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Família e homoparentalidade: o que pensam as crianças?BORGES NETO, Pedro Pinheiro 26 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-05-09T18:05:49Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / Facepe / As crianças têm sido postas no centro do debate sobre a homoparentalidade, porém não lhes é dada a possibilidade de expor o que pensam. Surge o interesse de investigá-las, pressupondo que elas produzem significados acerca da realidade e que suas construções se dão na interação social, em contexto cultural. Assim, propomo-nos a ouvi-las. Participaram da pesquisa 32 crianças (17 meninos e 15 meninas) na faixa etária de 4 a 6 anos que frequentavam um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) na cidade de Recife-PE, as quais formaram grupos de conversa, utilizando-se como “gatilho” a realização de um desenho de família, a apresentação da imagem de uma família homoparental, bem como a história infantil “And Tango makes three”, que fala sobre dois pinguins machos que adotam Tango, um pinguim neném. Os grupos de conversa (dez trios e uma dupla) foram videogravadas, totalizando 6 horas, 12 minutos e 23 segundos de registro, tendo cada grupo média de duração de 28 minutos e 36 segundos. Os resultados apontam que as principais significações definidoras de família para as crianças são a afetividade, a universalidade (todos têm família), as relações de parentesco, a flexibilidade dos papéis familiares (diferentes pessoas podem ocupar um mesmo papel), o encontro e a proximidade. Em princípio, nenhuma dessas significações colocaria em xeque o status de família da configuração homoparental; duas outras, entretanto, colocariam-no: o gênero, como regra delimitadora do exercício de determinados papéis familiares; e a compreensão da família, como modelo específico a ser seguido (“pai, mãe e filhos”). Em sua maioria, as crianças percebiam o ambiente formado por um casal homoafetivo como feliz e seguro para o desenvolvimento de um filho. Porém, seu status de família e, até mesmo, de parentalidade eram questionados pelas crianças. / Children have been put at the center of the debate on homoparenthood, but they are not given the opportunity to explain what they think. Then it is relevant to investigate them, assuming that they produce meanings about reality and that their constructions take place in social interaction culturally contextualized. Thus, we were open to hear them. The participants were 32 children (17 boys and 15 girls) aged 4-6 years attending a Municipal Center for Early Childhood Education (CMEI) in the city of Recife-PE, who formed talking groups, using as "triggers" their family designs, the image of a homoparental family, as well as the children's story "And Tango makes three", which is about two male penguins who adopt Tango, a baby penguin. The talking groups (ten triples and a double) were videotaped, totaling 6 hours, 12 minutes and 23 seconds of registration, each group with an average of 28 minutes and 36 seconds. The results show that the main defining meanings of family for children are affection, universality (all have family), kinship relations, the flexibility of family roles (different people can play the same role), the meeting and the proximity. In principle, none of these meanings would put into question the family status to the homoparental configuration; two others, however, would: the gender, as a limiting rule to the performance of certain family roles; and the family conception as a specific model to be followed ("father, mother and children"). Most of the children perceived the atmosphere involving a homoaffetive couple as happy and secure for the development of a child. Nevertheless, the family status and even parenting conditions were questioned by the children.
