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Arquitetura Estratigráfica de Corpos Arenosos Gerados Por Ondas e Marés no Bloco Central da Mina do Iruí (Formação Rio Bonito, eopermiano da Bacia do Paraná, RS)Kern, Henrique Parisi January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Nenhuma / O arcabouço estratigráfico da sedimentação eopermiana foi construído a partir da análise de poços de sondagens com testemunhagem contínua e perfis geofísicos. Foram desenvolvidas cinco seções estratigráficas de modo a abranger toda a área de estudo, utilizando como datum um pico radioativo existente no interior da camada de carvão Iruí Superior, e na sua ausência, nas litologias pelíticas lateralmente relacionadas. Foram também confeccionados mapas de associações de fácies de modo a representar, em planta, o padrão deposicional dos principais níveis estratigráficos. Nas seções, as fácies sedimentares foram correlacionadas espacialmente e foram identificadas as principais superfícies estratigráficas que limitam as seqüências e/ou tratos de sistemas. A seqüência eopermiana corresponde a um grande evento transgressivo de segunda ordem, denominado de Seqüência Deposicional Iruí Central, subdividida em duas seqüências deposicionais de 3ª ordem, e separadas por uma superfície de inconformidade subaérea. Quando analisado em maior detalhe, na 4ª ordem, a seqüência 1 é formada por três seqüências enquanto a seqüência 2 está representada por duas seqüências. A evolução dos depósitos da planície atrás da barreira se relaciona ao desenvolvimento de cordões litorâneos, construídos pela deriva, que capturam as regiões de enseadas e baías, formando sistemas lagunares atrás da barreira. Na região da barreira propriamente dita, os sedimentos são retrabalhados pelas ondas e direcionados pela deriva litorânea, que deposita os materiais ao longo da costa. Corpos arenosos lenticulares gerados por correntes de maré intercalam-se com os cordões litorâneos, gerando feições aqui designadas como baiamentos estuarinos. Os baiamentos apresentam pequena extensão areal e distribuem-se de modo paralelo às paleolinhas de praia. De modo geral, os depósitos de foreshore e shoreface apresentam a Icnofácies Skolithos e os de transição ao offshore a Icnofácies Cruziana. Já os depósitos estuarinos contém tanto a icnofácies Skolithos quanto Cruziana, porém com icnogêneros empobrecidos e indicativos de stress ambiental. / The stratigraphic framework of Early Permian sedimentation was constructed from the analyses of drillholes with drillcore recovery and geophysical profile. Five stratigraphic sections were developed in order to reach the whole study area, using as datum a radioactive peak existing in the interior of the Upper Iruí coal layer, and, when it is absent, in the pelitic lithologies laterally correlated. Maps of facies association were also built in order to represent, from top, the depositional pattern of the main stratigraphic level. In the sections, the sedimentary facies were spatially correlated and the main stratigraphic surfaces that boundary the sequences and/or the system tracts were identified. The Early Permian sequence corresponds to a great second order transgressive event, named as Central Iruí Depositional Sequence, subdivided in two third order depositional sequences separated by a subaerial unconformity. When analyzed in more detail, in fourth order, the sequence 1 is made up by three sequences, while sequence 2 is represented by two sequences. The evolution of the plain deposits behind the barrier is related to the development of strandplain, built by the longshore current, that capture the bay areas, generating lagoon systems behind the barrier. In the barrier itself, the sediments are reworked by waves and directed by the longshore current, that deposits the materials along the shore. Lens-shaped sand bodies generated by tide currents are intercalated to strandplain, generating features that are named here as estuarine embayment. The embayments show little area extension and are distributed parallel to the paleo-shore lines. In general, the foreshore and shoreface deposits show the Ichnofacies Skolithos and the transition to offshore deposits, the Ichnofacies Cruziana. Yet, the estuarine deposits contain both the Skolithos and the Cruziana, however with poor ichnogenres and indications of environmental stress.
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