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Música e ultramontanismo: possíveis significados para as opções composicionais nas missas de Fúrio FranceschiniDuarte, Fernando Lacerda Simões [UNESP] 22 June 2011 (has links) (PDF)
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duarte_fls_me_ia.pdf: 3814312 bytes, checksum: 90d901af88d337474c9add90ab77ad25 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Este trabalho tem como objeto seis missas compostas por Furio Franceschini (1880-1976), compositor, regente e organista que atuou como mestre-de-capela na Sé de São Paulo por aproximadamente sessenta anos contados a partir de 1908. Seu objetivo é investigar possíveis significados às opções de Franceschini na composição das missas. Tais significados serão investigados levando em consideração o posicionamento estético do compositor, o período em que as obras foram escritas, a legislação eclesiástica sobre a música sacra e a prática musical litúrgica do período. Questiona-se também no que o conhecimento adquirido nesta pesquisa pode ajudar na compreensão da música litúrgica do presente. A busca pelos significados se deu com o auxílio dos seguintes conceitos explicadores: a teoria dos sistemas autopoiéticos de Niklas Luhmann e as noções de tradição inventada e mito de origem, ambos oriundos da História. O primeiro capítulo traz uma rápida biografia do compositor, seu posicionamento sobre questões artísticas de seu tempo e sobre técnicas de composição. O capítulo seguinte é dedicado à compreensão dos movimentos de restauração musical – Cecilianismo – e institucional – Ultramontanismo – que aconteceram na Igreja Católica Romana, no século XIX. Passa-se, então, ao passado considerado ideal, em termos de música, a polifonia de Palestrina, para então se chegar, no quarto capítulo, ao estudo do Motu Proprio (1903), que determinava este gênero musical e o canto gregoriano como modelos de música sacra. Por fim, são estudas as principais características das missas para que se possa responder às questões centrais formuladas neste trabalho. / This paper has as goal six masses composed by Furio Franceschini (1880-1976), composer, conductor and organist who acted as chapel master at Sé in São Paulo for approximately sixty years having started in 1908. Its goal is to investigated possible meanings to the options of Franceschini in the composition of masses. Such meanings shall be investigated taking in consideration the esthetic positioning of the composer, the period in which the songs were written, the ecclesiastic legislation on sacred music and liturgical music practice at the time. It is also questioned in what way the knowledge acquired in this research can help understand liturgical music of the present. The search for significance happened with the help of the following explainers: the autopoietic systems theory of Niklas Luhmann and the notions of invented traditions and myth of origin, both coming from History. The first chapter brings a quick biography of the composer, his opinion about artistic matters of his time and about composing techniques. The following chapter is dedicated to the understanding of musical restoration movements – Cecilian Movement – and institutional – Ultramontanism – that took place in the Roman Catholic Church in the 19th century. It then goes on to the past considered ideal, in musical terms, the polyphony of Palestrina, to finally arrive at chapter four, at the study of Motu Proprio(1903), which determined this musical genre and the Gregorian chant as models of sacred music. Finally the main characteristics of the masses are studied to be able to answer the central questions formulated in this paper.
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