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Constructing Evaluations: The Meaning-Making Process of Adjectives / 評価の構築と形容詞の意味形成プロセスSugaya, Yusuke 24 November 2020 (has links)
京都大学 / 0048 / 新制・課程博士 / 博士(人間・環境学) / 甲第22857号 / 人博第965号 / 新制||人||229(附属図書館) / 2020||人博||965(吉田南総合図書館) / 京都大学大学院人間・環境学研究科共生人間学専攻 / (主査)教授 谷口 一美, 教授 藤田 耕司, 准教授 守田 貴弘, 教授 山梨 正明 / 学位規則第4条第1項該当 / Doctor of Human and Environmental Studies / Kyoto University / DGAM
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Sentidos de família na perspectiva de crianças em conflito familiar judicializadoInteraminense, Patricia Guimarães 26 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-03-18T13:17:05Z
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Previous issue date: 2015-02-26 / FACEPE / Sob o olhar sociointeracionista e com o apoio da perspectiva da Rede de Significações,
a criança é compreendida como ativa construtora de seu desenvolvimento, sendo instada
a interpretar seu entorno, criando uma versão sobre objetos e acontecimentos sociais
que lhe afetam. A família é um objeto social relevante para a criança uma vez que se
constitui como seu primeiro e mais próximo contexto de desenvolvimento. Este objeto é
constantemente transformado por mudanças socioculturais e por rupturas de desenlaces
que implicam novas configurações familiares. Como qualquer outro membro familiar a
criança elabora novos sentidos frente às diferentes realidades. A presente investigação
objetivou perscrutar significações sobre família em crianças de 5 a 11 anos, entre estas,
crianças cujos pais estão em litígio na justiça por disputa de guarda ou regulamentação
de visitas, no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE). Participaram da pesquisa 41
crianças, sendo 25 meninos e 16 meninas. Do total de participantes, oito foram crianças
indicadas pelo Tribunal de Justiça, com a aquiescência da família, para constituírem as
crianças focais deste estudo. As demais crianças foram convidadas a compor a situação
coletiva de observação, usando-se o critério de pertencerem ao ciclo de amizade escolar
das primeiras, a partir da indicação das professoras. Portanto, para cada criança focal
existiram três, quatro ou cinco parceiros privilegiados, que compuseram as oito oficinas
de brincadeiras para planejarem encenações teatrais sobre família. Em seguida, cada
criança, individualmente, foi instada pela pesquisadora a conversar sobre família a partir
de dois desenhos que lhe eram solicitados: o primeiro sobre “uma família”; e o segundo
sobre “sua família”. Os resultados obtidos com as duas situações, a coletiva e a
individual, mostram que as crianças consideram pertinentes à família diversos arranjos,
como, por exemplo, famílias nucleares, monoparentais, recasadas ou extensas.
Evidencia-se também que as relações familiares são predominantemente manifestações
de cuidado, proteção e vinculação afetiva. Quanto à vivência de conflitos conjugais na
família, das oito crianças focais quatro expressaram sentimentos de descontentamento
ou revelaram indícios desse sentimento. Entretanto, ressalta-se que, mesmo diante das
dificuldades decorrentes do conflito, no percurso cotidiano, essas crianças constroem
novos sentidos de família, mas preservam seu papel primordial de cuidado, afeto e lugar
de pertencimento. / Under the sociointeractionist perspective and with the support of the Network of
Meanings perspective, the child is perceived as active constructor of their development,
being asked to interpret their surroundings, creating a version of objects and social
events affecting them. The family is an important social object to the child as it is their
first and closest development context. This object is constantly transformed by
sociocultural changes and disruptions of outcomes involving new family configurations.
Like any other family member, the child develops new senses when facing different
realities. This research aimed to scrutinize meanings of family in children 5-11 years.
Among these are children whose parents are in court dispute for custody or regulation
of visits, at the Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE). The participants were 41
children, 25 boys and 16 girls. Of all participants, eight were children indicated by the
Court, with the family's consent, to constitute the focal children in this study. The other
children were invited to compose the collective situation of observation, using the
criteria of belonging to the same school of the focal children, from the indication of the
teachers. Therefore, for each focal child there were three, four or five close partners,
who composed the eight workshops of games to plan theatrical productions about
family. Then each individual was asked by the researcher to talk about family from two
designs that it demanded: the first about "a family"; and the second on "your family".
The results obtained with the two situations, the collective and the individual, show that
children consider several modalities relevant to the family, such as nuclear families,
single-parent, remarried or extensive families. It also shows that family relationships are
predominantly care demonstration, protection and affectionate bonds. As for the
experience of marital conflict in the family, among the eight focal children, four
expressed feelings of dissatisfaction or showed evidence of that feeling. However, it is
important to state that even with the difficulties arising from the conflict in daily life,
these children make new meanings about family that preserve the primary role of care,
affection and place of belonging.
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