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A midiatização da memória: projeções, regulações e sujeições no ambiente digitalBornhausen, Diogo Andrade 05 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-05 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis aims to identify how memory is structured and available in digital networks and how its operation affects the construction of communicative environment. This questioning is based from the importance that memory has for culture and communication to how it is valued in contemporary, designed by its totality and fullness. As a result, it is observed that memory’s performance exceeds the technological functionality and it is constituted as an agent of media strategies in narrativize and manage knowledge, therefore being mediatic. In this way, the research highlights the importance that memory has being an instrument of conservation liable to rescue, observing their cultural assimilation to perceive memory as idealized object. Attentive to the way how its elements are brought together by the media, which present memory them in the image of full access and use it as a value that encourages and legitimizes its dynamic network. This approach focuses on two platforms: Google and Facebook, because of their mnemonic practices that demonstrate the formation of specific ambiences to its participants, such as the conviction of integrity and control of information. It proposes the existence of mnemonic mediatic imaginary that submits memory experiences to automatism and the excess, resulting from present-time stimulated by visuality, which mainly reframes their collective and subjective understandings. In this point of view, the research is grounded on the concepts set out by German and Brazilian Media Theory, highlighting the reflections of Norval Baitello Jr. about “communication’s environments” and “visibility crises” resulting from the “excess” informative, of Vilém Flusser, when it combines communication with “memory’s ideologies” and evaluates the “de-ideologization” promoted by the media, from Dietmar Kamper, in his concepts of “imaginary orbit” and “strength of imagination” (Einbildungskraft), and Malena Contrera when she understands the formation of a “mediosfera” which mainly assimilates archaic values in favor of a “mediatic imaginary”. We still approach the role of memory for culture, sees by Ivan Bystrina and Ernst Cassirer, its assimilation made by digital, to be inserted in a “continuous space” as thought by Lucrécia Ferrara, and “dromocratic” in reference of the concepts of Paul Virilio and Eugenio Trivinho / Esta tese tem o propósito de identificar como é estruturada e disponibilizada a memória nas redes digitais e como seu funcionamento influencia na construção desse ambiente comunicativo. Esse questionamento parte da importância que a memória possui para a cultura e para a comunicação para o como é valorizada na atualidade, projetada por sua totalidade e plenitude. Em razão disso, observa-se que sua atuação ultrapassa a funcionalidade tecnológica e se constitui como agenciadora das estratégias dos meios em narrativizar e gerenciar os saberes, sendo por isso midiática. Para tanto, evidencia a importância que a memória possui em ser instrumento de conservação passível de resgate, observando suas assimilações culturais para percebê-la como objeto idealizado. Atenta-se para a forma como seus elementos são reunidos pelos meios, que a presentificam sob a imagem de acesso total e a empregam como valor que estimula e legitima suas dinâmicas em rede. Esta abordagem concentra-se em duas plataformas: Google e Facebook, por assistir nelas práticas mnemônicas que comprovam a formação de ambiências específicas a seus participantes, tais como a convicção de integralidade e de controle das informações. Propõe a existência de uma imaginário mnemônico midiático que submete as experiências de memória ao automatismo e ao excesso, decorrentes de um tempo-presente estimulado pela visualidade, o que ressignifica suas compreensões coletivas e subjetivas, principalmente. Em vista disso, fundamenta-se teoricamente nos conceitos enunciados pela Teoria da Mídia – alemã e brasileira –, com destaque para as reflexões de Norval Baitello Jr. acerca dos “ambientes da comunicação” e da “crise de visibilidade” decorrente do “excesso” informativo, de Vilém Flusser, quando alia a comunicação com as “ideologias da memória” e avalia a “des-ideologização” promovida pelos meios, de Dietmar Kamper, em seus conceitos de “órbita do imaginário” e “força da imaginação”, e de Malena Contrera, quando entende a formação de uma “mediosfera” que assimila os valores arcaicos em favor de um “imaginário mediático”, principalmente. Se vale ainda do papel da memória para a cultura, vista por Ivan Bystrina e Ernst Cassirer, de sua assimilação feita pelo digital, ao inserir-se em um “espaço contínuo”, como pensado por Lucrécia Ferrara, e “dromocrático”, em referência aos conceitos de Paul Virilio e Eugenio Trivinho
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