• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4
  • Tagged with
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Rochas albitizadas e albititos relacionados a mineralizações de estanho da Província Estanífera de Goiás : caracterização petrológica e gênese

Sirqueira, Ana Rita Félix 24 October 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação, 2014. / Submitted by Marília Freitas (marilia@bce.unb.br) on 2015-10-29T13:02:43Z No. of bitstreams: 1 2014_AnaRitaFelixSiqueira.pdf: 6264175 bytes, checksum: 6bbe57656d5940a6644ef42c7dcfb16d (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-12-15T18:29:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AnaRitaFelixSiqueira.pdf: 6264175 bytes, checksum: 6bbe57656d5940a6644ef42c7dcfb16d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-15T18:29:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AnaRitaFelixSiqueira.pdf: 6264175 bytes, checksum: 6bbe57656d5940a6644ef42c7dcfb16d (MD5) / Os albititos mineralizados em estanho localizados nos garimpos Pelotas e Boa Vista, pertencentes à Província Estanífera de Goiás (PEG), cortam monzogranitos e tonalitos pertencentes à Suíte Aurumina e xistos da Formação Ticunzal. Os albititos são constituídos por albita, quartzo, cassiterita, apatita, K-feldspato e muscovita primária. Texturalmente apresentam alinhamento de “ripas” de albita e textura snowball, interpretados como texturas típicas de albititos de origem magmática. Os tonalitos, monzogranitos e xistos foram divididos em fácies: biotita-muscovita tonalito, muscovita-biotita tonalito, biotita-muscovita monzogranito, muscovita-biotita monzogranito, granada-clorita-biotita-quartzo xisto e grafita-clorita xisto. Os albititos são metaluminosos a peraluminosos, enquanto os monzogranitos e tonalitos são fortemente peraluminosos. Os albititos são enriquecidos em Na2O, Al2O3 e P2O5, contêm teores moderados de CaO e são empobrecidos em K2O, TiO2, Fe2O3 e MgO. Com relação aos elementos-traço, são enriquecidos em Sn, Ta, Rb, Nb e Zr e empobrecidos em Sr, Ba e Th. São enriquecidos em elementos terras raras leves (ETRL) em relação aos elementos terras raras pesados (ETRP). As anomalias de Eu são ausentes ou muito discretas, levemente positivas. Os tonalitos e monzogranitos são enriquecidos em TiO2, Fe2O3, MgO, CaO e K2O e empobrecidos em Al2O3, Na2O, P2O5, SnO2, TaO2, Rb, Nb e Zr. Os padrões de ETRs para os granitos e tonalitos mostram que são enriquecidos em ETRL e empobrecidos em ETRP. As anomalias de Eu para os monzogranitos são muito discretas, podendo ser levemente positivas ou negativas. Os tonalitos apresentam pronunciada anomalia positiva de Eu. Análises em microssonda eletrônica permitiram classificar a biotita do muscovita-biotita tonalito e do muscovita-biotita monzogranito como siderofilita, com razão Fe/(Fe+Mg) entre 0,58 a 0,71 a.f.u. e conteúdo de AlIV entre 2,1 a 3,3 a.f.u.. Composicionalmente, classifica-se como biotita de granitos peraluminosos. A muscovita dos albititos é mais enriquecida em Na2O e SiO2 e empobrecida em MgO, Fe2O3, Al2O3 e TiO2, e a muscovita da fácies biotita-muscovita tonalito é enriquecida em MgO, Fe2O3, Al2O3 e TiO2 e empobrecida em Na2O e SiO2. Os valores de TiO2 da muscovita secundária é sempre inferior a 0,5%. Entretanto, a muscovita primária possui teores variáveis de TiO2, desde quase nulos a 1%. A cassiterita é euedral a subedral, maclada, zonada e com forte pleocroísmo, com composições muito puras, com o Sn substituído principalmente por Nb e Ta. O plagioclásio apresenta composição de albita-oligoclásio (Ab77-99An22-1Or1) nos monzogranitos e de albita (Ab90-99An10-0,6Or0,4) nos tonalitos e albititos. A apatita é classificada como fluorapatita e é interpretada como sendo ígnea. Dados de isótopos de oxigênio em pares de albita e cassiterita mostraram que os albititos foram cristalizados em temperatura que varia