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Masora Parva Comparada: Comparação entre as Anotações Massoréticas em Textos da Bíblia Hebraica de tradição Ben Asher em Isaías, capítulos de 1 a 10. / Compared Masora Parva: comparison between the masoretic notes in Ben Asher tradition texts of Hebrew Bible in Isaiah, chapters 1 to 10.Francisco, Edson de Faria 27 May 2002 (has links)
A atividade massorética surgiu aproximadamente no século VII na Babilônia e chegou ao seu auge por volta do século X, com os trabalhos dos massoretas de Tiberíades, Israel, principalmente com o último massoreta da família Ben Asher, Aarão ben Moisés ben Asher. A tradição tiberiense do ramo Ben Asher, entre outras tradições, nunca conheceu uma forma absolutamente uniforme e fixa que não pudesse apresentar algum tipo de divergência ou contradição, seja na vocalização ou na acentuação. A Massorá também apresentava suas próprias diferenças e contradições. Esta pesquisa pretende analisar notas massoréticas divergentes da Masora Parva nos dez capítulos do livro de Isaías em três textos de tradição Ben Asher: o Códice de Alepo A, o Códice de Leningrado B19a (L) e a Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Os dois primeiros são os principais manuscritos massoréticos que seguem a tradição Ben Asher e os mais relacionados entre si e além disso, são frutos da atividade massorética ocorrida nos séculos X e XI. A BHS, a principal edição crítica do texto bíblico hebraico surgida no século XX, é baseada no texto e na Massorá de um dos manuscritos Ben Asher, o Códice L. Ao analisar as diferenças nas notas mencionadas, este estudo pretende discutir a razão das divergências das notas massoréticas e os métodos de composição de tais notas por parte dos dois massoretas responsáveis por cada um dos dois manuscritos mencinados, o Códice A e o Códice L. Será analisada também a forma de composição empregada na Massorá da BHS cujo editor, Gérard E. Weil, teve como objetivo fazer um comentário massorético menos contraditório e mais detalhado. O método adotado por Weil é analisado tendo em vista a prática empregada pelos massoretas por volta dos séculos X e XI. / The masoretic activity appeared in circa VII century in Babylon and its pinnacle was in circa X century, with the works of Tiberias masoretes in Israel, especially with the last of the Ben Asher family, Aaron ben Moses ben Asher. The Tiberian masoretic tradition of the Ben Asher branch, amongst other traditions, never had an exact and uniform pattern that would avoid divergence and contradiction both in the vocalization and the marking with accents. The Masorah itself shows its differences and contratitions. This work aims at analysing divergent masoretic notes from Masora Parva in the first ten chapters of the book of Isaiah in three texts of Ben Asher tradition, namely Alepo Codex A, Leningrad Codex B19a (L) and Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). The first two texts are the most correlated and the main masoretic manuscripts that follow Ben Asher tradition. Furthermore, they are the outcome of the masoretic activity that took place in the X and XI centuries. BHS, the most important critical edition of the Hebrew biblical texts dates from XX century and is based in the text and in the Masorah of one of Ben Asher manuscripts, the Codex L. Analysing the differences in the above-mentioned sources, this work intends to discuss the reasons of the divergences and contraditions in the masoretic notes and the methods of composition of the notes used by two of the main masoretes in charge of the Codex A and the Codex L. The composition of the Masorah of BHS whose editor, Gérard E. Weil, aimed at making a more detailed and less contradictory masoretic commentary will also be analysed. The method adopted by Weil is analysed focusing on the practice of the masoretes in circa X and XI centuries.
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Masora Parva Comparada: Comparação entre as Anotações Massoréticas em Textos da Bíblia Hebraica de tradição Ben Asher em Isaías, capítulos de 1 a 10. / Compared Masora Parva: comparison between the masoretic notes in Ben Asher tradition texts of Hebrew Bible in Isaiah, chapters 1 to 10.Edson de Faria Francisco 27 May 2002 (has links)
A atividade massorética surgiu aproximadamente no século VII na Babilônia e chegou ao seu auge por volta do século X, com os trabalhos dos massoretas de Tiberíades, Israel, principalmente com o último massoreta da família Ben Asher, Aarão ben Moisés ben Asher. A tradição tiberiense do ramo Ben Asher, entre outras tradições, nunca conheceu uma forma absolutamente uniforme e fixa que não pudesse apresentar algum tipo de divergência ou contradição, seja na vocalização ou na acentuação. A Massorá também apresentava suas próprias diferenças e contradições. Esta pesquisa pretende analisar notas massoréticas divergentes da Masora Parva nos dez capítulos do livro de Isaías em três textos de tradição Ben Asher: o Códice de Alepo A, o Códice de Leningrado B19a (L) e a Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Os dois primeiros são os principais manuscritos massoréticos que seguem a tradição Ben Asher e os mais relacionados entre si e além disso, são frutos da atividade massorética ocorrida nos séculos X e XI. A BHS, a principal edição crítica do texto bíblico hebraico surgida no século XX, é baseada no texto e na Massorá de um dos manuscritos Ben Asher, o Códice L. Ao analisar as diferenças nas notas mencionadas, este estudo pretende discutir a razão das divergências das notas massoréticas e os métodos de composição de tais notas por parte dos dois massoretas responsáveis por cada um dos dois manuscritos mencinados, o Códice A e o Códice L. Será analisada também a forma de composição empregada na Massorá da BHS cujo editor, Gérard E. Weil, teve como objetivo fazer um comentário massorético menos contraditório e mais detalhado. O método adotado por Weil é analisado tendo em vista a prática empregada pelos massoretas por volta dos séculos X e XI. / The masoretic activity appeared in circa VII century in Babylon and its pinnacle was in circa X century, with the works of Tiberias masoretes in Israel, especially with the last of the Ben Asher family, Aaron ben Moses ben Asher. The Tiberian masoretic tradition of the Ben Asher branch, amongst other traditions, never had an exact and uniform pattern that would avoid divergence and contradiction both in the vocalization and the marking with accents. The Masorah itself shows its differences and contratitions. This work aims at analysing divergent masoretic notes from Masora Parva in the first ten chapters of the book of Isaiah in three texts of Ben Asher tradition, namely Alepo Codex A, Leningrad Codex B19a (L) and Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). The first two texts are the most correlated and the main masoretic manuscripts that follow Ben Asher tradition. Furthermore, they are the outcome of the masoretic activity that took place in the X and XI centuries. BHS, the most important critical edition of the Hebrew biblical texts dates from XX century and is based in the text and in the Masorah of one of Ben Asher manuscripts, the Codex L. Analysing the differences in the above-mentioned sources, this work intends to discuss the reasons of the divergences and contraditions in the masoretic notes and the methods of composition of the notes used by two of the main masoretes in charge of the Codex A and the Codex L. The composition of the Masorah of BHS whose editor, Gérard E. Weil, aimed at making a more detailed and less contradictory masoretic commentary will also be analysed. The method adopted by Weil is analysed focusing on the practice of the masoretes in circa X and XI centuries.
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