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A estação chuvosa na Amazônia, de 1988 a 1989, e sua relação com a circulação geral da atmosfera

Neves, Edgard Klinger 25 February 1994 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-26T13:49:38Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 16374654 bytes, checksum: 4b31ff39fefb3eeadeff17878f11a374 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-26T13:49:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 16374654 bytes, checksum: 4b31ff39fefb3eeadeff17878f11a374 (MD5) Previous issue date: 1994-02-25 / Um dos problemas que têm preocupado vários estudiosos da Climatologia da América do Sul é a compreensão dos mecanismos físicos atmosféricos que precedem as grandes cheias da Amazônia e suas relações com a circulação geral da atmosfera. Este trabalho objetivou o estudo das configurações geradas pelos sistemas atmosféricos que produziram as condições de tempo, em diferentes escalas, e suas relações com o clima regional, destacando-se a estação chuvosa de 1988/89, causadora da terceira maior cheia do século na Amazônia, o que redundou em elevados prejuízos agrºpecuários e reflexos sócio-econômicos para a região. Analisaram-se as séries pluviométricas de 46 estações meteorológicas de superfície; as cartas sinóticas diárias de superfície e de altitude, de 12 h, Tempo Médio de Greenwich (TMG), produzidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET); e as cartas médias mensais, de 1.000 hPa, e geopotenciais, de 850, 500 e 200 hPa, elaboradas pelo Centro Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NMC). Analisaram-se, também, as imagens diárias do satélite GOES, para avaliar, visualmente, o período mais ativo da Alta da Bolívia, as cartas médias mensais de anomalias de Radiação de Onda Longa (ROL), as anomalias de Temperatura da Superfície da Água do Mar (TSM) e as configurações sinóticas que produziram a estação chuvosa de 1988/89 na Amazônia. Ainda, compararam-se as configurações das escalas planetária e continental e o tempo associado às condições de tempo regionais. Observou-se que as duas maiores cheias que aconteceram na Amazônia nos períodos de 1975/76 e 1978/79 estiveram associadas ao episódio frio do tipo Anti-El Nino da escala planetária, enquanto a maior cheia do século (1952/53) esteve associada ao episódio quente do tipo El Nino. Consequentemente, ambas estiveram, também, associadas à anomalias de Pressão, ao Nível do Mar, do Pacífico equatorial. O monitoramento das configurações da grande escala e da escala continental pode auxiliar nos prognósticos de tais anomalias.
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Mecanismos físicos da influência da temperatura da superfície do mar no Pacifico e Atlântico tropicais sobre as chuvas no Norte do Nordeste brasileiro.

