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Importância das fitofisionomias e estações climáticas na distribuição espacial e temporal de mariposas noturnas (Lepidoptera : Arctiinae, Saturniidae e Sphingidae) no Parque Estadual dos Pireneus, GO.

Oliveira, Laura Braga de 08 September 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-12-18T13:53:50Z No. of bitstreams: 1 2014_LauraBragadeOliveira.pdf: 3194857 bytes, checksum: 50458a87a643c0dc1b70fa7a007f9cb9 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-12-18T15:14:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_LauraBragadeOliveira.pdf: 3194857 bytes, checksum: 50458a87a643c0dc1b70fa7a007f9cb9 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-18T15:14:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_LauraBragadeOliveira.pdf: 3194857 bytes, checksum: 50458a87a643c0dc1b70fa7a007f9cb9 (MD5) / Mariposas são indicadoras da qualidade de habitat e respondem às perturbações antrópicas, ao tipo de vegetação e aos processos sucessionais. No bioma Cerrado, pouco se conhece sobre a distribuição das espécies de mariposas em diferentes fitofisionomias e suas variações sazonais. Sendo assim, o presente estudo teve como principal objetivo descrever os padrões de distribuição espacial e temporal de três táxons de mariposas (Erebidae [Arctiinae], Saturniidae e Sphingidae), que diferem em suas ecologias e histórias de vida. O estudo foi desenvolvido em uma área de Cerrado localizada no Parque Estadual dos Pireneus (PEP), GO. Primeiramente verificou-se o efeito das fitofisionomias na estruturação da diversidade alfa e beta de mariposas, utilizando a análise de partição aditiva hierárquica. Em seguida foram descritos os padrões de distribuição espacial e temporal, para cada táxon separadamente, nas fitofisionomias e estações climáticas caraterísticas do bioma Cerrado. Foram capturados 4.854 indivíduos pertencentes a 340 espécies de mariposas. Destas, 2.184 indivíduos de 199 espécies correspondeu à subfamília Arctiinae, 2.197 indivíduos de 93 espécies aos saturniídeos e 473 indivíduos de 48 espécies aos esfingídeos. A partição da diversidade das mariposas noturnas do PEP indicou claramente que as fitofisionomias constituem a escala espacial mais importante na determinação da composição da comunidade. A partição aditiva apresentou, ainda, resultados distintos para cada grupo taxonômico, indicando que as famílias de mariposas respondem diferentemente ao efeito da heterogeneidade de habitat. Os padrões de distribuição espacial e temporal diferiram entre os táxons estudados. Para Arctiinae (Erebidae) a distribuição temporal da abundância observada diferiu entre as fitofisionomias, e as fitofisionomias e estações climáticas influenciaram a estruturação da composição de espécies. Para estas mariposas a mata semidecídua, aparentemente, funciona como um refúgio durante a estação seca. A distribuição temporal da abundância observada das espécies de Saturniidae foi agrupada na estação chuvosa e não diferiu entre as fitofisionomias, no entanto, a composição de espécies diferiu entre as fitofisionomias e estações climáticas. Enquanto a família Sphingidae apresentou sazonalidade, ocorrendo principalmente na estação chuvosa, mas a distribuição temporal da abundância observada diferiu entre as fitofisionomias. Não houve um efeito significativo das fitofisionomias e estações climáticas na estruturação da composição de espécies destas mariposas. As diferenças observadas nos padrões de distribuição espacial e temporal entre as famílias de mariposas estudadas no PEP podem ser explicadas pelas diferenças nas suas histórias de vida. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Moths are considered to be bioindicators of habitat quality because they respond to anthropic disturbances, to vegetation type and successional processes. In the Cerrado biome, little is known regarding the distribution of moth species in vegetation types and their seasonal variations. Therefore, this study had the main objective to describe the spatial and temporal distribution of three taxa of moths (Erebidae [Arctiinae], Saturniidae and Sphingidae), which differ in their ecologies and life histories. This study was carried out in an area of Cerrado within the Parque Estadual dos Pireneus (PEP), GO, Brazil. Firstly, it was verified the effect of the vegetation types in the structure of alpha and beta diversity of moths, using the analysis of hierarchical additive partitioning. Subsequently, were described the temporal and spatial distribution patterns for each taxon, accordingly to vegetation types and seasons. Were captured 4,854 individuals belonging to 340 species of moths, of these, 2,184 individuals of 199 species corresponded to Arctiinae, 2,197 individuals of 93 species to saturniids, and 473 individuals of 48 species to hawkmoths. The additive partitioning of the moth diversity in the PEP clearly indicated that the vegetation types are the most important spatial scale in determining the composition of the community. It also indicated that families of moths respond differently to the effect of habitat heterogeneity. Patterns of spatial and temporal distribution differed among taxa. Temporal distribution of relative abundance of Arctiinae (Erebidae) differed between vegetation types. Vegetation types and seasons influenced the structuring of their species composition. Apparently, the semideciduous forest functions as Arctiinae refuge during the dry season. Temporal distribution of the relative abundance of Saturniidae was grouped in the wet season and did not differ among the vegetation types however, the species composition differed among the vegetation types and seasons. The distribution of Sphingidae was seasonal occurring mainly in the wet season, but the temporal distribution of relative abundance differed among vegetation types. The vegetation types and seasons had not a significant effect in structuring their species composition. The observed differences in the patterns of spatial and temporal distribution among families of moths can be explained by differences in their life histories.

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