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Qualidade do sono de universitÃrios e sua interface com a sÃndrome metabÃlica e indicadores de saÃde. / Sleep quality of colleges and its interface with the metabolic syndrome and health indicators.MÃrcio FlÃvio Moura de AraÃjo 12 March 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A qualidade do sono à um poderoso preditor de saÃde, pois està relacionado com o risco para problemas de saÃde crÃnicos, como diabetes mellitus, hipertensÃo, obesidade e a SM. Esta à uma agregaÃÃo de problemas cardiometabÃlicos que eleva substancialmente a morbi-mortalidade humana independente da causa. O grau da relaÃÃo entre SM e a quantidade/qualidade do sono jà està estabelecido em idosos, pessoas de meia idade, operÃrios e atà crianÃas, mas, em adultos jovens, aparentemente saudÃveis, ainda à desconhecido. Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar a relaÃÃo entre SM e indicadores de saÃde com a qualidade do sono de universitÃrios de Fortaleza-CearÃ. Pesquisa observacional, quantitativa, com desenho transversal. Foram avaliados 701 universitÃrios de 24 cursos das seis Ãreas de conhecimento da UFC entre marÃo e junho de 2011 em duas etapas. Na primeira, os alunos preencheram um instrumento sobre indicadores sociodemogrÃficos, de saÃde e uma versÃo validada e adaptada, aos padrÃes brasileiros, do Pittsburgh Sleep Quality Index. Numa data posterior, com os alunos em jejum por doze horas, coletaram-se os seguintes dados bioquÃmicos: glicemia venosa de jejum, triglicerÃdeos, LDL-C, HDL-C e o cortisol. Nessa mesma ocasiÃo, foram mensurados pressÃo arterial, circunferÃncia abdominal, peso corporal e altura. Analisaram-se os componentes da SM consoante o critÃrio da NCEP-ATP III. Os dados sofreram tripla digitaÃÃo e foram analisados no software STATA versÃo 8.0. Parcela substancial dos universitÃrios eram maus dormidores (95,2%) enquanto uma minoria tinha SM (1,6%). Os alunos com menor duraÃÃo do sono foram os da Ãrea de agrÃrias (6,24h DP 1,23h) e tecnologia (6,29h DP 1,24) (p=0,04). Grande maioria dos alunos maus dormidores (39%) tinha uma renda supeior a seis salÃrios mÃnimos (p=0,03). Os universitÃrios que moravam sozinhos (IC-95%- 1,03-1,08) (p<0,001) ou com os pais, (p<0,020), com idade ≥ 30 anos (IC95%-1,02-1,07) (p<0,001), com mÃdio risco para etilismo (IC95%-1,03-1,07) (p<0,001) e os fumantes diÃrios (IC95%-1,02-1,06) (p<0,001) apresentavam uma chance superior a 1,05, 1,05,1,05, 104 e 1,05, respectivamente, de possuir mà qualidade do sono. Praticamente todos os alunos com cortisol elevado (96,1%) tinham sono com eficiÃncia de 65-74% (p=0,02). Hà um aumento de 5% na probabilidade de universitÃrios maus dormidores apresentarem SM (RP=1,05; IC 95%:1,03-1,07) (p=0,013). Estes alunos tambÃm possuem uma chance superior a 1,05 de apresentar glicemia elevada (RP=1,05; IC95%-1,03-1,07) (p<0,001). NÃo houve correlaÃÃo estatisticamente significante entre os componentes da SM isolados e o PSQI. Portanto, os universitÃrios maus dormidores possuem uma probabilidade maior de apresentar SM comparativamente aos bons dormidores. à importante que os profissionais de saÃde considerem a avaliaÃÃo da qualidade do sono desses jovens na prevenÃÃo e combate à SM, assim como na elaboraÃÃo de estratÃgias individualizadas para a promoÃÃo da saÃde deles. / The quality of sleep is a powerful predictor of health, because it is related with the risk for chronic health problems, such as diabetes, hypertension, obesity and metabolic syndrome. This is an aggregation of cardio-metabolic problems that substantially increases human morbidity and mortality from any cause. The level of relationship between MS and the quantity/quality of sleep is already established in the elderly, middle-aged people, workers and even children, but in young adults, apparently healthy, is still unknown. Thus, the objective of this research was to analyze the relationship between MS and health indicators with the quality of sleep university in Fortaleza-CearÃ. Observational quantitative research using cross-sectional design. We evaluated 701 college students from 24 courses in the six areas of knowledge of the UFC between March and June 2011 in two stages. In the first, students filled an instrument on socio-demographic and health indicators and a validated version adapted to Brazilian standards from the Pittsburgh Sleep Quality Index. In a posterior date with students fasted for twelve hours, we collected the following biochemical data: fasting venous plasma glucose, plasma triglycerides, LDL-C, HDL-C and cortisol. On the same occasion, we measured blood pressure, waist circumference, height and weight. We analyzed the components of MS based on the NCEP-ATP III. Data were triple typed and analyzed in STATA software version 8.0. A substantial amount of the college students were poor sleepers (95.2%) while a minority had MS (1.6%). Students with shorter sleep duration were in the area of land sciences (6.24h SD  1.23 h) and technology (6.29 h SD  1.24) (p=0.04). Most of the poor sleepers students (39%) had an income above six minimum wages (p=0.03). The students who lived alone (95% CI - 1.03-1.08) (p<0.001) or with parents (p<0.020), age ≥ 30 years (95% CI - 1.02-1.07) (p<0.001), with average risk for alcoholism (95% CI - 1.03-1.07) (p<0.001) and daily smokers (95% CI - 1.02-1.06) (p<0.001) presented a chance of having poor sleep quality more than 1.05, 1.05, 1.05, 1.04 and 1.05, respectively. Virtually all students with elevated cortisol levels (96.1%) had sleep efficiency with 65-74% (p=0.02). There is a 5% increase in the probability of poor sleepers college students develop MS (PR = 1.05, 95% :1,03-1, 07) (p = 0.013). These students also have a chance greater than 1.05 to present high glucose (PR=1.05; 95% CI â 1.03-1.07) (p<0.001). There was no statistically significant correlation between the individual components of MS and the PSQI. Therefore, the college students poor sleepers have a higher relative risk of presenting SM compared to good sleepers. It is important that health professionals consider the assessment of sleep quality of these young people to prevent and combat MS, as well as in developing individualized strategies to promote their health.
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