PONTES, Maissa Ludymilla Carvalho. 28 August 2018 (has links)
Submitted by Lucienne Costa (lucienneferreira@ufcg.edu.br) on 2018-08-28T16:57:40Z No. of bitstreams: 1 MAISSA LUDYMILLA CARVALHO PONTES – DISSERTAÇÃO (PPGMET) 2018.pdf: 4820642 bytes, checksum: e320b4696bcf114846cc43a6004d16a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-28T16:57:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MAISSA LUDYMILLA CARVALHO PONTES – DISSERTAÇÃO (PPGMET) 2018.pdf: 4820642 bytes, checksum: e320b4696bcf114846cc43a6004d16a1 (MD5) Previous issue date: 2017-06-05 / Capes / A qualidade da estação chuvosa no Nordeste pode ser relacionada com a variabilidade que surge em decorrência do fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS) que influencia a estação chuvosa tanto pela alteração na célula de Walker quanto, por padrões de teleconexões, sendo este último responsáveis por causar variabilidades na Temperatura da superfície do Mar (TSM) no Atlântico Norte, através de padrões de trem de onda, que pode influenciar no deslocamento e tempo da permanecia da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) nestas latitudes. O deslocamento mais para norte da ZCIT pode ocasionar a formação de uma célula termalmente direta com seu ramo de subsidência ao sul do equador. A precipitação na estação chuvosa no Nordeste ainda pode ser influenciada pela variabilidade da TSM, pressão ao nível do mar (PNM) e vento sobre a bacia do Atlântico, influenciando também o posicionamento da ZCIT, tanto por influenciar o gradiente inter-hemisférico de TSM quanto pelo posicionamento da convergência dos alísios. Neste trabalhou buscou-se melhorar a compreensão da forma como estes mecanismos se combinam, e se há predominância entre eles. Numa etapa inicial foram analisados compostos de um conjunto de variáveis para situações de El Niño, La Niña e neutralidade no Pacífico, com o intuito de investigar os principais mecanismos controlador da variabilidade do Atlântico nesses diferentes casos. Mostrando assim, que nas fases positiva e negativa do ENOS a grande variabilidade nos extratrópicos se sobressai sobre as pequenas variações na região tropical e que as anomalias de fluxo de calor são influenciadas pelo o mecanismo de retroalimentação positiva, para condições de neutralidade a variabilidade nos trópicos parece ser mais notada e a variação do fluxo de calor ocorre pela variação da temperatura na interface oceano-atmosfera. Tais resultados foram seguidos por analises de alguns estudos de casos, para isto, foram analisados anos específicos com relação às anomalias nas células de Hadley, Walker, fluxos de calor, TSM, pressão ao nível (PNM), vento e precipitação mostrando que os efeitos das teleconexões do ENOS são influenciados de maneiras diferentes dependendo da intensidade do fenômeno. Para os anos estudados um dos principais mecanismos de variabilidade para a TSM na região tropical foi o mecanismo de retroalimentação positiva. Todavia, para o ano em que o gradiente inter-hemisférico foi bem defino, a variação da temperatura na interface oceano-atmosfera foi o principal forçante para as anomalias de fluxo de calor. Mostrando que o mecanismo de variabilidade mudará de ano para ano a depender das anomalias da TSM. As bacias do Atlântico Tropical Norte e Sul tendem a responderem a variabilidade com mecanismos diferentes de um ano para outro. / The quality of the rainy season in the Northeast can be related to the variability that arises in from of the phenomenon El Niño-Southern Oscillation (ENSO). That influences the rainy season by both the change in Walker's cell and by teleconnection patterns. The latter are responsible for causing variability in the sea surface temperature (SST) in the North Atlantic, by means of wave train patterns, which may influence the displacement and time of permanence of the Intertropical Convergence Zone (ITCZ) in these latitudes. This further northward shift of the ITCZ may lead to the formation of a thermally direct cell with its branch of subsidence south of the equator. Precipitation in the rainy season in the Northeast can still be influenced by the variability of SST, sea level pressure (PNM) and wind over the Atlantic basin. This variability also affects the positioning of the ZCIT, both because it influences the inter - hemispheric SST gradient and the positioning of the trade-offs. In this work was sought to improve the understanding of how these mechanisms combine, and whether there is predominance between them. In an initial stage we analyzed compounds of a set of variables for situations of El Niño, La Niña and neutral Pacific. The aim was to investigate the main mechanisms controlling the Atlantic variability in these different cases. It is possible to observe that in the positive and negative phases of the ENSO the great variability in the extratropics stands out for the small variations in the tropical region and that the anomalies of the heat flow were influenced by the positive feedback mechanism. For the neutral Pacific the variability in the tropics seemed to be more noticeable and the variation of the heat flow occurred by the temperature variation at the ocean-atmosphere interface. Some case studies were then made. That is, we analyzed specific years with respect to the anomalies in the cells of Hadley, Walker, heat flows, SST, geopotential, wind and precipitation. Thus, the effects of ENSO teleconnections are influenced in different ways depending on the intensity of the phenomenon. For the years studied, one of the main mechanisms of variability for SST in the tropical region was the positive feedback mechanism. However, for the year in which the inter-hemispher ic gradient was well defined, the temperature variation at the ocean-atmosphere interface was the main force for the heat flow anomalies. Showing that the variability mechanism will change from year to year depending on the SST anomalies. The results show that the North Atlantic and Southern Tropical Atlantic basins tend to respond to variability with different mechanisms from year to year.

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