de 653 a 1016ºC. As composições isotópicas do fluido calculadas para os albititos, 9,17 a 9,35‰ para o albitito do garimpo Pelotas e 8,66 a 9,72‰ para o albitito do garimpo Boa Vista, sugerem fluido de origem magmática. Valores de 40Ar/39Ar em muscovita dos albititos do garimpo Boa Vista resultaram em idade-platô de 1996,55±12,96 Ma, interpretada como idade da cristalização da muscovita. Esses dados geocronológicos permitem propor que os albititos da área foram formados durante o Paleoproterozóico, sendo correlacionados às fases tardias do magmatismo da Suíte Aurumina (2,12-2,17 Ga – U-Pb em zircão). Os dados mineralógicos, geoquímicos, de química mineral e isotópicos obtidos permitiram classificar as mineralizações de Sn hospedadas em albititos dos garimpos Pelotas e Boa Vista como magmáticas, associadas a um sistema granítico peraluminosos rico em boro, do tipo LCT. Os dados aqui apresentados permitem concluir que os albititos estudados são de origem magmática, tendo sido formados por cristalização de um magma altamente sódico, sendo que esse magma muito evoluído passou por vários processos de cristalização fracionada. Os tonalitos e monzogranitos mostraram-se também relativamente ricos em Na2O, o que é evidenciado pela química do plagioclásio. Essa composição pode estar ligada ao baixo grau de fusão de rochas metassedimentares que deram origem a essas rochas. A ordem de cristalização sugerida para as rochas estudadas é monzogranito-tonalito-albitito. Os resultados obtidos no presente trabalho demonstram que, além de conter mineralização de estanho hidrotermal, hospedada em greisens e geneticamente associada ao magmatismo granítico intraplaca de aproximadamente 1,7 Ga, a Província Estanífera de Goiás possui concentrações econômicas de estanho magmáticas, hospedadas em albitito ígneo e formadas por cristalização fracionada de granitos peraluminosos da Suíte Aurumina, de aproximadamente 2,0Ga. Esses resultados, portanto, ampliam as possibilidades de fonte de estanho na Província Estanífera de Goiás e têm implicações para o potencial econômico da Província. Estudos experimentais ou petrológicos adicionais devem ser realizados para avaliar a existência de relação genética entre o magmatismo intraplaca e o magmatismo sincolisional e, por conseguinte, entre a concentração hidrotermal e a magmática de estanho na Província Estanífera de Goiás. Sugerem-se, ainda, estudos para verificar o papel dos xistos da Formação Ticunzal na gênese dos granitos peraluminosos e na fonte de estanho na Província Estanífera de Goiás. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The tin-mineralized albitites from the Pelotas and Boa Vista artisanal mines, in the Goiás Tin Province (GTP), cut the granites and tonalities from the Aurumina Suite and schists from the Ticunzal Formation. The albitites consist of albite, quartz, cassiterite, apatite, K-feldspar and primary muscovite. Texturally they contain alignment of albite “laths” and snowball texture, interpreted as typical of albitites from magmatic origin. The tonalites, granites and schists were divided in facies: biotite-muscovite tonalite, muscovite-biotite tonalite, biotite-muscovite monzogranite, muscovite-biotite monzogranite, garnet-chlorite-biotite-quartz schist and graphite-chlorite schist. The albitites are metaluminous to peraluminous,while the granites and tonalites are strongly peraluminous. The albitites are enriched in Na2O, Al2O3 and P2O5, contain moderate levels of CaO and are depleted in K2O, TiO2, Fe2O3 and MgO. With respect to trace elements, they are enriched in Sn, Ta, Rb, Nb and Zr and depleted in Sr, Ba and Th. The albitites are enriched in light rare earth elements (LREE) in relation to heavy rare earth elements (HREE). Eu anomalies are absent or very smooth and slightly positive. The tonalites and monzogranites are enriched in Al2O3, TiO2, Fe2O3, MgO, CaO