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RuÃnas do sertÃo e dos sertanejos: identidades possÃveis em Faca, de Ronaldo Correia de BritoAlessandra Zelinda Sousa Bessa 00 October 2018 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / In the short stories of Brito (2003), especifically on his work Faca, we find characters from
Inhamuns hinterland, known in inner part of his memories and how they manifest his acts before
family group. Eleven plots that develop in the very cearense land and through them, it is
possible to point out predominance of social segregation among subjects of same collectivity;
the return to past; feminine autonomy, living with patriarchalism; gypsies presence, mysterious
men; women performance among other factors that circumscribe men in such a space. The goal
of this research was to demonstrate how myths from the hinterland and locals are capable of
guiding acts of characters of the book Faca. As bibliographical basis, some of authors
mentioned were: Agamben (2005), Albuquerque Jr. (1999), Bhabha (1998), Deleuze, G.,
Guattari. F. (1977), Dalcastagnà (2005), Eliade (2011), Halbwachs (2006), Haesbaert (2004),
Schollammer (2011), Sodrà (2002), Santini (2009) e Vicentini (2007). The analysis used the
concept of âAgamben Dispositifâ (2005) and notion of âminor languageâ of Deleuze and
Guattari (1977). Various themes were called, so, to the dialogue in order to expand the
approaches such as collective memory (influencer of characters behavior), the imaginary as a
former of Northeast and resignification of old hinterland costums. We tried, therefore, to
contribute to analysis of issues of northeast hinterland in literature as well as to provide
motivational thoughts of other researches on Ronaldo Correia de Brito works. We could confirm
that authorâs literaty production present a polyphony resulting of multiple knowledge on men
and nature. One of those manifestations justifies itself by the reflexes on his work, on his own
life, time and space in which he lived. / Nos contos de Brito (2003), especificamente de sua obra Faca1
, encontram-se personagens
saÃdos do sertÃo de Inhamuns, reconhecidos no interior das suas memÃrias e na maneira que
manifestam seus atos diante do grupo familiar. SÃo onze tramas que se desenvolvem na mesma
terra cearense e atravÃs das quais à possÃvel destacar a predominÃncia da segregaÃÃo social
entre sujeitos da mesma coletividade; o retorno ao passado; a autonomia feminina, convivendo
com o patriarcalismo; presenÃa de ciganos, homens misteriosos; atuaÃÃo de mulheres de
diversas personalidades, dentre outros fatores que vÃo circunscrevendo os mecanismos
envolvendo os homens desse espaÃo. Objetivou-se, com esta pesquisa, demonstrar como os
mitos do sertÃo e dos sertanejos sÃo capazes de guiar os atos das personagens do livro Faca.
Como suporte teÃrico bibliogrÃfico, alguns dos autores utilizados foram: Agamben (2005),
Albuquerque Jr. (1999), Bhabha (1998), Deleuze, G., Guattari. F. (1977), Dalcastagnà (2005),
Eliade (2011), Halbwachs (2006), Haesbaert (2004), Schollammer (2011), Sodrà (2002),
Santini (2009) e Vicentini (2007). A anÃlise utilizou o conceito de âdispositivoâ de Agamben
(2005) e a noÃÃo de âlÃngua menorâ de Deleuze e Guattari (1977). VÃrios temas foram
chamados, entÃo, ao diÃlogo, para incremento da abordagem, a saber: a memÃria coletiva
(influenciadora da conduta das personagens), o imaginÃrio formador do Nordeste e a
ressignificaÃÃo dos antigos costumes sertanejos. Buscou-se, portanto, contribuir tanto para as
anÃlises das problemÃticas sobre o sertÃo nordestino na literatura, bem como proporcionar
instigaÃÃes motivadoras de outras pesquisas sobre as obras de Ronaldo Correia de Brito.
Constatou-se que as produÃÃes literÃrias do autor apresentam uma polifonia resultante dos
mÃltiplos conhecimentos sobre os homens e a natureza. Uma dessas manifestaÃÃes se justifica
pelos reflexos em sua obra da prÃpria vida do autor, do tempo e do espaÃo em que viveu.
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