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Participação dos receptores histaminérgicos do tipo H1 e H2 presentes no núcleo medial da amígdala na resposta cardiovascular ao estresse. / Participação dos receptores histaminérgicos do tipo H1 e H2 presentes no núcleo medial da amígdala na resposta cardiovascular ao estresse.

Almeida, Daniela Oliveira de January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-10-23T17:18:48Z No. of bitstreams: 1 Daniela Almeida Participaçao dos receptores....pdf: 1297031 bytes, checksum: 754812103a71d951c868e902bd43f90c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-23T17:18:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela Almeida Participaçao dos receptores....pdf: 1297031 bytes, checksum: 754812103a71d951c868e902bd43f90c (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Situações de estresse repetido ou prolongado podem resultar em vários estados patológicos, como hipertensão arterial, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e até mesmo morte súbita. Embora se tenha muita informação sobre o controle cerebral da pressão arterial, as respostas cardiovasculares ao estresse não são totalmente compreendidas. Dados da literatura mostram a importância do núcleo medial da amigdala (MeA) e da neurotrasmissão histaminérgica no controle autonômico das funções cardiovasculares, no entanto, não há estudos evidanciando o papel das vias histaminérgicas no MeA nas adaptações cardiovasculares evocada pelo estresse emocional. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi estudar a participação dos receptores H1 e H2 no MeA sobre as respostas cardiovasculares em ratos estressados e não-estressados. Ratos Wistar (280-320g) foram submetidos à cirurgia estereotáxica para canulação bilateral do MeA. Passado cinco dias da estereotaxia, os animais foram submetidos a cateterização da artéria carótida esquerda. Vinte e quatro horas após a inserção do cateter, foram iniciados os experimentos com a gravação do registro da pressão arterial pulsátil (PAP) dos animais em condições basais e em livre movimento em suas respectivas caixas de forma continuada. As drogas utilizadas para a microinjeção central foram a mepiramina (antagonista dos receptores H1) nos grupos experimentais I e III e a cimetidina (antagonista dos receptores H2) nos grupos experimentais II e IV. Nos grupos experimentais I e II, 15 min após microinjeção central bilateral de mepiramina ou cimetidina respectivamente, em diferentes doses, os animais foram submetidos a estresse de restrição de movimentos em tubos de polietileno, e a PAP foi registrada continuamente durante 45 min. Após o período de estresse, os animais foram realocados em suas caixas e a PAP foi registrada por mais 30 min. Nos grupos experimentais III e IV, após as microinjeções centrais bilaterais no MeA, a PAP continuou sendo registrada por 75 min em animais sob condições basais e em livre movimento (não estressados). Os animais controles de todos os grupos experimentais receberam microinjeções de salina 0,9%. Os experimentos foram realizados entre 7h00min às 13h00min e os animais não tiveram acesso à água ou ração durante o experimento. Os dados estão expressos como média±E.P.M das variações da PAM e FC. Microinjeções de mepiramina nas doses de 50, 100 e 200 nmol promoveu bloqueio dose-dependente da resposta hipertensiva evocada pelo estresse de restrição. A cimetidina (100 e 200 nmol) atenuou a resposta hipertensiva ao estresse apenas na maior dose utilizada. A resposta anti-hipertensiva ao estresse foi maior nos animais que receberam microinjeções de mepiramina do que de cimetidina nas mesmas doses. Nenhuma das drogas alterou a resposta taquicárdica típica do estresse. Mepiramina ou cimetidina foram incapazes de alterar a PAM ou a FC de animais não estressados. Os dados sugerem que as vias histaminérgicas presentes no MeA medeiam a resposta pressora sem alterar a taquicardia evocadas pelo estresse de restrição, ativando preferencialmente os receptores do tipo H1. Além disto, os dados confirmam a hipótese de que a via histaminérgica no MeA não exerce modulação tônica do sistema cardiovascular. A obtenção de dados adicionais relativos ao papel fisiológico dos receptores histaminérgicos centrais no controle das funções cardiovasculares se reveste de grande importância para as ciências biológicas e para a clínica médica, principalmente quando vinculada à variável estresse. Os resultados deste trabalho contribuem para o esclarecimento da participação destes receptores no controle das funções cardiovasculares. / Repeated long lasting experiences of stress situations may result in various pathologic states such as arterial hypertension, cardiac dysrhythmias, myocardial stroke and even sudden death. Although there is a lot information about the neural control of the arterial blood pressure, especially by the brain stem and some other prosencephalic areas, stress-evoked cardiovascular responses are not totally understood. Previews studies shows the importance of the medial amygdala nucleus (MeA) and of the histaminergic neurotransmission on the autonomic control of cardiovascular functions, however there aren’t studies that evidence the role of the histaminergic pathways in MeA on emotional stress-evoked cardiovascular adaptations. Therefore, the aim of this study was investigate the participation of the histaminergic receptors H1 and H2 in MeA on the cardiovascular responses in stressed and non-stressed rats. Wistar rats (280-320g) were submitted to stereotaxic surgery for bilateral cannulation of MeA. Five days after surgery, animals were submitted to catheterization of the left carotid artery. Twenty four hours after catheter insertion, experiments were started and the pulsatile arterial pressure (PAP) of freely moving rats on basal conditions was recorded. Drugs used for central administration were mepyramine (H1 receptors antagonist) on experimental groups I and III and cimetidine (H2 receptors antagonist) on experimental groups II and IV. At experimental groups I and II, 15 min after central microinjections of mepyramine or cimetidine respectively, in different doses, the rats was submitted to restraint stress in a polyvinyl apparatus, and PAP were continuously recorded for 45 min. After stress period, rats were replaced in their own cages and an additional 30 min were recorded for PAP reestablishment. At experimental groups III and IV, after 30 min of basal recording, rats received bilateral central microinjections of mepyramine or cimetidine in a dose of 200 nmol, respectively, and an additional period of 75 min was recorded in freely moving rats on basal conditions. Saline 0,9% was administered as vehicle in control animals of all experimental groups. Mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) were, then, calculated from the PAP signal. Experiments occurred between 7:00 and 13:00 and rat did not have access to water and food during the sessions. Data were expressed as mean±S.E.M. of MAP and HR variation. Mepyramine microinjections at doses of 50, 100 and 200 nmol promoted dose-dependent blockade of the restraint stress-evoked hypertensive response. Cimetidine (100 and 200 nmol) attenuated the hypertensive response to stress only at the highest dose administered. The anti-hypertensive response was bigger on animals which received mepyramine than cimetidine. Neither drugs altered the typical stress-evoked tachycardiac responses. Indeed, mepyramine or cimetidina were unable to modify the MAP or HR of freely moving rats on basal conditionals (non-stressed rats). These data suggest that histaminergic pathways in MeA mediates pressor responses without modifying the tachycardia promoted by restraint stress, activating preferentially H1 receptors. Besides, data corroborate to the hypothesis that histaminergic pathways in MeA do not plays tonic modulation of the cardiovascular system. Additional information acquired about physiologic role of central histaminergic receptor on the cardiovascular functions is important to biological science and to medical practice, especially when linked to the stress factor. These data contribute to clarify the role of these receptors on cardiovascular functions

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