and K2O and depleted in Na2O, P2O5, SnO2, TaO2, Rb, Nb and Zr. The REE patterns for the granites and tonalite shows enrichment in LREE and depletion in HREE. Eu anomalies for the monzogranites are very discrete and can be slightly positive or negative. The tonalites have a pronounced positive Eu anomaly. Microprobe analyzes allowed classifying the biotite from the muscovite-biotite tonalite and biotite-muscovite monzogranite as siderophyllite, with Fe/(Fe + Mg) between 0.58 to 0.71 a.f.u. and AlIV content between 2.1 and 3.3 afu. It is compositionally classified as biotite from peraluminous granites. Muscovite from the albitites have high SiO2 and Na2O contents and low MgO, Fe2O3, Al2O3 and TiO2, while muscovite from the biotite-muscovite tonalite facies are enriched in MgO, Fe2O3, TiO2 and Al2O3 and depleted in Na2O and SiO2. The TiO2 values of secondary muscovite are always less than 0.5%. However, primary muscovite has variable amounts of TiO2, from almost zero to 1%. Cassiterite forms strongly pleochroic, twinned and zoned euhedral to subhedral crystals, and has very pure composition, with Sn being replaced mostly by Nb and Ta. Plagioclase has composition of albite-oligoclase (Ab77-99An22-1Or1) in monzogranites and of albite (Ab90-99An10-0,6Or0,4) in the tonalites and albitites. Apatite is classified as fluorapatite,and is interpreted as igneous. Oxygen isotope data in pairs of albite and cassiterite showed thatalbitites were crystallized in a temperature range of 653-1016°C. The isotopic compositions of the fluid calculated for the albitites, 9.17 to 9.35‰ for Pelotas mine and from 8.66 to 9.72‰ for the Boa Vista mine, suggest that the fluid is of magmatic origin. 40Ar/39Ar values obtained in muscovite from albitite of the Boa Vista mine resulted in plateau age of 1996.55 ± 12.96 Ma, interpreted as the crystallization age of the muscovite. This allows the proposition that albitites have been formed during the Paleoproterozoic, and can be correlated with the late stages of the Aurumina magmatic Suite (2.12 to 2.17 Ga - U-Pb zircon). The mineralogical, geochemical and isotopic data obtained in this research allow classify the tin mineralization hosted in the albitites of Pelotas and Boa Vista mines as magmatic, associated with a peraluminous granitic system rich in boron, of LCT type. The data presented here allow conclude that the studied albitites are of magmatic origin, formed by crystallization of a highly evolved and sodic magma, and which underwent various steps of fractional crystallization. Tonalites and monzogranites are also relatively rich in Na2O, which is evidenced by plagioclase chemistry. This composition may be related to low amount of fusion of the metasedimentary rocks that gave rise to these rocks. The crystallization order suggested for the studied rocks is monzogranite-tonalite-albitite. The results obtained in this study demonstrate that, besides containing hydrothermal tin mineralization, hosted in greisen and genetically associated with the granitic intraplate magmatism of approximately 1.7 Ga, the Goiás Tin Province has economic concentration of magmatic tin, hosted in igneous albitite formed by fractional crystallization of peraluminous granites from the Aurumina suite, of approximately 2.0 Ga. These results thus increase the possibilities of tin source in the Goiás Tin Province and have implications for the economic potential of the Province. Additional petrological or experimental studies are encouraged to evaluate the existence of genetic relationship between the intraplate and sin-colisional magmatism and, therefore, between hydrothermal and magmatic concentration of tin in the Goiás Tin Province. Further studies to verify the role of the Ticunzal Formation schists in the genesis of the peraluminous granites and tin in the Goiás Tin Province are also suggested.
