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Efeitos do dimesilato de lisdexanfetamina em ratos: relevÃncia como modelo animal do episÃdio de maniaAna Isabelle de Gois Queiroz 20 December 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O Transtorno Afetivo Bipolar à um transtorno mental severo que acomete cerca de 1,5% da populaÃÃo mundial e se caracteriza pela oscilaÃÃo de humor entre a depressÃo e a mania, interferindo no desempenho do indivÃduo em termos pessoais e profissionais, bem como sendo responsÃvel por alto nÃmero de suicÃdios. Todos esses fatores o caracterizam como um problema de saÃde pÃblica. Seu mecanismo fisiopatolÃgico ainda nÃo à totalmente conhecido e o arsenal terapÃutico atual ainda à escasso, necessitando de contÃnuas pesquisas nesse Ãmbito. Observando a necessidade de maior disponibilidade de modelos animais de mania para maiores pesquisas à que o estudo objetivou investigar um novo modelo animal de mania. O desenho experimental da pesquisa seguiu os critÃrios para determinar um modelo animal que sÃo: a validade de face (onde busca-se mimetizar no animal comportamento caracterÃstico na doenÃa), validade de constructo (a fisiopatologia da doenÃa) e a validade preditiva ( se os medicamentos jà estabelecidos para determinada doenÃa sÃo capazes de reverter e prevenir os efeitos do fÃrmaco que induz a patologia). Logo, o presente trabalho se propÃs a investigar a atividade do Dimesilado de Lisdexanfetamina (LDX), prÃ-fÃrmaco que ao ser metabolizado a d-anfetamina passa a exercer sua atividade psicoestimulante como possÃvel agente em um modelo animal de mania. O tratamento com D-ANF induz hiperlocomoÃÃo e à considerado como um modelo animal de mania bipolar jà estabelecido. Por isso, procurou-se determinar as alteraÃÃes comportamentais e de estresse oxidativo induzidas pela administraÃÃo via oral sub-crÃnica de LDX, bem como a reversÃo e prevenÃÃo deste efeito ao tratar os ratos com lÃtio, medicamento protÃtipo como estabilizante do humor. Um aumento significativo no comportamento locomotor foi induzido por LDX (10 e 30 mg/Kg). Para determinar os efeitos de LÃtio (Li) nas alteraÃÃes induzidas por LDX nos ratos do grupo reversÃo, o protocolo seguiu a administraÃÃo de LDX (10 ou 30 mg / Kg) ou soluÃÃo salina durante 14 dias. Entre os dias 8o e 14o os animais receberam Li (47,5 mg / kg, ip) ou soluÃÃo salina. No protocolo de prevenÃÃo, os ratos foram prÃ-tratados com soluÃÃo salina ou Li antes da administraÃÃo de LDX. Os nÃveis de Glutationa Reduzida (GSH) e de peroxidaÃÃo lipÃdica foram determinados no cÃrtex prÃ-frontal (PFC), hipocampo (HC) e estriado (ST) de ratos. Constatou-se que o LÃtio preveniu a hiperlocomoÃÃo induzida por LDX, nas doses de 10 e 30 mg/kg, mas somente reverteu a hiperlocomoÃÃo quando utilizada a dose de 10 mg/ kg de LDX. AlÃm disso, ambas as doses de LDX diminuÃram o conteÃdo de GSH (em ST e PFC), enquanto que Li foi capaz de reverter e prevenir estas alteraÃÃes, principalmente no PFC. LDX (10 e 30 mg / kg) aumentou a peroxidaÃÃo lipÃdica, que foi revertida e prevenida por Li. Diante dos resultados em termos de hiperlocomoÃÃo e estresse oxidativo demonstrou-se que o LDX conseguiu induzir tais parÃmetros, se mostrando como uma promessa de modelo animal alternativo de mania.
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