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Adesão ao tratamento antiretroviral na infância e adolescência / Adherence to anti-retroviral treatment during childhood and adolescence.Crozatti, Márcia Terezinha Lonardoni 18 September 2007 (has links)
A não adesão ao tratamento anti-retroviral implica no risco de falha terapêutica e queda da qualidade de vida. Objetivos. Estimar os níveis da adesão aos medicamentos anti-retrovirais (ARVs) na prática clínica e analisar fatores associados. Avaliar a concordância entre adesão auto-referida e as concentrações plasmáticas dos medicamentos ARV, numa sub-amostra. Métodos. Estudo de corte transversal, incluindo crianças e adolescentes não institucionalizadas, com idade entre um a 20 anos, atendidas no Instituto de Infectologia Emílio Ribas/São Paulo. Utilizou-se questionário estruturado e, para um sub-grupo, coletou-se sangue para dosagens plasmáticas de Efavirenz. Resultados. Dos 262 participantes do estudo, 40,1% não apresentaram adequada adesão aos ARVs, tomando até 89% das doses prescritas para o dia da entrevista e três anteriores. Os fatores que se mostraram associados à não adesão após o ajuste no modelo de regressão logística múltipla foram: ter dificuldades em usar ARVs por esquecer de tomar, residir com os avós, referir dificuldades em lidar com o tratamento ARV e como fator protetor, participar de atividades multiprofissionais. Foi demonstrada diferença significativa entre as médias das concentrações plasmáticas de Efavirenz para o grupo com e sem adesão adequada. Tendo como referência a mensuração da concentração plasmática do Efavirenz, o método da adesão auto-referida apresentou baixa sensibilidade e alta especificidade, sendo moderada a proporção de concordância entre os dois métodos (Kappa: 0,41). Conclusões. A dosagem das concentrações plasmáticas poderia ser incorporada na rotina de atendimento para acompanhamento da adesão ao Efevirenz. Considerando a baixa adesão aos medicamentos ARVs, torna-se importante estabelecer estratégias de acompanhamento envolvendo os fatores modificáveis associados à não adesão. / Non-adherence to anti-retroviral treatment results in therapeutic flaw risks and lower quality of life. Objectives: To evaluate the levels of adherence to anti-retroviral medicine (ARV) in clinical practice as well as to analyze associated factors. To evaluate conformity between self-reported adherence and plasmatic concentrations of ARV medicine in a subsample. Methods: A cross-sectional study, including non-institutionalized children and adolescents, ages from 1 to 20 years, who were assisted at the Infectology Institute Emílio Ribas / São Paulo. A structured questionnaire was used and, in one of the sub-groups, blood was collected for plasmatic dosages of Efavirenz. Results: Of the 262 study participants, 40,1% didn't not adhere to the ARVs, taking up to 89% of the prescribed doses for the interview day and for the three previous days. The factors which were linked to non-adherence after adjustment in the multiple logistics regression model were: difficulties in using ARVs due to forgetfulness, live with grandparents, difficulties with ARV treatment and as a protecting factor, participate in multiprofessional activities. As far as the Efavirenz there was a significant difference between the plasmatic concentrations of the groups with and without appropriate adherence. Using the plasmatic concentration of Efavirenz dosage as a reference, the self-reported adherence method had low sensibility and high specificity, and the conformity rates between the two methods were moderated (Kappa: 0, 41). Conclusion: The plasmatic concentrations dosages could be incorporate in the follow-up routine for adherence to Efevirenz. If we take in consideration the low adherence to ARVs, it will be important to establish follow-up strategies involving the modifiable factors associated to non-adherence.
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Adesão ao tratamento antiretroviral na infância e adolescência / Adherence to anti-retroviral treatment during childhood and adolescence.Márcia Terezinha Lonardoni Crozatti 18 September 2007 (has links)
A não adesão ao tratamento anti-retroviral implica no risco de falha terapêutica e queda da qualidade de vida. Objetivos. Estimar os níveis da adesão aos medicamentos anti-retrovirais (ARVs) na prática clínica e analisar fatores associados. Avaliar a concordância entre adesão auto-referida e as concentrações plasmáticas dos medicamentos ARV, numa sub-amostra. Métodos. Estudo de corte transversal, incluindo crianças e adolescentes não institucionalizadas, com idade entre um a 20 anos, atendidas no Instituto de Infectologia Emílio Ribas/São Paulo. Utilizou-se questionário estruturado e, para um sub-grupo, coletou-se sangue para dosagens plasmáticas de Efavirenz. Resultados. Dos 262 participantes do estudo, 40,1% não apresentaram adequada adesão aos ARVs, tomando até 89% das doses prescritas para o dia da entrevista e três anteriores. Os fatores que se mostraram associados à não adesão após o ajuste no modelo de regressão logística múltipla foram: ter dificuldades em usar ARVs por esquecer de tomar, residir com os avós, referir dificuldades em lidar com o tratamento ARV e como fator protetor, participar de atividades multiprofissionais. Foi demonstrada diferença significativa entre as médias das concentrações plasmáticas de Efavirenz para o grupo com e sem adesão adequada. Tendo como referência a mensuração da concentração plasmática do Efavirenz, o método da adesão auto-referida apresentou baixa sensibilidade e alta especificidade, sendo moderada a proporção de concordância entre os dois métodos (Kappa: 0,41). Conclusões. A dosagem das concentrações plasmáticas poderia ser incorporada na rotina de atendimento para acompanhamento da adesão ao Efevirenz. Considerando a baixa adesão aos medicamentos ARVs, torna-se importante estabelecer estratégias de acompanhamento envolvendo os fatores modificáveis associados à não adesão. / Non-adherence to anti-retroviral treatment results in therapeutic flaw risks and lower quality of life. Objectives: To evaluate the levels of adherence to anti-retroviral medicine (ARV) in clinical practice as well as to analyze associated factors. To evaluate conformity between self-reported adherence and plasmatic concentrations of ARV medicine in a subsample. Methods: A cross-sectional study, including non-institutionalized children and adolescents, ages from 1 to 20 years, who were assisted at the Infectology Institute Emílio Ribas / São Paulo. A structured questionnaire was used and, in one of the sub-groups, blood was collected for plasmatic dosages of Efavirenz. Results: Of the 262 study participants, 40,1% didn't not adhere to the ARVs, taking up to 89% of the prescribed doses for the interview day and for the three previous days. The factors which were linked to non-adherence after adjustment in the multiple logistics regression model were: difficulties in using ARVs due to forgetfulness, live with grandparents, difficulties with ARV treatment and as a protecting factor, participate in multiprofessional activities. As far as the Efavirenz there was a significant difference between the plasmatic concentrations of the groups with and without appropriate adherence. Using the plasmatic concentration of Efavirenz dosage as a reference, the self-reported adherence method had low sensibility and high specificity, and the conformity rates between the two methods were moderated (Kappa: 0, 41). Conclusion: The plasmatic concentrations dosages could be incorporate in the follow-up routine for adherence to Efevirenz. If we take in consideration the low adherence to ARVs, it will be important to establish follow-up strategies involving the modifiable factors associated to non-adherence.
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