2

Geologia, Geoquímica e Mineralogia do Complexo Carbonatítico Morro Preto – GO

Nascimento, Estela Leal Chagas do 14 August 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2018. / A Província Alcalina de Goiás (GAP) é uma das maiores províncias kamafugíticas no mundo. A porção sul da GAP é composta em sua maioria por depósitos piroclásticos e lavas utrapotássicas, ocorrendo carbonatitos localmente, e a porção central consiste principalmente de diatremas kamafugíticos. A porção norte da GAP possui predominantemente complexos intrusivos alcalinos ultramáficos a máfico-intermediários, com mineralização de níquel laterítico associada. O Complexo alcalino carbonatítico Morro Preto, localizado na porção norte da GAP, é uma exceção na região, devido à associação carbonatito-kamafugito e devido à mineralização de fosfato associada. O complexo se caracteriza por duas intrusões subcirculares (Morro Preto Norte e Morro Preto Sul) de magnetita apatita magnesiocarbonatitos evoluindo para ankerita ferrocarbonatitos ricos em bário, e ferrocabonatitos tardios contendo siderita. A série carbonatítica fenitiza as rochas hospedeiras do Pré-cambriano, atingindo um halo metassomático de aproximadamente 800m em superfície. A mineralização de fosfato hospeda-se nas rochas magnetita apatita magnesiocarbonatitos. Essas rochas variam em textura e composição modal: se apresentando desde cumulados ricos em apatita e magnetita, a até rochas com textura de fluxo magmático e com proporções menores de magnetita e apatita. A apatita é rara a ausente nos ferrocarbonatitos, sendo Fe-dolomita e ankerita os principais carbonatos. Siderita pode estar presente nas feições mais tardias, além de traço de monazita e carbonatos da série Magnesitasiderita. Dados geológicos, geoquímicos e de química mineral são consistentes com a evolução dos magnesiocarbonatitos para ferrocarbonatitos, evidenciando processos de evolução por cristalização fracionada, imiscibilidade de líquidos, metassomatismo e eventos hidrotermais tardios. As rochas silicáticas do complexo são diques de kamafugito e raras ocorrências de diques alcalinos félsicos e basalto alcalino, sendo que esse último litotipo não apresenta uma relação clara com a série carbonatítica do complexo. Os diques alcalinos de composição félsica possuem microcristais de K-feldspato em uma matriz afanítica, dominado por carbonato e argilominerais. Apesar de feições magmáticas reliquiares, essas rochas estão intensamente fenitizadas, e parte da fábrica mineral encontrada pode ser um produto de metassomatismo potássico. Os kamafugitos representam as rochas mais primitivas do Complexo Morro Preto. Abrangem um intervalo composicional típico dos mafuritos descritos na GAP, indicando a natureza relativamente diferenciada desses diques em comparação com katungitos e com os picritos alcalinos que representam o magma parental da maioria dos complexos alcalinos ultramáficos do norte da GAP. Os kamafugitos de Morro Preto contêm glóbulos de carbonato, corroborando a hipótese de imiscibilidade entre líquido silicático e carbonatítico durante a formação do complexo, e indicando que representam o magma parental tanto das rochas silicáticas mais diferenciadas quanto das rochas da série carbonatítica. O clinopiroxênio dos kamafugitos do Complexo Morro Preto tem composição química comparável à do piroxênio de bebedouritos de complexos alcalinos (e.g. Salitre) da Província do Alto Paranaíba (APIP) e do piroxênio em xenólitos de bebedourito em kamafugitos, tanto em Morro Preto quanto na Mata da Corda, na Província do Alto Paranaíba (APIP). Esta similaridade fornece evidências adicionais da associação kamafugito-carbonatito na GAP, e reforça as semelhanças petrogenéticas entre as duas províncias alcalinas. Considerando que a APIP hospeda um número considerável de complexos intrusivos, alcalinos carbonatíticos, contendo mineralização de P-Nb-REE(-Ti-Ba-Fe-U), recomenda-se trabalhos exploratórios na GAP com o foco na identificação