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Determinação da evaporação em solo sem vegetação em condições semiáridasAMAZONAS, Irami Buarque do 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A região semiárida nordestina necessita de formas alternativas confiáveis e viáveis
economicamente de se estimar a evaporação, uma vez que apresenta um regime de chuvas
irregular. O método do domo tem sido comparado com outros métodos, apresentando
desempenho satisfatório e, por ser mais barato do que os demais, pode se tornar uma
alternativa viável para medidas rápidas e pontuais de evaporação ou evapotranspração. O
domo ou câmara ventilada consiste em uma cúpula de acrílico colocada sobre o solo, onde se
determina a evaporação ou evapotranspiração a partir de medidas de temperatura e umidade
no seu interior. Tem se destacado por permitir medições rápidas com apenas um único sensor,
o que torna o método evidentemente mais barato que os demais. A modelagem das
transferências de água e calor no sistema solo-planta-atmosfera também é de grande
importância em diversas áreas do conhecimento e vários modelos têm sido desenvolvidos
para descrever esses processos, mas poucos têm sido avaliados nas condições ambientais do
nordeste brasileiro. Neste trabalho o domo foi usado para determinar a evaporação uma
fazenda particular no município de São João, no Agreste pernambucano, ao longo de 7 dias,
entre 05/04/2013 e 12/04/2013, com resultados confrontados com os dados experimentais
obtidos a partir do balanço de energia-razão de Bowen. Também foi realizada uma simulação
com o modelo SiSPAT (Simple Soil Plant Atmosphere Transfer Model) neste mesmo período
e, mesmo sem calibração, o modelo apresentou concordância aceitável com os dados
experimentais observados nos fluxos na interface solo-atmosfera. O SiSPAT é, basicamente,
um modelo vertical unidimensional, forçado por series atmosféricas de temperatura e
umidade, velocidade do vento, radiação solar incidente, chuva e radiação solar de ondas
longas. Neste contexto, este trabalho foi realizado no sentido de compreender e caracterizar as
descargas produzidas por evaporação de águas subterrâneas no semiárido Pernambucano, por
meio de uma metodologia viável. Para realizar este intento, foi aplicada a metodologia do
Domo, primeiramente se avaliando seu funcionamento em condições de laboratório, bem
como os resultados obtidos em comparação com outros mecanismos de medição aplicados no
campo, como o balanço de energia-razão de Bowen. Também foi aplicado o SiSPAT
comparando valores experimentais obtidos para o solo considerados nu com a simulação. Ao
avaliar o desempenho do método, comparando o domo com outras metodologias que têm sido
implementadas no campo, verificou-se a sua viabilidade uma vez que os resultados, em geral,
indicam boa concordância com métodos confiáveis como o da razão de Bowen.
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Fluxos de água e de energia em feijão macassar e mamona no nordeste do Brasilde Albuquerque Soares, Willames 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A mamona e o feijão são culturas de enorme importância econômica e social
para os agricultores da região Nordeste, tendo em vista o óleo obtido das sementes de
mamona ser utilizado para produção de biodiesel e o feijão macassar ser o principal
alimento das populações mais pobres dessa região. Independentemente da cultura, o
conhecimento da quantidade de água retirada do solo pelos vegetais é de grande
interesse, principalmente, para os estudos sobre o uso de água pela cultura
(evapotranspiração), como também sobre a dinâmica da absorção dos nutrientes. No
entanto, existem poucas pesquisas que estudaram as transferências de água e de energia
nessas culturas, principalmente, para a mamona. Sabe-se que os processos biofísicos
envolvidos nas trocas de água e de energia são numerosos e complexos: transferência na
zona não saturada, infiltração, extração pelo sistema radicular da planta, para o seu
crescimento e manutenção, além dos fluxos turbulentos acima e dentro da cobertura
vegetal, o que dificulta sua medição direta em grandes áreas, de forma contínua e num
grande período de tempo. Desse modo, foram concebidos modelos que descrevem essas
trocas de massa e de calor no sistema Solo-Vegetação-Atmosfera, os chamados modelos
SVATs. O SiSPAT (Simple Soil-Plant-Atmosphere Transfer model) é um desses
modelos e o mesmo já foi muito utilizado nas condições ambientais da Europa e da
África, no entanto, nunca foi utilizado nas condições do Nordeste brasileiro. Assim
sendo, este trabalho teve como objetivo estudar e simular os fluxos de água e de
energia, por meio do modelo SiSPAT, numa região de brejo de altitude cultivada com
mamona e feijão macassar. Os dados necessários foram obtidos numa área de 4 ha do
Centro de Ciências Agrárias, da UFPB, localizada no município de Areia, PB. A área
foi instrumentada com uma torre micrometeorológica automática, que permitia a
estimativa dos componentes do balanço de energia, pelo método da razão de Bowen.
Também foram instalados sensores para a determinação de perfis de temperatura e
umidade volumétrica do solo. O modelo foi utilizado em dias representativos das fases
fenológicas das culturas da mamona e do feijão macassar. Da análise de sensibilidade,
verificou-se que as variáveis de saída apresentaram sensibilidades na seguinte ordem:
fluxo de calor latente, evapotranspiração acumulada, fluxo de calor no solo, fluxo de
calor sensível e saldo de radiação. Quanto a validação, observou-se que o SiSPAT
demonstrou excelente desempenho ao simular os componentes do balanço de energia e
a evapotranspiração acumulada nas diferentes fases fenológicas de ambas as culturas,
nas mais variadas condições atmosféricas e de umidade do solo. O SiSPAT também
simulou adequadamente as evoluções da umidade volumétrica e da temperatura do solo,
em períodos com/sem precipitação pluvial
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