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Avaliação de polimorfismos de genes metabolizadores de xenobióticos em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.Russo, Anelise 24 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-24 / Some individuals may be present increased risk of developing cancer due to differences in biometabolism. Polymorphisms in xenobiotic metabolizing genes, such as family members of Cytochrome P450 (CYP), of Glutathione-S-Transferases (GSTs) and Microsomal Epoxide Hydrolase (mEH) show association with the carcinogenesis of head and neck. Objective: Identify the frequency of genes polymorphisms CYP1A1 (CYP1A1*2A and CYP1A1*2C), CYP2E1 (CYP2E1*5B and CYP2E*6), GSTT1 (null genotype), GSTM1 (null genotype), GSTP1 (A313G and C341T) and mEH (Tyr113His and His139Arg) in patients with head and neck cancer and in individuals with no cancer history (controls), to identify susceptibility biomarkers of this type of cancer. Methods: included 1,100 individuals, 375 patients with pathological diagnosis of squamous cell carcinoma of head and neck cancer and 725 controls. The variables analyzed were: age, sex, alcohol and tobacco, the occurrence primary site and progression of tumor. Genotyping of polymorphisms was performed by Polymerase Chain Reaction - Length Polymorphism, Restriction Fragment (PCR-RFLP), Real-Time PCR (RT-PCR) and multiplex PCR. Datas were evaluated by chi-square, univariate and multiple logistic regression. Results: Advanced age, smoking habits and alcohol consumption were predictors for the development of the head and neck tumors. The polymorphisms CYP2E1*5B (CYP2E1-PstI) and GSTP1 A313G were associated with this disease in univariable analysis. In multirariable analysis the interaction among CYP1A1*2C polymorphism with the female gender (OR= 0.10; 95% CI=0.01-0.72; p< 0.05) and alcohol no-habit (OR= 0.21; 95% CI=0.07-0.67; p< 0.05), mEH His139Arg and alcohol habit (OR= 0.49; 95% CI=0.27-0.90; p< 0.05), CYP2E1* 5B and habits tobacco and alcohol and ≥49 age (OR = 4.10; CI 95% 2.44-6.89; p < 0.001; OR = 1.93; CI 95% 1.18-3.16; p=0.0084; OR=9,10; CI 95% 5,86-14,14; p< 0,001, respectively) and GSTP1 A313G and tobacco and alcohol habits, ≥48 agea and male gender (OR=4.21; IC 95% 2.71-6.55; p<0.0001; OR=1.65; IC 95% 1.07-2.55; p=0.023; OR=12.37; IC 95% 7.89-19.38; p<0.0001, respectively); decrease the head and neck cancer risk; while CYP1A1*2A and tobacco and alcohol no-habits (OR= 2.84; 95% CI=1.01-7.97; p< 0.05; OR= 2.43; 95% CI=1.00-5.87; p< 0.05, respectively) increase this risk. The CYP2E1*5B polymorphism and tobacco no-habit (OR= 3.75; 95% CI=1.25-11.23; p< 0.05) also increases the risk for this disease. Showed high frequency of the polymorphisms CYP1A1*2C (OR= 2.48; 95% CI=1.00-6.20; p < 0.05) GSTT1 (OR= 3.35; 95% CI=1.67-6.72; p < 0.05) in patients group with primary tumors of larynx; while those who have the pharynx as the primary site GSTT1 (OR=0.29; 95% CI=0.12-0.71; p < 0.05) was less frequent. CYP1A1*2A (CYP1A1-MspI) polymorphism was associated with lymph node involvement and increased risk for cancer (OR =2.45; 95% CI= 1.07-5.64). Conclusion: Our data demonstrate that the interaction between polymorphisms in genes that encode enzymes involved in xenobiotic metabolism and the demographic and risk factors may modulate the development of head and neck cancer. / Alguns