de complexos alcalinos carbonatíticos não aflorantes, utilizando a afinidade metalogenética do Complexo Morro Preto e a mineralização de fosfato associada como um guia exploratório. / The Late-Cretaceous Goiás Alkaline Province (GAP) is one of the largest kamafugite provinces in the world. It is dominated in its southern portion by ultrapotassic lavas and pyroclastic deposits, locally containing carbonatites, and in the central portion by kamafugitic diatremes. The northern portion of GAP consists of ultramafic to mafic/intermediate, plagioclase-bearing alkaline rocks and host mostly Ni laterite mineralization. The Morro Preto Alkaline-Carbonatite Complex in northern GAP is an exception, in that it is characterized by an intrusive carbonatite-kamafugite association and contains significant phosphate mineralization. It comprises two circular intrusions (Morro Preto North and Morro Preto South) of magnetite apatite magnesiocarbonatites, which host phosphate mineralization, and gradually differentiate to barium-rich ferrocarbonatites, some containing carbonates of the magnesite-siderite series. Both carbonatite intrusions fenitized the Precambrian host rocks, the metasomatic halo reaching up to 800m. The phosphate-mineralized magnetite apatite magnesiocarbonatites vary in texture and modal composition from magnetiteapatite cumulates (pseudophoscorites) to magnesiocarbonatites with only small amounts of magnetite and apatite. In the Ba-rich ferrocarbonatites, apatite is rare or absent, and the dominant carbonate varies from Fe-dolomite to ankerite and siderite. Carbonates of the magnesite-siderite series and traces of monazite and REE-carbonates are also present in the most evolved rocks. Geological, geochemical and mineral chemistry data are consistent with the evolution of the Morro Preto Complex from the magnesiocarbonatites to ferrocarbonatites by crystal fractionation, liquid immiscibility, metasomatic overprinting and late hydrothermal events. The silicate rocks in the complex are kamafugite dykes, felsic dykes and rare alkaline basalts. Due to their minor expression in the complex, the relation of alkaline basalts to the carbonatites remains unclear. The felsic dykes have K-feldspar microphenocrysts in an aphanitic groundmass dominated by carbonate and secondary clay minerals. Despite the remnants of magmatic textures, these rocks are strongly fenitized and might be the product of the potassic fenitization overprinting the complex. Kamafugites represent the most primitive rock type in the Morro Preto complex. They have a compositional range similar to the GAP mafurites, indicating their relatively evolved position in the kamafugitic series, and distinguishing them from the regional MgO-rich alkaline picrites that are the parental magmas to most northern GAP alkaline complexes. Carbonate globules in the Morro Preto kamafugites are consistent with silicate-carbonate liquid immiscibility, suggesting that the kamafugites are the parental magmas both to the more evolved silicate rocks and to the Morro Preto carbonatite series. The chemical composition of clinopyroxene in the Morro Preto kamafugites is comparable with (i) bebedourite xenoliths from the Morro Preto kamafugites, (ii) bebedourite xenoliths from the Alto Paranaíba Province (APIP) kamafugites (Mata da Corda), and (iii) bebedourites occurring in alkaline-carbonatite complexes (Salitre) from the APIP. This provides an additional evidence for the carbonatite-kamafugite association in the GAP, and an indicative of petrogenetic similarities between both alkaline provinces. Considering that the APIP contains a number of carbonatite-bearing plutonic complexes hosting large P-Nb-REE(-Ti-Ba- Fe-U) deposits, additional exploration work directed toward the identification of yet undiscovered carbonatite complexes in the GAP should take into account the characteristics of the Morro Preto phosphate mineralization and, consequently, abroader metallogenetic affinity.
