimento genérico, cenografia, ethos, código de linguagem; noções de modernidade, capitalismo, indústria cultural, classe, guerrilha cultural, contracultura, etc., sem burocratizá-los em demasia, nem a nós mesmos, sabendo ser fiel e infiel (mas sem leviandades) quando o movimento analítico o exigiu. As hipóteses levantadas acerca da constituição da identidade intradiscursiva do Movimento Manguebit encontraram respaldo nas análises, algo que só reforça o potencial heurístico da AD, principalmente pela sua abertura à reconstituição incessante, tanto em diálogo com outras ciências sociais, quanto com a reflexão filosófica. / Ce travail aborde les relations interdiscursives qui, à notre avis, ont été constitutives dans l‟émergence de la discursivité manguebitiènne : celles que ce sont données avec les gestes archiénonciatives de Josué de Castro de „Hommes et Crabes‟, avec les archiénonciations littéromusicales de Jorge Ben (en particulier la période entre 1964 et 1974), et, par la controverse, avec l‟armorialisme. Comme référence théorique, nous adaptons la proposition de l‟Analyse du Discours (AD) de Dominique Maingueneau, dûment adaptée au domaine d‟etudes des processus discursifs littéromusicaux par Nelson Costa, ajoutée de quelques principes philosophiques de la Théorie Critique, développés par l‟École de Frankfurt. Dans notre analyse, nous nous servons des concepts de positionnement, champ discursif, pratique discursive, communauté de discours, dialogisme, polyphonie, investissement générique, cénographie, ethos, code du langage ; notions de modernité, capitalisme, industrie culturelle, classe sociale, guérilla culturelle, contre culture, etc. , sans trop les bureaucratiser, ni à nous mêmes, sachant être fidèle et infidèle (mais sans frivolités) quand l‟a exigé le mouvement analytique. Les hypothèses envisagées sur la constitution de l‟identité intradiscursive du Mouvement Manguebit ont trouvé soutien dans les analyses, ce que renforce le potentiel heuristique de l‟AD, surtout par son ouverture à l‟incessante reconstitution, tant en dialogue avec les autres sciences sociales, qu‟avec la réflexion philosophique.
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