indivíduos podem apresentar risco aumentado de desenvolver o câncer devido às diferenças no biometabolismo. Polimorfismos em genes metabolizadores de xenobióticos, tais como os membros da família do Cytocromo P450 (CYP), das Glutatião-S-Transferases (GSTs) e Epóxido Hidrolase Microssomal (mEH) mostram associação com a carcinogênese de cabeça e pescoço. Objetivo: Identificar a frequência de polimorfismos dos genes CYP1A1 (CYP1A1*2A e CYP1A1*2C), CYP2E1 (CYP2E1*5B e CYP2E*6), GSTT1 (genótipo nulo), GSTM1 (genótipo nulo), GSTP1 (A313G e C341T) e mEH (Tyr113His e His139Arg) em pacientes com câncer de cabeça e pescoço e em indivíduos sem história de neoplasia (controles), visando identificar biomarcadores de suscetibilidade para este tipo de câncer. Casuística e Métodos: Foram incluídos no estudo 1.100 indivíduos, 375 pacientes com diagnóstico patológico de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço e 725 controles. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, consumo de álcool e tabaco, sítio primário de ocorrência de tumor e evolução da doença. A genotipagem dos polimorfismos foi realizada por Reação em Cadeia da Polimerase Polimorfismos de Comprimentos de Fragmento de Restrição (PCR-RFLP), PCR em Tempo Real (PCR-RT) e PCR multiplex. Os dados foram avaliados por Qui-quadrado e Regressão logística univariada e múltipla. Resultados: Idade acima de 49 anos, hábitos tabagista e etilista foram preditores para o desenvolvimento de neoplasias de cabeça e pescoço. Os polimorfismos CYP2E1*6 (CYP2E1-DraI) e GSTP1 A313G foram associados com esta doença na análise univariada. Na análise múltipla, a interação entre polimorfismo CYP1A1*2C com o gênero feminino (OR= 0,10; 95% CI=0,01-0,72; p< 0,05) e hábito não etilista (OR= 0,21; 95% CI=0,07-0,67; p< 0,05), mEH His139Arg e hábito etitlista (OR= 0,49; 95% CI=0,27-0,90; p< 0,05), CYP2E1* 5B e hábitos tabagista e etilista e idade ≥49 (OR = 4,10; CI 95% 2,44-6,89; p < 0,001; OR = 1,93; CI 95% 1,18-3,16; p = 0,0084; OR = 9,10; CI 95% 5,86-14,14; p < 0,001, respectivamente) e GSTP1 A313G e hábitos tabagista e etilista, idade ≥48 anos e gênero masculino (OR=4,21; IC 95% 2,71-6,55; p<0,0001; OR=1,65; IC 95% 1,07-2,55; p=0,023; OR=12,37; IC 95% 7,89-19,38; p<0,0001, respectivamente); diminui o risco de câncer de cabeça e pescoço; enquanto CYP1A1*2A e hábitos não tabagista e não etilista (OR= 2,84; 95% CI=1,01-7,97; p< 0,05; OR= 2,43; 95% CI=1,00-5,87; p< 0,05, respectivamente) aumentam este risco. O polimorfismo CYP2E1*5B e hábito não tabagista (OR= 3,75; 95% CI=1,25-11,23; p< 0,05) também aumenta o risco para esta doença. Foi observada uma alta frequência dos polimorfismos CYP1A1*2C (OR= 2,48; 95% CI=1,00-6,20; p < 0,05) GSTT1 (OR= 3,35; 95% CI=1,67-6,72; p < 0,05) no grupo de pacientes com tumores primários de laringe; enquanto naqueles que tem a faringe como sítio primário o polimorfismo GSTT1 (OR=0,29; 95% CI=0,12-0,71; p < 0,05) foi menos freqüente. O polimorfismo CYP1A1*2A foi associado com o envolvimento de linfonodo e risco aumentado para o câncer (OR=2,45; 95% CI=1,07-5,64). Conclusão: Nossos dados demonstram que a interação entre os polimorfismos em genes que codificam enzimas envolvidas no metabolismo de xenobióticos e os fatores demográficos e de risco podem modular o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço.
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