3

Geologia e geometalurgia dos minérios de fosfato na base do manto de intemperismo da mina do Barreiro, Araxá

Grasso, Carla Bertuccelli 02 October 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-16T16:09:03Z No. of bitstreams: 1 2015_CarlaBertuccelliGrasso.pdf: 36118524 bytes, checksum: 643cd547f458bb68189ad467c7b08855 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-06-22T14:40:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_CarlaBertuccelliGrasso.pdf: 36118524 bytes, checksum: 643cd547f458bb68189ad467c7b08855 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T14:40:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_CarlaBertuccelliGrasso.pdf: 36118524 bytes, checksum: 643cd547f458bb68189ad467c7b08855 (MD5) / Os complexos plutônicos da Província Ígnea do Alto Paranaíba possuem as maiores reservas brasileiras de fosfato, além das maiores reservas mundiais de nióbio, jazidas de classe mundial de monazita e anatásio, e depósitos importantes de vermiculita, barita, magnetita. A mina de fosfato do Barreiro, no complexo de Araxá, tem sido lavrada há quatro décadas. O minério inicialmente explotado foi uma porção oxidada e mais homogênea, localizada na parte superior do manto de intemperismo. Com o aprofundamento da cava, a lavra aproximou-se da rocha fresca, acarretando diminuição dos teores dos minérios e, consequentemente, queda de rendimento mássico, o que gerou impactos significativamente negativos na produção de concentrados fosfáticos. As operações em Araxá possuem crescente necessidade de beneficiar os minérios da base do manto de intemperismo, de forma a ampliar a vida útil da mina do Barreiro. Tais minérios possuem características fortemente associadas aos seus protolitos, devido à aproximação com a rocha fresca. O estudo de geologia foi iniciado com o reconhecimento dos protolitos. Observou-se uma associação estreita entre rochas bebedouríticas, foscoríticas e carbonatíticas, que foram classificadas em macrogrupos de acordo com as principais associações observadas em campo e em testemunhos de sondagem. O estudo da evolução mineralógica foi feito por macrogrupo de protolitos nos distintos horizontes da base do manto de intemperismo. O minério na rocha alterada possui uma assembleia de minerais primários complexa, e quantidades pouco expressivas de minerais supergênicos. O minério micáceo de base é caracteristicamente livre de carbonatos e apresenta maiores quantidades de minerais supergênicos, como anatásio, goethita, quartzo e filossilicatos interestratificados, comparativamente à rocha alterada. No minério micáceo de topo, diopsídio e flogopita foram completamente eliminados e a assembleia de minerais supergênicos torna-se mais expressiva. O comportamento geometalúrgico dos minérios estudados é fortemente dependente de seus respectivos protolitos e horizontes de intemperismo. Análises estatísticas multivariadas por principais componentes e regressão linear foram utilizadas para elaboração de modelos geometalúrgicos. O comportamento geometalúrgico, uma vez considerado no planejamento de lavra, subsidia a área de engenharia de processos na busca de melhorias ou adequações operacionais e de processo mineral para obtenção de melhores rendimentos mássicos e recuperações metalúrgicas de P2O5.Os modelos geometalúrgicos foram aplicados em modelos de blocos tridimensionais, de forma que as variáveis geometalúrgicas e suas variações tornam-se espacialmente definidas e podem ser utilizadas no planejamento de lavra, para obtenção de resultados que melhor se adequem aos planos de produção de concentrados fosfáticos e fertilizantes. / The plutonic complexes of the Alto Paranaíba Igneous Province contain the largest Brazilian reserves of phosphate, in addition to the world's largest reserves of niobium, world-class deposits of monazite and anatase and important vermiculite, barite and magnetite deposits. The Barreiro phosphate mine, in the Araxá complex, has been exploited during the last four decades. The ore initially mined was an strongly oxidized, relatively homogeneous portion of the top of the weathering profile. With the deepening of the pit, mining approached the fresh rock, leading to decreasing ore grades and decline of mass recovery, which led to significant negative impacts on the production of phosphate concentrate. The operations at Araxá have a growing need to process ores from the base of weathering profile in order to extend the life of mine. This type of ore has characteristics strongly dependent on the fresh-rock protoliths (proto-ores). This geological study started with the recognition of protoliths. There is a close association between bebedourite, phoscorite and carbonatite rocks, which were classified into macrogroups according to the main associations observed in the field and in drill core. The study of the mineralogical evolution was carried out on each protolithmacrogroups at different horizons within the base of the weathering profile. The altered rock has a complex assembly of primary minerals, and no significant quantities of supergene minerals. The lower micaceous ore is characteristically free of carbonates and has greater amounts of supergene minerals such as anatase, goethite, quartz and interstratified phyllosilicates. In the upper micaceous ore, diopside and phlogopite were completely eliminated and the assembly of supergene minerals becomes more expressive. The geometallurgical behavior of the studied ores is heavily dependent on their protoliths and weathering horizons. Multivariate statistical analyses of principal components and linear regression were used to elaborate geometallurgical models. The geometallurgical behavior, once considered in mine planning, subsidizes the process engineering in the quest for improvements or operational and ore-processing adjustments for achieving better mass and P2O5 recoveries. The geometallurgical models were applied in a three dimensional block model, so that the geometallurgical variables and their variations become spatially defined and can be used in mining engineering, for results best suited to phosphate concentrates and fertilizers production plans.
4

Caracterização dos alvos cascavel e tinteiro, Greenstone Belt de Faina, GO : implicações na identificação de novos alvos potenciais para exploração mineral

Campos, Daniela Schievano de 25 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-03-01T13:53:53Z No. of bitstreams: 1 2015_DanielaSchievanodeCampos.pdf: 9648945 bytes, checksum: f810568a67b5bd2f2d33d06e05b71fc4 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-04-07T19:22:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_DanielaSchievanodeCampos.pdf: 9648945 bytes, checksum: f810568a67b5bd2f2d33d06e05b71fc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T19:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_DanielaSchievanodeCampos.pdf: 9648945 bytes, checksum: f810568a67b5bd2f2d33d06e05b71fc4 (MD5) / Esta dissertação de mestrado aborda o estudo da favorabilidade mineral através da caracterização de dois alvos localizados no Greenstone Belt de Faina, conhecidos como Cascavel e Tinteiro, localizados no Terreno Arqueano-Paleoproterozóico de Goiás, através do processamento, interpretação, integração e análise espacial de dados aerogeofísicos de alta resolução, geoquímicos e geológicos. O objetivo do trabalho é analisar o acervo de dados de alta resolução para definir a assinatura metalogenética dos alvos Cascavel e Tinteiro e indicar novos alvos potenciais na região de estudo. Dados geológicos mostram que a mineralização no alvo Cascavel ocorre em dois sistemas de veios de quartzo superpostos, denominados de Mestre-Cascavel e Cuca, encaixados em quartzitos e com espessura média de 50 cm e orientação N45o-60oW/25°SW com a presença de ouro livre em grãos de 2-3 mm até 3 cm. O alvo Tinteiro, derivado de estudos realizados pela empresa Orinoco do Brasil Mineração Ltda., mostra uma mineralização polimetálica de ouro e cobre de alto teor, cobalto, bário, prata, urânio e ferro. Dados anteriores e derivados desse trabalho mostram que esse sistema mineralizante é posterior ao do alvo Cascavel, ocorrem em estruturas rúpteis de direção NE e assemelham-se a um sistema do tipo IOCG. A análise dos dados aerogeofísicos de alta resolução, de sensores remotos, geoquímicos e de sondagem, associados a dados geológicos obtidos em campo, permitiram estabelecer vetores exploratórios que guiaram as análises espaciais para seleção de alvos potenciais para exploração mineral na região. Ou seja, permitiu a identificação de feições magnéticas e estruturas em imagens ETM+/Landsat-7 chaves sob o ponto de vista prospectivo. Da mesma forma, a análise de dados gamaespectrométricos permitiu individualizar assinaturas das rochas hospedeiras e encaixantes, bem como as associadas com alteração hidrotermal potássica, sulfetação e silicificação através do mapeamento da variação sutil de valores de K, eTh e eU. A caracterização dos alvos foi refinada com descrições petrográficas e análises em microssonda eletrônica em diferentes rochas e nas zonas mineralizadas, permitiu a comparação dos principais halos de alteração hidrotermal mapeados com dados aerogeofísicos e trabalhos de campo. Medidas de propriedades físicas de rocha (susceptibilidade magnética e variação dos radioelementos K, eU e eTh) foram realizadas em amostras de rocha de afloramento e de furos de sonda para validar e correlacionar os resultados anteriormente obtidos com a aerogeofísica. Mapas da favorabilidade mineral para a seleção de áreas potenciais para ouro no Cascavel e Cu-Au no Prospecto Tinteiro foram produzidos por meio da aplicação da lógica Fuzzy. As camadas evidenciais utilizadas equivalem a produtos derivados de dados aerogeofísicos, geoquímicos, geológicos e estruturas interpretadas nas áreas de interesse. Este estudo apresenta modelos prospectivos para mineralização de ouro tipo Cascavel e Cu-Au tipo Tinteiro baseado na integração de dados multi-fonte utilizando a lógica fuzzy com o objetivo de definir alvos potenciais. Um total de 23 novos alvos potenciais foram identificados no terreno granito-greenstone Faina, sendo que essa técnica também confirmou com sucesso várias ocorrências já conhecidas. Para o alvo Cascavel se destacam quatro alvos de primeira prioridade e novos focos com favorabilidade média, enquanto que para o prospecto Tinteiro foram mapeados 19 áreas alvos para serem testadas em trabalhos de follow up. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This master dissertation comprises a study about mineral favorability study through the characterization of two targets hosted at the Faina Greenstone Belt. These are known as Cascavel and Tinteiro targets, situated inside the Archean-Paleoproterozoic Terrain in Goiás state. The methodology covers processing, interpretation, integration and spatial analysis of high-resolution geophysical data, geochemistry, structural and geological mapping information. The main goal include the analysis of high-resolution data collection in order to map the Cascavel and Tinteiro targets signature, and use it to predict new targets according to the potential indicated for this study area. The geological data setting show the mineralization at Cascavel target occurring in two overlapping quartz veins systems, called Mestre-Cascavel and Cuca, embedded in quartzite rocks with the average thickness of 50 cm and oriented N45°-60°W/25SW. The mineralization is characterized by free coarse gold in grains of 2 mm to 3 cm. The Tinteiro target came from the prospecting works conducted by Orinoco do Brasil Mineração Ltd., it shows a polymetallic mineralization with gold and copper in high content, cobalt, barium, silver, uranium and iron in secondary grade. Previous information from this study shows that the mineralizing system is posterior to Cascavel target, it occur in brittle structures of NE and resemble a IOCG system. Analysis of the derived products from high-resolution geophysics, remote sensing, geochemical and drill hole data associated with the field geology allowed to establish exploratory vectors. Those vectors have guided spatial analysis for selecting potential targets for mineral exploration follow up in the Greenstone Belt. It allowed the identification of keys features from the magnetic geophysical grid and structures interpreted from the Landsat 7 ETM+ sensor image, and put it under the prospective point of view. Analysis of gamma spectrometric data allowed the individualization of host and country rocks signatures, as well as those associated with potassic hydrothermal alteration, sulphidation and silicification by mapping the subtle variation of K, eU and eTh. The target characterization was refined with petrographic description and electron microprobe analysis for different rocks at mineralized zones. The analyses allowed the mineral chemistry identification and the recognition of major hydrothermal alteration halos, previously mapped with geophysical data at the field work. Measurements of the physical rock properties (magnetic susceptibility and radioelement (K, eU and eTh) variability) were performed on the chip samples and boreholes samples to confirm, validate, correlate and investigate previous results obtained from airborne geophysics. Prospective maps were produced by the selection of potential areas for gold in Cascavel and Cu-Au rich in the Tinteiro Prospect were produced through the application of fuzzy logic. The evidential layers used are equivalent to products derived from geophysical, geochemical, geological and interpreted structures at the interest areas. This study shows prospective models for gold mineralization Cascavel-type and Cu-Au Tinteiro-type, based on the integration of multi-source data using fuzzy logic and generation of spatial models for selection of potential new targets. A total of 23 new potential targets were identified within the Faina granite-greenstone terrain, and this technique also successfully identified several already known occurrences. For Cascavel target presents four targets first-order favorability and new medium-favorability foci, while for the Tinteiro prospect were mapped 19 areas to be tested in follow up studies.

Page generated in 0.0635 seconds